quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Oficina de criação artistica OCA - OFICINA DE CRIAÇÃO ARTÍSTICA

A OCA (Oficina de Criação Artística) é um espaço destinado à realização de oficinas de artes plásticas e tem como objetivo maior estimular a criatividade e oferecer oportunidades de apoio e desenvolvimentos de habilidades artísticas para novos talentos emergentes. Pretende ainda fomentar a produção artística de modo geral, atingindo que já atuam no mercado de forma profissional, criando meios para aquisição de novos conhecimentos, servindo desta maneira de referência para amadores e profissionais na comunidade local e regional.





* OFICINAS:

DESENHO DE OBSERVAÇÃO COM MODELO VIVO

Tem como objetivo principal desenvolver no aluno a possibilidade de aprofundamento na estrutura do objeto ou figura humana, através de técnica específica do desenho. Esta oficina finaliza as suas atividades com a criação artística a partir da observação com modelo vivo.


CERÂMICA

Fornece conhecimentos práticos e teóricos sobre esta técnica milenar, a qual é praticada universalmente pelo homem. Durante o curso as pessoas terão conhecimento do processo de extração e preparo do barro, além das técnicas do preparo de peças artísticas e/ou utilitárias, bem como o processo de queima, onde ocorre a transformação da argila em cerâmica.



INTRODUÇÃO À PINTURA

Visa o desenvolvimento das técnicas de pintura acrílica sobre tela , óleo sobre tela, etc..., com noções de composição, harmonia das cores, forma e textura. Esta oficina é dirigida principalmente para iniciantes, e todo o processo ocorre paralelamente ao ensino da história da arte.





MODELAGEM

A oficina de modelagem será desenvolvida com o objetivo de permitir ao aluno desvendar os segredos do barro como matéria primordial, descobrindo o infinito mundo do imaginário popular. Pretende desenvolver a habilidade de modelar com formas simples, natureza morta, até chegar à figura humana

FOTOGRAFIA

Pretende abordar a correta utilização dos equipamentos fotográficos (máquina, objetivas, fotômetro, tripé, flash), apresentando e discutindo os elementos da linguagem fotográfica, tais como: planos, foco, movimento, forma, ângulo, iluminação, equilíbrio, composição e perspectiva, numa continua educação do olhar através da análise crítica das imagens. Pretende ainda, dentre outras coisas, ensinar a revelar o negativo e fazer cópias em papel (preto x branco).


VÍDEO

O objetivo desta oficina é oferecer as ferramentas necessárias para a realização de trabalhos dinâmicos e criativos, procurando desenvolver o olhar e a sensibilidade necessários para a realização de um vídeo. Durante o curso será abordado de forma simples e clara os aspectos que envolvem a produção em vídeo, do roteiro à edição.


ESCULTURA

Oficina que visa o desenvolvimento de conhecimentos práticos e teóricos sobre a técnica da escultura tendo a madeira como matéria prima principal.


ANÁLISE E APRECIAÇÃO DE OBRAS DE ARTES

O curso Análise e Apreciação se propõe a estimular uma nova postura na apreciação da obra de arte, a partir da apresentação de um panorama dos diversos movimentos artísticos, suas influências desde os primórdios até a contemporaneidade.

Ao final de cada semestre a OCA apresenta uma mostra didática dos trabalhos realizados, buscando tornar possível o exercício no seu ciclo completo, ou seja, desde o processo de liberação, sensibilização até a produção propriamente dita, com sua conseqüência exposição e venda das obras.

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CUCA - Centro Universitário de Cultura e Arte - UEFS
pergunta:Leia, com atenção, o texto abaixo: "(...) deu-se por todo o orbe da terra, especialmente na Itália e nas Gálias, um surto de construção de igrejas basilicais. (...) Era como se o mundo, tendo-se sacudido e lançado fora o antigo, se estivesse revestindo com a cândida veste das igrejas. Como tal os fiéis reformaram quase todas as igrejas das sedes episcopais, e o mesmo fizeram aos mosteiros dos vários santos, assim como aos lugares de oração de menos importância, nas vilas". (Fonte: Raoul Glaber in: J. P. Migne, "Patrologiae Cursus Completus", Series Latina, t. CXLII, Paris, 1880.) A partir do texto do cronista medieval Raoul Glaber (985-1050), podemos afirmar, corretamente:
a) O nascimento da arquitetura românica acompanhou o despertar da economia ocidental européia.
b) A construção de igrejas, no período, explica-se pelo fortalecimento da fé, independentemente das condições econômicas.
c) O surto de construções ao qual o texto faz referência teve fim com as invasões de normandos, húngaros e árabes.
d) A arquitetura românica em expansão após as invasões do séc. IX veio substituir a arquitetura de estilo gótico, especialmente na Itália e na Gália.
e) O crescimento da economia européia a partir do século XI só pode ser compreendido se levarmos em consideração o crescimento da população provocado pelas invasões dos séculos anteriores.



resposta:[A]

vestibular Uff-2002
tópico:História da Arte
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pergunta:Ao longo dos anos 1960, um dos setores da cultura brasileira que mais resistência ofereceu ao regime militar foi a MPB (Música Popular Brasileira) que expressava, em seus festivais e nas letras das canções, a insatisfação da sociedade diante da censura e da repressão. A partir da conjuntura aludida, explique o significado da expressão "É proibido proibir" - lema do Tropicalismo, importante movimento musical da época.



resposta:

vestibular Ufv-2002
tópico:História da Arte
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pergunta:Sobre o contexto artístico pós-Primeira Guerra Mundial, no Brasil, é CORRETO afirmar que:
a) a pintora Anita Malfatti, com o cubismo de seus quadros, e Villa Lobos, com sua ópera "O Guarani", de estilo barroco-rococó, provocaram espanto e admiração na Semana de Arte Moderna.
b) a Semana de Arte Moderna renegava totalmente os modelos e os padrões europeus de expressão, apesar da Europa permanecer como referência mundial em termos de estilo e gosto.
c) o que marcou as artes deste período foi sua coerência tipicamente romântica, um estilo característico da época, presente nas artes plásticas e na música.
d) Oswald de Andrade propunha algo curioso como o "movimento de antropofagia" para deglutição e incorporação das influências estrangeiras como forma de reconhecimento externo do valor de nossa arte.
e) alguns modernistas tomaram lendas e mitos de várias regiões do Brasil para a construção de um indigenismo depurado das idealizações românticas, como fez Mário de Andrade em seu Macunaíma, "um herói sem nenhum caráter".



resposta:[E]

vestibular Enem-2002
tópico:História da Arte
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pergunta:A leitura do poema "Descrição da guerra" em Guernica traz à lembrança o famoso quadro de Picasso. Entra pela janela o anjo camponês; com a terceira luz na mão; minucioso, habituado aos interiores de cereal, aos utensílios que dormem na fuligem; os seus olhos rurais não compreendem bem os símbolos desta colheita: hélices, motores furiosos; e estende mais o braço; planta no ar, como uma árvore a chama do candeeiro. (...) (Carlos de Oliveira in ANDRADE, Eugénio. "Antologia Pessoal da Poesia Portuguesa". Porto: Campo das Letras, 1999.) Uma análise cuidadosa do quadro permite que se identifiquem as cenas referidas nos trechos do poema.

Podem ser relacionadas ao texto lido as partes:
a) a1, a2, a3
b) f1, e1, d1
c) e1, d1, c1
d) c1, c2, c3
e) e1, e2, e3



resposta:[C]

vestibular Ufpe-2003
tópico:História da Arte
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pergunta:A história da arte brasileira no século XX mostra que uma boa parte dos artistas expressaram em suas obras as contradições da sociedade. Indique a alternativa que corresponde a essa afirmação.
a) Machado de Assis - "Filosofia de um Par de Botas" José de Alencar - "O Guarani"
b) Ariano Suassuna - "O Auto da Compadecida" Graciliano Ramos - "Vidas Secas"
c) Chico Buarque - "A Rita" Vila Lobos - "O Guarani"
d) Gregório de Matos- "Boca do Inferno" Victor Meireles - "Moema"
e) Fernando Sabino - "De Cabeça para Baixo" Benedito Calixto - "O Poema de Anchieta"



resposta:[B]

vestibular Ufpe-2003
tópico:História da Arte
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pergunta:O movimento artístico - na música, no cinema, na literatura, no teatro, na pintura - que surge no Brasil em finais da década de 1950 e início de 1960, está associado à euforia desenvolvimentista do governo Kubitschek. São criadas novas condições econômicas que terão reflexos na criação cultural. Nesse sentido, é correto afirmar o que segue. ( ) No meio dessa atividade artístico-cultural do período, deve-se destacar a atuação dos estudantes universitários, através do Centro Popular de Cultura (CPC) da UNE, com influências na música popular, na literatura, no teatro e no cinema. ( ) A atividade musical nesse momento terá como maior representante Roberto Carlos e suas canções românticas, seguida, na literatura, por Paulo Coelho e, no teatro, por Hermilo Borba Filho. ( ) Esse foi um período das vanguardas artísticas: na poesia concreta, o neoconcretismo; na música, a bossa nova; no cinema, o cinema novo; no teatro, peças como as de Oduvaldo Viana e Nelson Rodrigues. ( ) Muitos artistas nesse período adotaram a perspectiva do movimento armorial que, fundado por Ariano Suassuna, ajudará a fortalecer a relação entre cultura erudita e cultura popular. ( ) Na literatura, dois escritores se tornarão as maiores expressões do período: Manoel Bandeira, que apesar de pernambucano, viveu a maior parte da vida no Rio de Janeiro e Jorge Amado, escritor de fortes cores regionalistas.



resposta:V-F-V-F-F

vestibular Puc-rio-2003
tópico:História da Arte
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pergunta:Analise as afirmativas abaixo, referentes à arte e à cultura no Brasil, entre os séculos XVIII e XX: I) Ainda que em suas diversas manifestações possam ser percebidos elementos evidenciadores de sua matriz européia, o Barroco assumiu no Brasil colonial feições que lhe conferiram uma identidade própria. II) A Missão Artística Francesa, aqui chegada em 1816, foi a grande responsável pela introdução do neoclacissismo no Brasil, estilo que influenciou, por exemplo, a produção arquitetônica principalmente na Corte do Rio de Janeiro. III) O Estado imperial brasileiro, sobretudo durante o 2.o Reinado, não promoveu a formulação de uma política cultural, o que o diferenciou do Estado republicano que se caracterizou por diversos incentivos às manifestações artístico-culturais de expressão nacionalista. IV) O movimento modernista rompeu, tanto no âmbito das artes plásticas quanto no da literatura, com as abordagens temáticas e a estética características da maior parte da produção cultural das décadas anteriores. Indique a opção que apresenta a(s) afirmativa(s) correta(s).
a) I.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e IV.
e) Todas.



