quarta-feira, 5 de outubro de 2011

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QUESTÕES




1 - (ENEM, 2009)

Figura 1

Disponível em: . Acesso em: 24 abr. 2009.



Figura 2



Disponível em: . Acesso em: 30 abr. 2009.



Comparando as figuras, que apresentam mobiliários de épocas diferentes, ou seja, a figura 1 corresponde a um projeto elaborado por Fernando e Humberto Campana e a figura 2, a um mobiliário do reinado de D. João VI, pode-se afirmar que:



(A) os materiais e as ferramentas usados na confecção do mobiliário de Fernando e Humberto Campana, assim como os materiais e as ferramentas utilizados na confecção do mobiliário do reinado de D. João VI, determinaram a estética das cadeiras.

(B) as formas predominantes no mobiliário de Fernando e Humberto Campana são complexas, enquanto que as formas do mobiliário do reinado de D. João VI são simples, geométricas e elásticas.

(C) o artesanato é o atual processo de criação de mobiliários empregado por Fernando e Humberto Campana, enquanto que o mobiliário do reinado de D. João VI foi industrial.

(D) ao longo do tempo, desde o reinado de D. João VI, o mobiliário foi se adaptando consoante as necessidades humanas, a capacidade técnica e a sensibilidade estética de uma sociedade.

(E) o mobiliário de Fernando e Humberto Campana, ao contrário daquele do reinado de D. João VI, considera primordialmente o conforto que a cadeira pode proporcionar, ou seja, a função em detrimento da forma.





2 - (FGV, 2008, Fase 1) Observe, com atenção, a reprodução da obra abaixo. Trata-se de “Bicho”, da artista mineira Lygia Clark. Ela reflete um momento importante na história da arte brasileira, que é a defesa da participação do observador na obra de arte; ao mesmo tempo, contém em sua forma elementos que dialogam com a tradição da arte, em particular, da arte concreta. A obra foi realizada em alumínio, visando a permitir sua reprodução em escala industrial.

Considerando