resposta:[D]

vestibular Ufmg-2004
tópico:História da Arte
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pergunta:O Cinema Novo e o movimento de renovação teatral liderado pelo Teatro de Arena e pelo Grupo Oficina foram expressões artísticas, com objetivos e características comuns, afinadas com o contexto brasileiro das décadas de 50 e 60 do século passado. Entre as características desses movimentos culturais, NÃO se inclui a
a) vinculação a grandes estúdios cinematográficos e a companhias teatrais já estabelecidas.
b) concepção da obra de arte como meio de conscientização política, influenciada por tendências de esquerda.
c) crítica à realidade brasileira, aos seus problemas e contradições, com forte conteúdo social.
d) realização de produções de custos reduzidos, caracterizadas pelo uso de novas linguagens e inovações cênicas.



resposta:[A]

vestibular Ufpe-2004
tópico:História da Arte
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pergunta:Os movimentos culturais do final do sécuio XIX e das primeiras décadas do século XX dialogavam com as mudanças que ocorriam na sociedade ocidental, com a afirmação do modo de produção capitalista e com as novas formas de pensar e de sentir o mundo. Com o modernismo e as vanguardas artísticas, houve mudanças importantes, pois: ( ) Matisse, Van Gogh e Picasso expressaram com seus quadros mudanças nas concepções estéticas da pintura. ( ) o dadaísmo procurou radicalizar nas suas propostas, criticando os valores estabelecidos, com destaque para a obra de artistas como Marcel Duchamp. ( ) o surrealismo trouxe a exploração do inconsciente, presente na pintura do espanhol Salvador Dali e na obra literária do francês André Breton. ( ) com obras que causaram impacto, houve um rompimento frente aos modelos clássicos que adotavam regras e limites para o artista. ( ) concepções literárias e musicais renovadoras, estiveram presentes nas obras de Marcel Proust, James Joyce, Debussy, Paul Éluard, Stravinsky e tantos outros.



resposta:V V V V V

vestibular Ufscar-2004
tópico:História da Arte
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pergunta:Marat foi um importante personagem na Revolução Francesa (1789). Seu assassinato teve várias representações. Uma delas foi o quadro de David "A Morte de Marat", um símbolo do movimento revolucionário e de grande importância para a história da arte.

Em relação a essa obra, é correto afirmar que:
a) David ressaltou características da história pessoal de Marat, ou seja, um revolucionário de origem humilde e camponesa.
b) Marat foi retratado como um símbolo dos radicais girondinos, responsáveis pela expulsão dos montanheses da Convenção e execução de seus líderes.
c) David inaugurou a pintura histórica, mítica e heróica, apresentando a eternidade do personagem.
d) David retratou Marat de uma forma não épica, diferenciando sua obra do idealismo da arte acadêmica aristocrática.
e) David transformou Marat em personagem das tragédias gregas e sua morte em um ato romântico da revolução.



resposta:[D]

vestibular Ufsm-2004
tópico:História da Arte
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pergunta:

OLIVEIRA, Clenir. "Arte literária - Portugal e Brasil". São Paulo: Moderna, 1999. p. 10. Na ilustração, há três formas de representar a figura feminina através do tema "Maria e o Menino Jesus". Essas representações se vinculam a diferentes momentos históricos. Observe as gravuras e analise as afirmativas a seguir, assinalando verdadeira (V) ou falsa (F). ( ) "Madona e criança" se vincula ao ideal feminino estabelecido pela sociedade burguesa. ( ) "Madona da pêra" corresponde ao momento histórico de afirmação do projeto católico de descaracterização da figura feminina. ( ) "A virgem castigando o menino" é expressão de uma sociedade onde a mulher se insere na vida pública e deixa de ser idealizada. ( ) "Madona da pêra" é produto cultural marcado pelo naturalismo inspirado no ideário greco-romano. ( ) "A virgem castigando o menino" expressa o ideal da mulher dócil, adequada à estrutura familiar patriarcal. A seqüência correta é
a) F - F - V - V - F.
b) V - F - V - V - V.
c) F - V - F - F - F.
d) V - V - V - F - F.
e) V - F - F - V - V.



resposta:[A]

vestibular Ufsm-2004
tópico:História da Arte
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pergunta:

PROENÇA, Graça. "História da Arte". São Paulo: Ática, 2001. p. 261. A gravura apresenta uma escultura feita com galhos de árvores das queimadas de Mato Grosso. Tendo em vista os processos de expressão artística e as formas de ocupação da Amazônia, pode-se afirmar que o artista, nessa obra,
a) reverenciou a pujança da natureza brasileira através do uso de materiais tradicionais no campo das artes plásticas.
b) recriou elementos da natureza transformando-os em símbolo de preocupação coletiva em relação à mudança ambiental.
c) utilizou materiais originários do mundo industrial para criticar as formas agressivas de exploração econômica das florestas.
d) elegeu a destruição ambiental como cenário ideal para o habitat do homem e para a expansão da sua inventividade.
e) moldou a floresta imaginária das sociedades capitalistas através dos materiais-símbolos da civilização urbano-industrial.

Questões História da Arte

pergunta:Leia, com atenção, o texto abaixo: "(...) deu-se por todo o orbe da terra, especialmente na Itália e nas Gálias, um surto de construção de igrejas basilicais. (...) Era como se o mundo, tendo-se sacudido e lançado fora o antigo, se estivesse revestindo com a cândida veste das igrejas. Como tal os fiéis reformaram quase todas as igrejas das sedes episcopais, e o mesmo fizeram aos mosteiros dos vários santos, assim como aos lugares de oração de menos importância, nas vilas". (Fonte: Raoul Glaber in: J. P. Migne, "Patrologiae Cursus Completus", Series Latina, t. CXLII, Paris, 1880.) A partir do texto do cronista medieval Raoul Glaber (985-1050), podemos afirmar, corretamente:
a) O nascimento da arquitetura românica acompanhou o despertar da economia ocidental européia.
b) A construção de igrejas, no período, explica-se pelo fortalecimento da fé, independentemente das condições econômicas.
c) O surto de construções ao qual o texto faz referência teve fim com as invasões de normandos, húngaros e árabes.
d) A arquitetura românica em expansão após as invasões do séc. IX veio substituir a arquitetura de estilo gótico, especialmente na Itália e na Gália.
e) O crescimento da economia européia a partir do século XI só pode ser compreendido se levarmos em consideração o crescimento da população provocado pelas invasões dos séculos anteriores.



resposta:[A]

vestibular Uff-2002
tópico:História da Arte
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pergunta:Ao longo dos anos 1960, um dos setores da cultura brasileira que mais resistência ofereceu ao regime militar foi a MPB (Música Popular Brasileira) que expressava, em seus festivais e nas letras das canções, a insatisfação da sociedade diante da censura e da repressão. A partir da conjuntura aludida, explique o significado da expressão "É proibido proibir" - lema do Tropicalismo, importante movimento musical da época.



resposta:

vestibular Ufv-2002
tópico:História da Arte
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pergunta:Sobre o contexto artístico pós-Primeira Guerra Mundial, no Brasil, é CORRETO afirmar que:
a) a pintora Anita Malfatti, com o cubismo de seus quadros, e Villa Lobos, com sua ópera "O Guarani", de estilo barroco-rococó, provocaram espanto e admiração na Semana de Arte Moderna.
b) a Semana de Arte Moderna renegava totalmente os modelos e os padrões europeus de expressão, apesar da Europa permanecer como referência mundial em termos de estilo e gosto.
c) o que marcou as artes deste período foi sua coerência tipicamente romântica, um estilo característico da época, presente nas artes plásticas e na música.
d) Oswald de Andrade propunha algo curioso como o "movimento de antropofagia" para deglutição e incorporação das influências estrangeiras como forma de reconhecimento externo do valor de nossa arte.
e) alguns modernistas tomaram lendas e mitos de várias regiões do Brasil para a construção de um indigenismo depurado das idealizações românticas, como fez Mário de Andrade em seu Macunaíma, "um herói sem nenhum caráter".



resposta:[E]

vestibular Enem-2002
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pergunta:A leitura do poema "Descrição da guerra" em Guernica traz à lembrança o famoso quadro de Picasso. Entra pela janela o anjo camponês; com a terceira luz na mão; minucioso, habituado aos interiores de cereal, aos utensílios que dormem na fuligem; os seus olhos rurais não compreendem bem os símbolos desta colheita: hélices, motores furiosos; e estende mais o braço; planta no ar, como uma árvore a chama do candeeiro. (...) (Carlos de Oliveira in ANDRADE, Eugénio. "Antologia Pessoal da Poesia Portuguesa". Porto: Campo das Letras, 1999.) Uma análise cuidadosa do quadro permite que se identifiquem as cenas referidas nos trechos do poema.

Podem ser relacionadas ao texto lido as partes:
a) a1, a2, a3
b) f1, e1, d1
c) e1, d1, c1
d) c1, c2, c3
e) e1, e2, e3



resposta:[C]

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pergunta:A história da arte brasileira no século XX mostra que uma boa parte dos artistas expressaram em suas obras as contradições da sociedade. Indique a alternativa que corresponde a essa afirmação.
a) Machado de Assis - "Filosofia de um Par de Botas" José de Alencar - "O Guarani"
b) Ariano Suassuna - "O Auto da Compadecida" Graciliano Ramos - "Vidas Secas"
c) Chico Buarque - "A Rita" Vila Lobos - "O Guarani"
d) Gregório de Matos- "Boca do Inferno" Victor Meireles - "Moema"
e) Fernando Sabino - "De Cabeça para Baixo" Benedito Calixto - "O Poema de Anchieta"



resposta:[B]

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pergunta:O movimento artístico - na música, no cinema, na literatura, no teatro, na pintura - que surge no Brasil em finais da década de 1950 e início de 1960, está associado à euforia desenvolvimentista do governo Kubitschek. São criadas novas condições econômicas que terão reflexos na criação cultural. Nesse sentido, é correto afirmar o que segue. ( ) No meio dessa atividade artístico-cultural do período, deve-se destacar a atuação dos estudantes universitários, através do Centro Popular de Cultura (CPC) da UNE, com influências na música popular, na literatura, no teatro e no cinema. ( ) A atividade musical nesse momento terá como maior representante Roberto Carlos e suas canções românticas, seguida, na literatura, por Paulo Coelho e, no teatro, por Hermilo Borba Filho. ( ) Esse foi um período das vanguardas artísticas: na poesia concreta, o neoconcretismo; na música, a bossa nova; no cinema, o cinema novo; no teatro, peças como as de Oduvaldo Viana e Nelson Rodrigues. ( ) Muitos artistas nesse período adotaram a perspectiva do movimento armorial que, fundado por Ariano Suassuna, ajudará a fortalecer a relação entre cultura erudita e cultura popular. ( ) Na literatura, dois escritores se tornarão as maiores expressões do período: Manoel Bandeira, que apesar de pernambucano, viveu a maior parte da vida no Rio de Janeiro e Jorge Amado, escritor de fortes cores regionalistas.



resposta:V-F-V-F-F

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pergunta:Analise as afirmativas abaixo, referentes à arte e à cultura no Brasil, entre os séculos XVIII e XX: I) Ainda que em suas diversas manifestações possam ser percebidos elementos evidenciadores de sua matriz européia, o Barroco assumiu no Brasil colonial feições que lhe conferiram uma identidade própria. II) A Missão Artística Francesa, aqui chegada em 1816, foi a grande responsável pela introdução do neoclacissismo no Brasil, estilo que influenciou, por exemplo, a produção arquitetônica principalmente na Corte do Rio de Janeiro. III) O Estado imperial brasileiro, sobretudo durante o 2.o Reinado, não promoveu a formulação de uma política cultural, o que o diferenciou do Estado republicano que se caracterizou por diversos incentivos às manifestações artístico-culturais de expressão nacionalista. IV) O movimento modernista rompeu, tanto no âmbito das artes plásticas quanto no da literatura, com as abordagens temáticas e a estética características da maior parte da produção cultural das décadas anteriores. Indique a opção que apresenta a(s) afirmativa(s) correta(s).
a) I.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e IV.
e) Todas.



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pergunta:O Cinema Novo e o movimento de renovação teatral liderado pelo Teatro de Arena e pelo Grupo Oficina foram expressões artísticas, com objetivos e características comuns, afinadas com o contexto brasileiro das décadas de 50 e 60 do século passado. Entre as características desses movimentos culturais, NÃO se inclui a
a) vinculação a grandes estúdios cinematográficos e a companhias teatrais já estabelecidas.
b) concepção da obra de arte como meio de conscientização política, influenciada por tendências de esquerda.
c) crítica à realidade brasileira, aos seus problemas e contradições, com forte conteúdo social.
d) realização de produções de custos reduzidos, caracterizadas pelo uso de novas linguagens e inovações cênicas.



resposta:[A]

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pergunta:Os movimentos culturais do final do sécuio XIX e das primeiras décadas do século XX dialogavam com as mudanças que ocorriam na sociedade ocidental, com a afirmação do modo de produção capitalista e com as novas formas de pensar e de sentir o mundo. Com o modernismo e as vanguardas artísticas, houve mudanças importantes, pois: ( ) Matisse, Van Gogh e Picasso expressaram com seus quadros mudanças nas concepções estéticas da pintura. ( ) o dadaísmo procurou radicalizar nas suas propostas, criticando os valores estabelecidos, com destaque para a obra de artistas como Marcel Duchamp. ( ) o surrealismo trouxe a exploração do inconsciente, presente na pintura do espanhol Salvador Dali e na obra literária do francês André Breton. ( ) com obras que causaram impacto, houve um rompimento frente aos modelos clássicos que adotavam regras e limites para o artista. ( ) concepções literárias e musicais renovadoras, estiveram presentes nas obras de Marcel Proust, James Joyce, Debussy, Paul Éluard, Stravinsky e tantos outros.



resposta:V V V V V

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pergunta:Marat foi um importante personagem na Revolução Francesa (1789). Seu assassinato teve várias representações. Uma delas foi o quadro de David "A Morte de Marat", um símbolo do movimento revolucionário e de grande importância para a história da arte.

Em relação a essa obra, é correto afirmar que:
a) David ressaltou características da história pessoal de Marat, ou seja, um revolucionário de origem humilde e camponesa.
b) Marat foi retratado como um símbolo dos radicais girondinos, responsáveis pela expulsão dos montanheses da Convenção e execução de seus líderes.
c) David inaugurou a pintura histórica, mítica e heróica, apresentando a eternidade do personagem.
d) David retratou Marat de uma forma não épica, diferenciando sua obra do idealismo da arte acadêmica aristocrática.
e) David transformou Marat em personagem das tragédias gregas e sua morte em um ato romântico da revolução.



resposta:[D]

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OLIVEIRA, Clenir. "Arte literária - Portugal e Brasil". São Paulo: Moderna, 1999. p. 10. Na ilustração, há três formas de representar a figura feminina através do tema "Maria e o Menino Jesus". Essas representações se vinculam a diferentes momentos históricos. Observe as gravuras e analise as afirmativas a seguir, assinalando verdadeira (V) ou falsa (F). ( ) "Madona e criança" se vincula ao ideal feminino estabelecido pela sociedade burguesa. ( ) "Madona da pêra" corresponde ao momento histórico de afirmação do projeto católico de descaracterização da figura feminina. ( ) "A virgem castigando o menino" é expressão de uma sociedade onde a mulher se insere na vida pública e deixa de ser idealizada. ( ) "Madona da pêra" é produto cultural marcado pelo naturalismo inspirado no ideário greco-romano. ( ) "A virgem castigando o menino" expressa o ideal da mulher dócil, adequada à estrutura familiar patriarcal. A seqüência correta é
a) F - F - V - V - F.
b) V - F - V - V - V.
c) F - V - F - F - F.
d) V - V - V - F - F.
e) V - F - F - V - V.



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PROENÇA, Graça. "História da Arte". São Paulo: Ática, 2001. p. 261. A gravura apresenta uma escultura feita com galhos de árvores das queimadas de Mato Grosso. Tendo em vista os processos de expressão artística e as formas de ocupação da Amazônia, pode-se afirmar que o artista, nessa obra,
a) reverenciou a pujança da natureza brasileira através do uso de materiais tradicionais no campo das artes plásticas.
b) recriou elementos da natureza transformando-os em símbolo de preocupação coletiva em relação à mudança ambiental.
c) utilizou materiais originários do mundo industrial para criticar as formas agressivas de exploração econômica das florestas.
d) elegeu a destruição ambiental como cenário ideal para o habitat do homem e para a expansão da sua inventividade.
e) moldou a floresta imaginária das sociedades capitalistas através dos materiais-símbolos da civilização urbano-industrial.
www.historiadaarte.com.br

QUESTÕES




1 - (ENEM, 2009)

Figura 1

Disponível em: . Acesso em: 24 abr. 2009.



Figura 2



Disponível em: . Acesso em: 30 abr. 2009.



Comparando as figuras, que apresentam mobiliários de épocas diferentes, ou seja, a figura 1 corresponde a um projeto elaborado por Fernando e Humberto Campana e a figura 2, a um mobiliário do reinado de D. João VI, pode-se afirmar que:



(A) os materiais e as ferramentas usados na confecção do mobiliário de Fernando e Humberto Campana, assim como os materiais e as ferramentas utilizados na confecção do mobiliário do reinado de D. João VI, determinaram a estética das cadeiras.

(B) as formas predominantes no mobiliário de Fernando e Humberto Campana são complexas, enquanto que as formas do mobiliário do reinado de D. João VI são simples, geométricas e elásticas.

(C) o artesanato é o atual processo de criação de mobiliários empregado por Fernando e Humberto Campana, enquanto que o mobiliário do reinado de D. João VI foi industrial.

(D) ao longo do tempo, desde o reinado de D. João VI, o mobiliário foi se adaptando consoante as necessidades humanas, a capacidade técnica e a sensibilidade estética de uma sociedade.

(E) o mobiliário de Fernando e Humberto Campana, ao contrário daquele do reinado de D. João VI, considera primordialmente o conforto que a cadeira pode proporcionar, ou seja, a função em detrimento da forma.





2 - (FGV, 2008, Fase 1) Observe, com atenção, a reprodução da obra abaixo. Trata-se de “Bicho”, da artista mineira Lygia Clark. Ela reflete um momento importante na história da arte brasileira, que é a defesa da participação do observador na obra de arte; ao mesmo tempo, contém em sua forma elementos que dialogam com a tradição da arte, em particular, da arte concreta. A obra foi realizada em alumínio, visando a permitir sua reprodução em escala industrial.

Considerando os elementos presentes na obra e as informações ora trazidas, responda, em um texto dissertativo, de não mais do que 15 linhas:

a. Quais movimentos culturais e sociais fizeram parte desse período?

b. Que elementos da obra evidenciam o diálogo mencionado nesta Questão?

c. Como a participação do observador pode ocorrer nessa obra?

d. Em que medida o uso do material reflete o contexto brasileiro no fim dos anos 50 e início dos 60?







“Bicho” (1960) de Lygia Clark - coleção Gilberto Chateaubriand

Pontual, Roberto. Entre Dois Séculos; arte brasileira do séc. XX na coleção Gilberto Chateaubriand. Rio de Janeiro: Editora JB, 1987




3 - (ENADE, 2008) O filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900), talvez o pensador moderno mais incômodo e provocativo, influenciou várias gerações e movimentos artísticos. O Expressionismo, que teve forte influência desse filósofo, contribuiu para o pensamento contrário ao racionalismo moderno e ao trabalho mecânico, através do embate entre a razão e a fantasia.

As obras desse movimento deixam de priorizar o padrão de beleza tradicional para enfocar a instabilidade da vida, marcada por angústia, dor, inadequação do artista diante da realidade.

Das obras a seguir, a que reflete esse enfoque artístico é:



(A) (B) (C)

Homem idoso na poltrona

Rembrandt van Rijn - Louvre, Paris

Disponível em: http://www.allposters.com/
gallery.asp?startat=/
getposter.aspolAPNum=1350898
Figura e borboleta

Milton Dacosta

Disponível em:
http://www.unesp.br
/ouvidoria/publicacoes/ed_0805.php
O grito

Edvard Munch - Museu Munch, Oslo

Disponível em:
http://members.cox.net/
claregerber2/The%20Scream2.jpg

(D) (E)

Menino mordido por um lagarto

Michelangelo Merisi (Caravaggio) - National

Gallery, Londres

Disponível em:
http://vr.theatre.ntu.edu.tw/
artsfileartists/images/Caravaggio/
Caravaggio024/File1.jpg
Abaporu - Tarsila do Amaral

Disponível em: http://tarsiladoamaral.com.br/






4 - (ENEM, 2008)


Na obra Entrudo, de Jean-Baptiste Debret (1768-1848), apresentada acima:



A) registram-se cenas da vida íntima dos senhores de engenho e suas relações com os escravos.

B) identifica-se a presença de traços marcantes do movimento artístico denominado Cubismo.

C) identificam-se, nas fisionomias, sentimentos de angústia e inquietações que revelam as relações conflituosas entre senhores e escravos.

D) observa-se a composição harmoniosa e destacam-se as imagens que representam figuras humanas.

E) constata-se que o artista utilizava a técnica do óleo sobre tela, com pinceladas breves e manchas, sem delinear as figuras ou as fisionomias.





5 - (ENEM, 2009)

TEXTO A



Oiticica, Hélio. Metaesquema I, 1958. Guache s/ cartão. 52 cm x 64 cm. Museu de Arte Contemporânea – MAC/USP. Disponível em: http://www.mac.usp.br. Acesso em: 01 maio 2009.



TEXTO B

Metaesquema I

Alguns artistas remobilizam as linguagens geométricas no sentido de permitir que o apreciador participe da obra de forma efetiva. Nesta obra, como o próprio nome define: meta – dimensão virtual de movimento, tempo e espaço; esquema – estruturas, os Metaesquemas são estruturas que parecem movimentar-se no espaço. Esse trabalho mostra o deslocamento de figuras geométricas simples dentro de um campo limitado: a superfície do papel. A isso podemos somar a observação da precisão na divisão e no espaçamento entre as figuras, mostrando que, além de transgressor e muito radical, Oiticica também era um artista extremamente rigoroso com a técnica.

Disponível em: http://www.mac.usp.br. Acesso em 02 maio 2009 (adaptado).



Alguns artistas remobilizam as linguagens geométricas no sentido de permitir que o apreciador participe da obra de forma mais efetiva. Levando-se em consideração o texto e a obra Metaesquema I, reproduzidos acima, verifica-se que

(a) a obra confirma a visão do texto quanto à idéia de estruturas que parecem se movimentar, no campo limitado do papel, procurando envolver de maneira mais efetiva o olhar do observador.

(b) a falta de exatidão no espaçamento entre as figuras (retângulos) mostra a falta de rigor da técnica empregada dando à obra um estilo apenas decorativo.

(c) Metaesquema I é uma obra criada pelo artista para alegrar o dia-a-dia, ou seja, de caráter utilitário.

(d) a obra representa a realidade visível, ou seja, espelha o mundo de forma concreta.

(e) a visão de representação das figuras geométricas e rígidas, propondo uma arte figurativa.





6 - (ENEM, 2009) Em Touro Indomável, que a cinemateca lança nesta semana nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, a dor maior e a violência verdadeira vem dos deomnios de La Motta – que fizeram dele tanto um astro de ringue como um homem fadado à destruição. Dirigida como um sendo vestiginoso do destino de seu personagem, essa obra-prima de Martin Scorcese é daqueles filmes que falam à perfeição de seu tema (o boxe) para então transcendê-lo e tratar do que importa: aquilo que faz dos seres humanos apenas isso mesmo, humanos e tremendamente imperfeitos.



Revista Veja, 18 fev 2009 (adaptado).

Ao escolher este gênero textual, o produtor do texto objetivou

(a) construir uma apreciação irônica do filme.

(b) evidenciar argumentos contrários ao filme de Scorcese.

(c) elaborar uma narrativa com descrição de tipos literários.

(d) apresentar ao leitor um painel da obra e se posicionar criticamente.

(e) afirmar que o filme transcende o seu objetivo inicial e por isso, perde sua qualidade.





7 - (ENEM, 2009) Observe a obra “Objeto Cinético”, de Abraham Palatnik, 1966.





Disponível em: http:/www.cronopios.com.br. Acesso em: 29 abr. 2009.



A arte cinética desenvolveu-se a partir de um interesse do artista plástico pela criação de objetos que se moviam por meio de motores ou outros recursos mecânicos. A obra “Objeto Cinético”, do artista plástico brasileiro Abraham Palatnik, pioneiro da arte cinética,



(a) é uma arte do espaço e da luz.

(b) muda com o tempo, pois produz movimento.

(c) capta e dissemina a luz em suas ondulações.

(d) é assim denominada, pois explora efeitos retinianos.

(e) explora o quanto a luz pode ser usada para criar movimento.



91 – ENEM 2009



Os melhores críticos da cultura brasileira trataram-na sempre no plural, isto é, enfatizando a coexistência no Brasil de diversas culturas. Arthur Ramos distingue as culturas não européias (indígenas e negras) das européias ( portuguesa, italiana, alemã, etc.) e Darcy Ribeiro fala de diversos Brasis: crioulo, caboclo, sertanejo, caipira e de Brasis sulinos, a cada um deles correspondendo uma cultura específica.

MORAIS, F. O Brasil na visão do artista: o país e sua cultura.

São Paulo: Sudameris, 2003



Considerando a hipótese de Darcy Ribeiro de que há vários Brasis, a opção em que a obra mostrada representa a arte brasileira de origem negro-africana é:





A

Rubem Valentim. Disponível: em http://www.ocaixote.com.br

Acesso em: 9 jul 2009

B

Athos Bulcão. Disponível: em http://www.irbr.mre.gov.br

Acesso em: 09 jul 2009

C

Rubens Gerchman. Disponível: em http://www.itaucultural.org.br

Acesso em: 06 jul 2009

D

Victor Vassarely. Disponível: em http://www.masterworkfineart.com

Acesso em: 05 jul 2009

E

Gougon. Disponível: em http://www.ocaixote.com.br

Acesso em: 05 set 2009






94 – ENEM 2009



A música pode ser definida como a combinação de sons ao longo do tempo. Cada produto final oriundo da infinidade de combinações possíveis será diferente dependendo das escolhas das notas, de suas durações, dos instrumentos utilizados do estilo de música, da nacionalidade do compositor e do período em que as obras foram compostas.












Figura 1: http://images.quebarato.com.br/photos/blg/2/D/15A12D_2.jpg

Figura 2: http://ourinhos.prefeituramunicipal.net/dados/fotos/2009/07/07/normal.jpg

Figura 3: http://www.edmontocultura/capital.com/gallery/edjazzfestival/JazzQuartet.jpg

Figura 4: http://www.filmica.com/jac/intaescudos/archivos/Led-Zeppelin.jpg



Das figuras que representam os grupos musicais em ação, pode-se concluir que o(s) grupo(s) mostrado(s) na(s) figura(s)



A
1 executa um gênero característico de música brasileira, conhecido como chorinho.

B
2 executa um gênero característico de música clássica, cujo compositor mais conhecido é Tom Jobim.

C
3 executa um gênero característico de música européia, que tem como representantes Beethoven e Mozart.

D
4 executa um tipo de música caracterizada por instrumentos acústicos, cuja intensidade e nível de ruído permanecem na faixa dos 30 aos 40 decibéis.

E
1 a 4 apresentam um produto final bastante semelhante, uma vez que as possibilidades de combinações sonoras ao longo do tempo são limitadas.








95 – ENEM 2009



No programa do Balé Parade, apresentado em 18 de maio de 1917, foi empregada publicamente, pela primeira vez, a palavra sur-reallisme. Pablo Picasso desenhou o cenário e a indumentária, cujo efeito foi tão surpreendente que se sobrepôs à coreografia. A música de Erik Satie era uma mistura de jazz. Música popular e sons reais tais como tiros de pistola, combinados com as imagens do balé de Charlie Chaplin, caubóis e vilões, mágica chinesa e Ragtime. Os tempos não propícios para receber a nova mensagem cênica demasiado provocativa devido ao repicar da máquina de escrever, aos zumbidos de sirene e dínamo e aos rumores de aeroplano previstos por Cocteau para a partitura de Satie. Já a ação coreográfica confirmava a tendência marcadamente teatral da gestualidade cênica, dada pela justaposição, colagem de ações isoladas seguindo um estímulo musical.

SILVA, S.M. O surrealismo e a dança. GUINSBURG, J; LEINER (Org.). O Surrealismo.

São Paulo: Perspectiva, 2008 (adaptado)



As manifestações corporais na história das artes da cena muitas vezes demonstram as situações cotidianas de um determinado grupo social, como se pode observar na descrição acima do balé Parade, o qual reflete



A
a falta de diversidade cultural na sua proposta estética.

B
a alienação dos artistas em relação às tensões da Segunda Guerra Mundial.

C
uma disputa cênica entre as artes visuais, o figurino e música.

D
as inovações tecnológicas nas partes cênicas, musicais, coreógrafas e de figurino.

E
uma narrativa com encadeamentos claramente lógicos e lineares




112 – ENEM 2009







ECKHOUT, A. “Índio Tapuia” (1610-1666). Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br.

Acesso em: 09 jul 2009.



A feição deles é serem pardos, maneira d’avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa cobrir, nem mostrar suas vergonhas. E estão acerca disso com tanta inocência como têm em mostrar o rosto.



CAMINHA, P.V. A Carta. Disponível em: http://wwwdominiopublico.org.br

Acesso em: 12 ago 2009



Ao se estabelecer uma relação entre a obra de Eckhout e o trecho do texto de Caminha, conclui-se que



A
ambos se identificam pelas características estéticas marcantes, como tristeza e melancolia, do movimento romântico das artes plásticas.

B
o artista, na pintura, foi fiel ao objeto, representando-o de maneira realista, ao passo que o texto é apenas fantasioso.

C
a pintura e o texto têm uma característica em comum, que é representar o habitante das terras que sofreriam processo colonizador.

D
o texto e a pintura são baseados no contraste entre a cultura européia e a cultura indígena.

E
Há forte direcionamento religioso no texto e na pintura, uma vez que o índio representado é objeto da catequização jesuítica.






115 – ENEM 2009

A dança é importante para o índio preparar o corpo e a garganta e significa energia para o corpo, que fica robusto. Na aldeia, para preparo físico, dançamos desde cinco horas da manhã até seis horas da tarde, passa-se o dia inteiro dançando quando os padrinhos planejam a dança dos adolescentes. O padrinho é como um professor, um preparador físico dos adolescentes. Por exemplo, o padrinho sonha com um determinado canto e planeja para que todos entoarem. Todos os tipos de dança vêm dos primeiros xavantes: Wamaridzadadzeiwawê, Butséwawê, Tseretomodzatsewawê, que foram descobrindo através da sabedoria como iria ser a cultura Xavante. Até hoje existe essa cultura, essa celebração. Quando o adolescente fura a orelha é obrigatório ele dançar toda a noite, tem de acordar meia-noite para dançar e cantar, é obrigatório, eles vão chamando um ao outro com um grito especial.

WÉRÉ É TSI’RÓBÓ. E. A dança e o canto-celebração da existência xavante.

VIS-Revista do Programa de Pós-Graduação em Arte da UnB. V. 5. nº 2, dez 2006.



A partir das informações sobre a dança Xavante, conclui-se que o valor da diversidade artística e da tradição cultural apresentados originam-se da:



A
iniciativa individual do indígena para a prática da dança e do canto.

B
excelente forma física apresentada pelo povo Xavante.

C
multiculturalidade presente na sua manifestação cênica.

D
inexistência de um planejamento da estética da dança, caracterizada pelo ineditismo.

E
preservação de uma identidade entre a gestualidade ancestral e a novidade dos cantos a serem entoados.






37 – ENEM 2008



Os signos visuais, como meios de comunicação, são classificados em categorias de acordo com seus significados. A categoria denominada indício corresponde aos signos visuais que têm origem em formas ou situações naturais ou casuais, as quais, devido à ocorrência em circunstâncias idênticas, muitas vezes repetidas, indicam algo e adquirem significado. Por exemplo, nuvens negras indicam tempestade.



Com base nesse conceito, escolha a opção que representa um signo da categoria dos indícios.







63 – ENEM 2008



Suponha que o universo tenha 15 bilhões de anos de idade e que toda a sua história seja distribuída ao longo de 1 ano – o calendário cósmico - , de modo que cada segundo corresponda a 475 anos reais e, assim, 24 dias do calendário cósmico equivaleriam a cerca de 1 bilhão de anos reais. Suponha, ainda, que o universo comece em 1º de janeiro a zero hora no calendário cósmico e o tempo presente esteja em 31 de dezembro às 23 h 59 min 59,99 s. A escala abaixo traz o período em que ocorreram alguns eventos importantes nesses calendário.











Se a arte rupestre representada ao lado fosse inserida na escala, de acordo com o período em que foi produzida, ela deveria ser colocada na posição indicada pela seta de número









1 – ENEM 2007



Não sé de aspectos físicos se constitui a cultura de um povo. Há muito mais, contido nas tradições, no folclore, nos saberes, nas línguas, nas festas e em diversos outros aspectos e manifestações transmitidos oral ou gestualmente, recriados coletivamente e modificados ao longo do tempo. A essa porção intangível da herança cultural dos povos dá-se o nome de patrimônio cultural imaterial.



Internet: www.unesco.org.br



Qual das figuras abaixo retrata patrimônio imaterial da cultural de um povo?



A

D


B

E


C





Figuras extraídas da Internet





2 – ENEM 2007



Sobre a exposição de Anita Malfatti, em 1917, que muito influenciaria a Semana de Arte Moderna, Monteiro Lobato escreveu, em artigo intitulado Paranóia ou Mistificação:



Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que vêem as coisas e em consequência fazem arte pura, guardados os eternos ritmos da vida, e adotados, para a concretização das emoções estéticas, os processos clássicos dos grandes mestres (...) A outra espécie é formada dos que vêem anormalmente a natureza e a interpretam à luz das teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica das escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva (...). Estas considerações são provocadas pela exposição da Sra. Malfatti, onde se notam acentuadíssimas tendências para uma atitude estética forçada no sentido das extravagâncias de Picasso & Cia.



O Diário de São Paulo, dez/1917.



Em qual das obras abaixo se identifica o estilo de Anita Malfatti criticado por Monteiro Lobato no artigo?







5 – ENEM 2007



Representar objetos tridimensionais em uma folha de papel nem sempre é tarefa fácil. O artista holandês Escher (1898-1972) explorou essa dificuldade criando várias figuras planas impossíveis de serem construídas como objetos tridimensional, a exemplo da litografia Belvedere, reproduzida ao lado.



Considere que um marceneiro tenha encontrado algumas figuras supostamente desenhadas por Escher e deseje construir uma delas com ripas rígidas de madeira que tenham o mesmo tamanho. Qual dos desenhos a seguir ele poderia reproduzir em um modelo tridimensional real?









53 – ENEM 2007









A pintura rupestre acima, que é um patrimônio cultural brasileiro expressa



A
o conflito entre os povos indígenas e os europeus durante o processo de colonização do Brasil.

B
A organização social e política de um povo indígena e a hierarquia entre seus membros.

C
aspectos da vida cotidiana de grupos que viveram durante a chamada pré-história do Brasil.

D
os rituais que envolvem sacrifícios de grandes dinossauros atualmente extintos.

E
a constante guerra entre diferentes grupos paleooíndios da América durante o período colonial.




7 – SIMULADO ABERTO NACIONAL UNESP 2010



O texto a seguir foi extraído de uma matéria sobre o artista brasileiro Hélio Oiticica (1937-1980), “sinônimo de arte experimental de primeiríssima qualidade”. Leia-o para responder as questões 7 e 8.





Marginal ao mercado de arte, Oiticica pouco vendeu quando vivo. Se essa situação causou desconforto à existência material do artista, foi benéfica para a sobrevida de seu trabalho. Sem dinheiro para executar tudo o que imaginava, registrou em anotações precisas o que criava, garantindo a possibilidade de as obras serem executadas no futuro, em condições mais favoráveis, mesmo em sua ausência, (...)



Cuidados premonitórios. Essas instruções manuscritas em infindáveis cadernos e datilografadas em milhares de páginas avulsas, garantiram a perenidade de sua obra, materialmente muito frágil. Hélio não usou mármore. Usou algo mais durável: a palavra, a ideia. Esses cadernos e anotações são fontes inestimáveis para historiadores e curadores. São incontornáveis pontos de partida para exposições que estão trazendo para o mundo das coisas e para o público o que era até então impalpável e restrito ao mundo das ideias.



(Angélica de Moraes, “A dimensão do marginal”.

Revista Bravo! Ano 6, nº 6, p. 46)



De acordo com o texto é possível afirmar que Hélio Oiticica:



A
foi um marginal com grandes dotes artísticos, que não vendeu obras porque apenas as imaginou, sem concretizá-las.

B
garantiu a sobrevivência de suas ideias, escrevendo para seus seguidores orientações precisas sobre o modo como deviam tratar sua obra, que era muito frágil.

C
tinha dons premonitórios e por isso, ao sentir a proximidade da morte, preocupou-se em escrever instruções precisas sobre o destino que se deveria das a suas obras.

D
não tinha recursos para produzir todas as obras que imaginava, por isso fez anotações que, posteriormente, permitiram que suas ideias fossem concretizadas e apresentadas ao público.

E
trabalhava com materiais mais frágeis do que o mármore, por isso só chegam até nos textos que ele escreveu sobre sua obra.






100 – ENEM 2010



Na busca constante pela sua evolução, o ser humano vem alternando a sua maneira de pensar, de sentir e de criar. Nas últimas décadas do século XVIII e no início do século XIX, os artistas criavam obras em que predominam o equilíbrio e a simetria de formas e cores, imprimindo um estilo caracterizado pela imagem da respeitabilidade, da sobriedade, do concreto e do civismo. Esses artistas misturavam o passado ao presente, retratando os personagens da nobreza e da burguesia, além de cenas míticas e histórias cheias de vigor.

RAZOUK, J.J. (Org.). Histórias reais e belas nas telas. Posigraf, 2003.



Atualmente, os artistas apropriam-se de desenhos, charges, grafismo e até de ilustrações de livros para compor obras em que se misturam personagens de diferentes épocas, como na seguinte imagem:



A

Romero Brito. “Gisele e Tom”
D

Andy Warhol. “Marilyn Monroe”

B

Andy Warhol. “Michael Jackson”
E

Pablo Picasso. “Retrato de Jaqueline Roque com as Mãos Cruzadas”

C

Funny Filez.. “Monabean”







105 – ENEM 2010





Em busca de maior naturalismo em suas obras e fundamentando-se em novo conceito estético, Monet, Degas, Renoir e outros artistas passaram a explorar novas formas de composição artística, que resultaram no estilo denominado Impressionismo. Observadores atentos da natureza, esses artistas passaram a



A
Retratar, em suas obras, as cores que idealizavam de acordo com o reflexo da luz solar nos objetos.

B
Usar mais a cor preta, fazendo contornos nítidos, que melhor definiam as imagens e as cores do objeto representado.

C
Retratar paisagens em diferentes horas do dia, recriando, em suas telas, as imagens por eles idealizadas.

D
Usar pinceladas rápidas de cores puras e dissociadas diretamente na tela, sem misturá-las antes na paleta.

E
Usar as sombras em tons de cinza e preto e com efeitos esfumaçados, tal como eram realizadas no Renascimento.






106 – ENEM 2010



O folclore é o retrato da cultura de um povo. A dança popular e folclórica é uma forma de representar a cultura regional, pois retrata seus valores, crenças, trabalho e significados. Dançar a cultura de outras regiões é conhecê-la, é de alguma forma se apropriar dela, é enriquecer a própria cultura.

BREGOLATO, R. A. Cultura corporal da dança. São Paulo: Ícone, 2007.



As manifestações folclóricas perpetuam uma tradição cultural é obra de um povo que a cria, recria e a perpetua. Sob essa abordagem deixa-se de identificar como dança folclórica brasileira



A
O Bumba-meu-boi, que é uma dança teatral onde personagens contam uma história envolvendo crítica social, morte e ressurreição.

B
A Quadrilha das festas juninas, que associam festejos religiosos e celebrações de origens pagãs envolvendo as colheitas e a fogueira.

C
O Congado, que é uma representação de um reinado africano onde se homenageia santos através de música, cantos e dança.

D
O Balé, em que se utilizam músicos, bailarinos e vários outros profissionais para contar uma história em forma de espetáculo.

E
O Carnaval, em que o samba derivado do batuque africano é utilizado com o objetivo de contar ou recriar uma história nos desfiles.




123 – ENEM 2010

“Todas as manhãs quando acordo, experimento um prazer supremo: o de ser Salvador Dali.”

NÉRET, G. Salvador Dali. Taschen, 1996.



Assim escreveu o pintor dos “relógios moles” e das “girafas em chamas” em 1931. Esse artista excêntrico deu apoio ao general Franco durante a Guerra Civil Espanhola e, por esse motivo, foi afastado do movimento surrealista por seu líder, André Breton. Dessa forma, Dali criou seu próprio estilo, baseado na interpretação dos sonhos e nos estudos de Sigmund Freud, denominado “método de interpretação paranóico”. Esse método era constituído por textos visuais que demonstram imagens.



A
Do fantástico, impregnado de civismo pelo governo espanhol, em que a busca pela emoção e pela dramaticidade desenvolveram um estilo incomparável.

B
Do onírico, que misturava sonho com realidade e o interagia refletindo a unidade entre o consciente e o inconsciente como um universo único ou pessoal.

C
Da linha inflexível da razão, dando vazão a uma forma de produção despojada no traço, na temática e nas formas vinculadas ao real.

D
Do reflexo que, apesar do termo “paranóico”, possui sobriedade e elegância advindas de uma técnica de cores discretas e desenhos preciosos.

E
Da expressão e intensidade entre o consciente e a liberdade, declarando o amor pela forma de conduzir o enredo histórico dos personagens retratados.






131 – ENEM 2010

Após estudar na Europa, Anita Malfatti retornou ao Brasil com uma mostra que abalou a cultura nacional do inicio do século XX. Elogiada por seus mestres na Europa, Anita se considerava pronta para mostrar seu trabalho no Brasil, mas enfrentou as duras críticas de Monteiro Lobato. Com a intenção de criar uma arte que valorizasse a cultura brasileira, Anita Malfatti e outros artistas modernistas



A
Buscavam libertar a arte brasileira das normas acadêmicas européias, valorizando as cores, a originalidade e os temas nacionais.

B
Defenderam a liberdade limitada de uso da cor, até então utilizada de forma irrestrita, afetando a criação artística nacional.

C
Representaram a ideia de que a arte deveria copiar fielmente a natureza, tendo como finalidade a prática educativa.

D
Mantiveram de forma fiel a realidade nas figuras retratadas, defendendo uma liberdade artística ligada à tradição acadêmica.

E
Buscaram a liberdade na composição de suas figuras, respeitando limites de temas abordados.






133 – ENEM 2010



É muito raro que um novo modo de comunicação ou de expressão suplante completamente os anteriores. Falas-e menos desde que a escrita foi inventada? Claro que não. Contudo, a função da palavra viva mudou, uma parte de suas missões nas culturas puramente orais tendo sido preenchida pela escrita: transmissão dos conhecimentos e das narrativas, estabelecimento de contratos, realização dos principais atos rituais ou sociais etc. Novos estilos de conhecimento (o conhecimento “teórico”, por exemplo) e novos gêneros (o código de leis, o romance, etc.) surgiram. A escrita não fez com que a palavra desaparecesse, ela complexificou e reorganizou o sistema da comunicação e da memória social.



A fotografia substituiu a pintura? Não, ainda há pintores ativos. As pessoas continuam, mais do que nunca, a visitar museus, exposições e galerias, compram as obras dos artistas para pendurá-las em casa. Em contrapartida, é verdade que os pintores, os desenhistas, os gravadores, os escultores não são mais – como foram até o século XIX – os únicos produtores de imagens.



LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999 (fragmento).



A substituição pura e simples do antigo pelo novo ou do natural pelo técnico tem sido motivo de preocupação de muita gente. O texto encaminha uma discussão em torno desse temor ao



A
Considerar as relações entre o conhecimento teórico e o conhecimento empírico e acrescenta que novos gêneros textuais surgiram com o progresso.

B
Observar que a língua escrita não é uma transcrição fiel da língua oral e explica que as palavras antigas devem ser utilizadas para preservar a tradição.

C
Perguntar sobre a razão das pessoas visitarem museus, exposições, etc., e reafirma que os fotógrafos são os únicos responsáveis pela produção de obras de arte

D
Reconhecer que as pessoas temem que o avanço dos meios de comunicação, inclusive on-line, substitua o homem e leve alguns profissionais ao esquecimento.

E
Revelar o receio das pessoas em experimentar novos meios de comunicação, com medo de sentirem retrógradas.










Resoluções







Autoras: Simone R. Martins e Margaret H. Imbroisi www.historiadaarte.com.br©

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Turfe

Turfe é o nome do esporte britânico que promove e incentiva corridas de cavalos. É um dos esportes mais tradicionais do mundo. Envolve a criação e treinamento do cavalo, competição e apostas.
Índice
[esconder]

* 1 História do Turfe
* 2 Entidades de turfe
* 3 Hipódromos
* 4 O programa turfístico
* 5 A partida
* 6 As corridas
* 7 Modalidades de apostas
o 7.1 Remates e paradas
* 8 Premiação aos vencedores
* 9 Vigilância veterinária
o 9.1 Exame veterinário
o 9.2 Exame anti-doping
* 10 Termos e informações do programa turfístico
o 10.1 Situações especiais
o 10.2 Outros termos do programa turfístico
* 11 O ciclo do turfe
* 12 O Turfe como negócio
* 13 Ver também
* 14 Referências
* 15 Bibliografia
* 16 Ligações externas

[editar] História do Turfe

O turfe , da forma em que é conhecido hoje, surgiu na Inglaterra, por volta do século XVII. Para as competições foram sendo selecionados cavalos com aptidão para corridas, dentre os que eram trazidos desde o norte da África (bérberes) e os árabes, comprados ou tomados em batalhas. Cruzados com os melhores cavalos europeus, surgiu o cavalo puro sangue inglês de corrida , que praticamente domina a atividade turfística.

A palavra Turfe vem do ingles “turf”, que designava os primeiros eventos de corrida de cavalos.

Hoje, na Inglaterra, a palavra turf designa coloquialmente a corrida de cavalos.

Ao Brasil o esporte chegou em meados do século XIX.
[editar] Entidades de turfe

A promoção de corridas de cavalos e venda de apostas em território brasileiro é regida por lei federal[1]

As principais entidades de turfe no Brasil que organizam reuniões com periodicidade semanal , dentro de um calendário oficial, constituídas de vários páreos em que competem apenas thoroughbreds em hipódromos de volta fechada (pista ovalada) são:

* Jockey Club Brasileiro/ Hipódromo da Gávea (Rio de Janeiro) ,
* Jockey Club de São Paulo/ Hipódromo de Cidade Jardim, (São Paulo),
* Jockey Club do Rio Grande do Sul / Hipódromo do Cristal, (Porto Alegre) ,
* Jockey Club do Paraná / Hipódromo do Tarumã, (Curitiba).

Existem ainda diversas outras sociedades turfísticas , que organizam corridas de cavalos em hipódromos de volta fechada (pista ovalada), como :

Jóquei Clube de Goiás / Hipódromo da Lagoinha, (Goiânia) ; Jockey Club de Pernambuco / Hipódromo da Madalena ,(Recife) ; Jockey Club de Pelotas / Hipódromo da Tablada , (Pelotas) ; Jockey Club de São Vicente / Hipódromo de São Vicente , (São Vicente) ; Jockey Club de Campos / Hipódromo de Campos , (Campos dos Goytacazes) ; Jockey Club de Cachoeira do Sul / Hipódromo do Amorim , (Cachoeira do Sul) ; Derby Clube Sobralense / Hipódromo Sobralense , (Sobral) ; Jockey Clube de Campo Grande / Hipódromo de Campo Grande , (Campo Grande) .

As principais entidades turfísticas do Brasil que promovem apenas corridas em pista de traçado reto (cancha reta) utilizando para velocidade o quarto de milha e o thoroughbred, são:

* Jockey Club de Sorocaba (Sorocaba) ,
* Jockey Club Carazinhense (Carazinho).

Há ainda diversas outras sociedades turfísticas que organizam corridas de cancha reta, como : Jockey Club de Santiago , Associação dos Amigos do Parque , Jockey Club Fazenda Rio Grande, Jockey Club Raia das Palmeiras, Jockey Club Cearense.

[2]

Jockey Club de Pelotas /Hipódromo da Tablada (Pelotas) obteve sua reabertura apos ter recentemente sua carta-patente cassada pelo governo federal o que a impedia de realizar corridas com venda de apostas, tendo agora normalizadas as suas atividades. Tal fato já ocorrera com outras entidades turfísticas . Outras não tem carta-patente para venda de apostas mas ,principalmente no meio rural, propiciam os tradicionais remates e apostas informais
[editar] Hipódromos
Hipódromo em noite de corridas.

Os Jockey Clubs desenvolvem sua corridas em locais denominados hipódromos. Os hipódromos organizados são constituidos por pistas de corridas, de areia ou grama, e pavilhões.

A pista pode ser em volta fechada (com curvas e retas) , ou em traçado reto (cancha reta) A pista em circuito fechado em geral tem o perímetro ovalado, e menos frequentemente, tendendo a um triângulo com atenuação dos ângulos, com seu percurso medindo geralmente entre 1500 e 2000 metros . Pode conter obstáculos a serem transpostos pelos animais em corridas especiais (não existentes no Brasil). O perímetro da pista envolve uma área central gramada denominada bacia.

A pista em traçado reto ou cancha reta é bastante frequente na áreas rurais e atende pequenas sociedades. Sua extensão mede entre 300 e 500 metros na maioria das vezes.

Quanto aos pavilhões, podem ser destinados ao público aficcionado em geral (pavilhões populares e especiais), aos sócios (pavilhão social) e aos profissionais do turfe (pavilhão paddock).
[editar] O programa turfístico

Cada corrida é chamada páreo. Uma reunião turfística é composta por vários páreos, com intervalos entre eles , quando são efetuadas as apostas. Os páreos grosso modo , podem ser comuns, ou clássicos. Os comuns selecionam as inscrições por idade e número de vitórias dos animais. Os clássicos, são as principais provas , e entre eles, destacam-se os Grandes Prêmios. As provas máximas de cada entidade turfística são os Grandes Prêmios, disputados com caledário tradicionalmente definido.
[editar] A partida

A largada de uma corrida de cavalos é um dos momentos mais importantes, pela possibilidade de haver algum acidente ou prejuizo por retardo de algum animal. A responsabilidade da largada é de um executor, o starter, que aciona o mecanismo que permite os cavalos progredirem na pista.

Embora, alguns filmes mostrem a largada com um tiro de pistola para cima, na largada tradicional é usado o "Box"(como é conhecido) ou o "Starting Gate", nele cada cavalo tem seu espaço, com uma porta atrás e uma na frente, na hora da partida, os cavalos vão para dentro do "Box", são fechadas as portas(da frente e de trás) e já pode ser dada a partida, na partida toda as portas são abertas e a corrida começa.

Geralmente os locutores falam "foi dada a partida!" logo após a largada.
[editar] As corridas
Corrida plana à galope , left handed.

Os cavalos podem correr montados por jóqueis - corrida a galope- ou atrelados a uma aranha ou charrete - corridas de trote (menos comuns).

As corridas podem ocorrer em linha reta (seja em simples canchas retas no meio rural) ou com traçado de forma ovalada, ou triangular, como em sofisticados hipódromos nas grandes cidades.

Nos percursos fechados o sentido do deslocamento dos animais varia nos diversos hipódromos, sendo o sentido horário left-handed -( o mesmo dos ponteiros do relógio) , o mais frequente; mas também há corridas right-handed, no sentido anti-horário (ao contrário dos ponteiros do relógio). Na Inglaterra é utilizado o sentido horário ("english style"). Nos EUA e no Brasil é mais utilizado o sentido anti-horário ("american style").
Corrida a galope com obstáculos, right handed.

O percurso pode ser plano ou com obstáculos, chamada steeplechase , menos frequente.

As distâncias dos percursos variam nas competições , mas situam-se na maioria das vezes entre 400 metros, nas canchas retas, até 4000 metros em provas especiais, denominadas Grandes Prêmios.

As distâncias mais comumente empregadas são: 1000 metros para os cavalos mais velozes (sprinters); 1600 para os animais chamados milheiros (1609 metros=uma milha); e 2400 (milha e meia) para competidores mais resistentes (fundistas).

O cavalo de corrida atinge uma velocidade acima de 60 quilômetros por hora.
[editar] Modalidades de apostas

Foi criado um Plano Geral de Apostas através de lei federal,[3] mas cada entidade atende as suas particularidades.

Existem várias possibilidades de apostas,sendo as mais tradicionais :

* Vencedor: também conhecida como ponta, é a aposta direta no cavalo ganhador.
* Placê: vale se o cavalo apostado chegar em primeiro ou segundo lugar.
* Dupla: o apostador deve selecionar dois animais, sendo que um deles deve chegar em primeiro e o outro em segundo lugar, independente da ordem.
* Exata: também conhecida como dupla-exata, consiste em acertar o primeiro e o segundo colocados na ordem correta de chegada.
* Trifeta: são os três primeiros colocados na ordem correta. Pode-se fazer apostas simples (um cavalo para primeiro, outro para segundo e mais um para terceiro) ou combinadas (quantas inversões quiser).
* Quadrifeta: são os quatro primeiros colocados na ordem correta. Pode-se fazer apostas simples (um cavalo para primeiro, segundo, terceiro e quarto lugares) ou combinadas (quantas inversões quiser).

Pule ou poule é o nome popular do boleto (bilhete) de aposta.
[editar] Remates e paradas

Remate , como aposta, é uma modalidade tradicional , muito utilizada no meio rural em que é leiloado o direito de apostar em cada competidor. Pode ser formal ou informal

Parada, como aposta, é o contrato verbal entre 2 ou mais pessoas, cada uma escolhendo um ou mais competidores. Em geral é uma aposta não formal.
[editar] Premiação aos vencedores

Cada páreo, à parte das apostas, tem uma premiação em dinheiro ao proprietário do vencedor e dos melhores colocados. Além do proprietário , nos centros de corrida organizados, também recebe uma dotação em dinheiro o jóquei, criador e o treinador. Em páreos especiais e grandes prêmios, o proprietário do animal pode também, ao lado do prêmio em dinheiro, receber um troféu.
[editar] Vigilância veterinária
[editar] Exame veterinário

Imediatamente antes da prova os cavalos passam por revisão vetrinária, são pesados e verificados seus batimentos cardíacos e temperatura corporal.
[editar] Exame anti-doping

Os cavalos são submetidos ao exame antidoping . Na maioria dos hipódromos o uso de furosemida e fenilbutazona (Butazolidina) (ver doses em medicamentos veterinários) apenas são permitidas para animais com três anos ou mais idade.

Os exames são realizados após a corrida. Na maioria dos hipódromos modernos são examinados o primeiro e segundo colocados, podendo haver sorteio de um terceiro animal.
[editar] Termos e informações do programa turfístico
[editar] Situações especiais

* Antolhos: Duas abas que impedem que o cavalo olhe para os lados durante a corrida. Utilizada em animais que tem dificuldade de manter o foco na corrida e por exemplo esperam um cavalo mas lento ou fazem manhas para ultrapassar um outro animal que esteja a seu lado. Seu uso deve ser informado antes da inscrição.
* Ferrageamento: Tipo de ferradura utilizada : alumínio, filete e ferro. Quando utilizarem agarradeiras (no Brasil, só é permitida nos posteriores) nas ferraduras para melhorar a aderência ao solo, devem ser informadas. Na grama o cavalo também pode correr desferrado, o que geralmente aumenta o seu rendimento, mas também pode comprometer os cascos do animal.
* Forfaits: Cavalos retirados do páreo, com antecedência por decisão do proprietário ou no exame prévio à corrida, pelo veterinário.
* Fenil-butazona (Butazolidina): antinflamatorio . Se o cavalo está utilizando em tratamento deve ser informada. Não é permitida na maioria dos hipódromos.
* Furosemida: diurético, atua na prevenção do síndrome da hemorragia pulmonar induzida pelo exercício em cavalos de corrida, que se manifesta por epistaxe durante a corrida. Seu uso deve ser informado.
* Roseta: Uma roda com pontas de um lado, que é presa ao bridão, usado em cavalos que tem dificuldade de correr em linha reta, ou de fazer a curva. Seu uso deve ser informado antes da corrida.
* Arminho: Uma espécie de espuma colocada sobre o focinho do cavalo.Serve para cavalos que correm com cabeça baixa demais e ou se assustam com facilidade (poças de água, folhas, etc.) por olhar diretamente para o chao . Seu uso deve ser informado antes da corrida.

[editar] Outros termos do programa turfístico

* Stud : Escuderia, geralmente composta por dois ou mais socios que detem a propriedade do animal. Mas a propriedade também pode ser individual, figurando o nome do proprietário.
* Haras : No programa Haras se refere ao etabelecimento que criou o cavalo. O Haras pode também ser o proprietário do animal.

[editar] O ciclo do turfe

Inicia com a criação de cavalos de corrida em estabelecimentos rurais denominados haras. O primeiro passo é a escolha dos reprodutores e elaboração dos cruzamentos por estudos genéticos. No haras se processam a gestação e desenvolvimento do potro , até que esteja em idade em ir aos leilões , passando a novo proprietário, ou sendo reservado pelo seu criador.

O destino seguinte é a vila hípica dos hipódromos, onde o potro, depois de adestrado, recebe o treinamento final e adaptação as exigências das competições. É abrigado em uma cocheira sob a responsabilidade de um treinador , que detém a infra-estrutura física e de pessoal de apoio ( ferreiros, escovadores, veterinários, tosadores, fornecedores de ração) para o preparo do animal. Na preparação final, é montado por um jóquei que o exercita diariamente. Então vem as competições, nas quais disputam dotações e fama.

O puro sangue inglês corre a partir dos dois anos de idade até 6, 7 ou, excepcionalmente,até dez anos. O animal pesa entre 380 a 550 quilos, porém os bons corredores, excluídas as exceções, não são nem muito pequenos nem muito avantajados em tamanho. Em corrida o cavalo carrega entre 50 a 60 quilos correspondentes ao peso do joquei e arreiamento.

Os cavalos (machos) bem sucedidos nas pistas , após o encerramento de sua atividade como corredores são levados para serem reprodutores (garanhões). Entre as éguas, a seleção por aptidão é menos rígida e a maioria é destinada à reprodução após as pistas.

Nos pavilhões dos hipódromos, nos dias de corrida, efetuam-se apostas, por aficcionados, não envolvidos com a criação, propriedade ou preparo do animal.

Os hipódromos têm uma estrutura administrativa, que mantém a praça de esportes e estão vinculados ás respectivas entidades turfísticas (Jockey Clubs).

Embora a atividade de criação seja tradicionalmente exercida por pessoas de classes abastadas, pelos altíssimos custos que requer, as apostas são efetuadas por turfistas de todas as classes, mesmo com pequenas quantias. A atividade além de esporte e diversão tem relevância como atividade econômica e social, pelo elevado número de pessoas que envolve.
[editar] O Turfe como negócio

A importação e exportação de corredores cria um mercado bastante ativo em que circulam quantias elevadas de dinheiro. O Brasil, hoje, recebe apreciavel renda em divisas pois é um grande exportador de cavalos de corrida. Tem como principais mercados os Estados Unidos, a África do Sul, o Uruguai e o emirado de Dubai.
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Estética

Estética (do grego αισθητική ou aisthésis: percepção, sensação) é um ramo da filosofia que tem por objeto o estudo da natureza do belo e dos fundamentos da arte. Ela estuda o julgamento e a percepção do que é considerado belo, a produção das emoções pelos fenômenos estéticos, bem como: as diferentes formas de arte e da técnica artística; a idéia de obra de arte e de criação; a relação entre matérias e formas nas artes. Por outro lado, a estética também pode ocupar-se do sublime, ou da privação da beleza, ou seja, o que pode ser considerado feio, ou até mesmo ridículo.[1]
Índice
[esconder]

* 1 Na antiguidade
* 2 Estéticas na história e na filosofia
o 2.1 Grécia antiga
o 2.2 Modernidade
* 3 Referências
* 4 Bibliografia
* 5 Ver também

[editar] Na antiguidade

Especialmente com Platão, Aristóteles e Plotino - a estética era estudada fundida com a lógica e a ética. O belo, o bom e o verdadeiro formavam uma unidade com a obra. A essência do belo seria alcançado identificando-o com o bom, tendo em conta os valores morais. Na Idade Média surgiu a intenção de estudar a estética independente de outros ramos filosóficos.

No âmbito do Belo, dois aspectos fundamentais podem ser particularmente destacados:

* a estética iniciou-se como teoria que se tornava ciência normativa às custas da lógica e da moral - os valores humanos fundamentais: o verdadeiro, o bom, o belo. Centrava em certo tipo de julgamento de valor que enunciaria as normas gerais do belo (ver cânone estético);
* a estética assumiu características também de uma metafísica do belo, que se esforçava para desvendar a fonte original de todas as belezas sensíveis: reflexo do inteligível na matéria (Platão), manifestação sensível da idéia (Hegel), o belo natural e o belo arbitrário (humano), etc.

Mas este caráter metafísico e conseqüentemente dogmático da estética transformou-se posteriormente em uma filosofia da arte, onde se procura descobrir as regras da arte na própria ação criadora (Poética) e em sua recepção, sob o risco de impor construções a priori sobre o que é o belo. Neste caso, a filosofia da arte se tornou uma reflexão sobre os procedimentos técnicos elaborados pelo homem, e sobre as condições sociais que fazem um certo tipo de ação ser considerada artística.

Para além da obra já referida de Baumgarten - infelizmente não editada em português -, são importantes as obras Hípias Maior, O Banquete e Fedro, de Platão, a Poética, de Aristóteles, a Crítica da Faculdade do Juízo, de Kant e Cursos de Estética de Hegel.
[editar] Estéticas na história e na filosofia
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Embora os pensadores tenham ponderado a beleza e a arte por milhares de anos, o assunto da estética não foi totalmente separado da disciplina filosófica até o século XVIII.
[editar] Grécia antiga
Sócrates

Sócrates um dos mais notórios pensadores gregos foi um dos primeiros a refletir sobre as questões da estética. Nos diálogos de Sócrates com Hípias, há uma refutação dos conceitos tradicionalmente atribuídos ao belo, ele não irá definir o que é belo julgando-se incapaz de explicar o belo em si.

Platão entendeu que os objetos incorporavam uma proporção, harmonia, e união, buscou entender estes critérios. O belo para Platão estava no plano do ideal, mais propriamente a idéia do belo em si, era colocada por ele como absoluto e eterno, não dependeria dos objetos, ou seja, da materialidade, era a própria idéia de perfeição, estava plenamente completo, restando ao mundo sensível apenas a imitação ou a cópia desta beleza perfeita.

Platão dissociava o belo do mundo sensível, sua existência ficava confinada ao mundo das idéias, associando-se ao bem, a verdade, ao imutável e a perfeição.

Para Platão somente a partir do ideal de beleza suprema é que seria possível emitir um juízo estético, portanto definir o que era ou não belo, ou o que conteria maior ou menor beleza. Por estar fora do mundo sensível o belo platoniano está separado também da intromissão do julgamento humano cujo estado é passivo diante do belo. Ele estabelecia uma união inseparável entre o belo, a beleza, o amor e o saber.

O belo em Platão serviria para conduzir o homem à perfeição, ao qual restaria a cópia fiel e a simulação, estas concepções filosóficas vão permear a arte grega e ocidental por um longo período, até o século XVIII, com momentos históricos de maior ou menor ênfase no fazer artístico.
Aristóteles - O estagirita

Aristóteles, discípulo de Platão, ao contrário de seu mestre, concebeu o belo a partir da realidade sensível, deixando este de ser algo abstrato para se tornar concreto, o belo materializa-se, a beleza no pensamento aristotélico já não era imutável, nem eterna, podendo evoluir.

Aristóteles dará o primeiro passo para a ruptura do belo associado à idéia de perfeição, trará o belo para a esfera mundana, colocará a criação artística sob a égide humana, já não mais separado do homem mas intrínseco a ele.

Com Aristóteles abrem-se às perspectivas dos critérios de julgamento do fazer artístico, conferindo ao artista a possibilidade de individuação. O belo aristotélico seguirá critérios de simetria, composição, ordenação, proposição, equilíbrio.

As concepções do belo de Aristóteles ficam por um longo período esquecidas, sendo somente retomadas ao final da Idade Média.
[editar] Modernidade

Filosofia do belo na arte é a designação aplicada a partir do século XVIII, por Baumgarten, à ciência filosófica que compreendeu o estudo das obras de arte e o conhecimento dos aspectos da realidade sensorial classificáveis em termos de belo ou feio.

Os conceitos do belo seguem o rumo da apreciação, da fruição e da busca pelo juízo universal, pela verdade última de sua definição. A revolução francesa traz novos ares ao mundo, e o engatinhar da revolução industrial traz novas luzes ao pensamento humano. Vários filósofos se preocuparam com o belo durante este período, entre eles cita-se Hume e Burke, que deixaram, cada um contribuições valiosas na tentativa de definição dos conceitos e parâmetros do belo, mas nenhum foi tão importante quanto Kant, cuja contribuição foi decisiva nas tentativas de explicação do belo.
Immanuel Kant

A maioria dos autores das teorias estéticas tomam Kant como referencial principal em suas obras: após Kant apresentar suas teorias, nenhum outro filósofo depois dele deixou de o citar - refutando ou concordando, todos o mencionam. Os conceitos sobre o belo elaborados por Kant transformaram em definitivo o juízo estético. Kant irá mudar as bases do juízo estético ocidental que até ele vinculavam as obras de arte e a beleza natural ao sobrenatural. A beleza até então era algo que a razão não poderia compreender, a arte era quem transpunha o incognoscível absoluto e pelos símbolos trazia o ideal para o real. O que tornava a arte apreciável até então era o prazer do deleite com o belo, a influência moral que exercia sobre natureza humana.

Para Kant, o juízo estético é oriundo do sentimento e funciona no ser humano como intermediário entre a razão e o intelecto. A função da razão é prática já função do intelecto é elaborar teorias sobre os fenômenos. Os fenômenos que são percebidos pelos sentidos através da intuição, transformam-se em algo compreensível o que permitiria a emissão de um juízo estético. Tal juízo não conduziria a um conhecimento intrínseco do objeto, portanto não teria um valor cognitivo, nem tampouco seria um juízo sobre a perfeição do objeto ou fenômeno, sendo correto independentemente dos conceitos ou das sensações produzidas pelos objetos.

Os sentimentos de prazer e desprazer em Kant estão ligados as sensações estéticas e pertencem ao sujeito, são estes sentimentos subjetivos, não lógicos que emitem o conceito do belo, são eles que formam o juízo do gosto. A percepção de um objeto ou fenômeno que instiga a sensação de prazer provoca a fruição ou gozo e a essas sensações damos os nomes de belo, bonito e beleza. A questão do belo seria então algo subjetivo, e por ser subjetivo é livremente atribuído, sem parâmetro, fundado na “norma pessoal”. São os sentimentos oriundos das sensações agradáveis que emitem o juízo do belo, induzindo o desejo de permanecer usufruindo tais sensações. O interesse imediato diante das sensações prazerosas é a continuidade.

Kant afirmava ser impossível encontrar regras teóricas para a construção de belos objetos. E é impossível porque, quando julgam que um objeto se inclui em certo princípio geral ou se conforma com esta ou aquela regra, estam fazendo um juízo intelectual dessa ordem, não podendo “inferir que ele é belo”. A beleza não dependeria de provas intelectivas, mas sim do senso de prazer gerado. O prazer é a ligação principal que Kant faz com o belo, por ser um prazer subjetivo, ele é desprovido do sentido de conhecimento, não está vinculado à realidade de um objeto ou fenômeno, o prazer que o belo proporciona vem apenas das representações sensivelmente apreendidas.
Georg Hegel

Hegel foi outro grande filósofo que, após Kant, dedicou-se ao estudo do belo. Hegel parece concordar de certa maneira com Platão, ao abordar a questão do ideal e do belo. Sobre a beleza Hegel diz que “a beleza só pode se exprimir na forma, porque ela só é manifestação exterior através do idealismo objetivo do ser vivente e se oferece à nossa intuição e contemplação sensíveis”

Uma profunda análise sobre o ideal é um dos focos de Hegel, ao ideal ele atribui todos os conceitos morais e espirituais, pertencentes à natureza humana que são transfigurado pelo imaginário em formas atribuídas a deuses ou seres superiores a si mesmo, tal ideal segundo ele seria uma tentativa de transpor a realidade dura e cruel da vida cotidiana e ao mesmo tempo projetar para si mesmo exemplos a serem seguidos. A beleza funciona para Hegel como a expressão máxima do Ideal. O ideal clássico “só representa o modo de ser do espírito, o que nele há de sublime funde-se na beleza, é diretamente transformado em beleza”.

Para Hegel o belo é algo espiritual, para definir o belo como algo espiritual, parte da premissa da inexistência material do belo, colocando-o na categoria de conceito sem realidade física, portanto, pertencente ao plano espiritual, ao plano da imaginação do sujeito.

Hegel definiu a estética como a ciência que estuda o belo, conferindo a estética à categoria de ciência filosófica. Sua análise do belo é basicamente em cima do belo artístico, relegando o belo natural a um segundo plano. “para justificar esta exclusão, poderíamos dizer que a toda a ciência cabe o direito de se definir como queira”. Uma análise detalhada das diferenças do belo artístico e do belo natural, foi feita por Hegel, privilegiando o belo artístico por considerá-lo superior, tecendo explicações sobre tal superioridade.

Hegel vai tomar como base o belo em si, e deixa de lado os objetos belos, que segundo ele são tidos como belos por motivos diversos. “Não nos perturbam, portanto, as oposições entre os objetos qualificados de belos: estas oposições são afastadas, suprimidas(…). Nós começamos pelo belo como tal”. Acaba por determinar que “só é belo o que possui expressão artística”.[2]
Referências

1. ↑ Abbagnano, Nicola. Diccionário de Filosofia. Ciudad del México, Fondo de Cultura Económica. 1966 p. 452a
2. ↑ HEGEL, George W. F. Curso de estética: o belo na arte. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

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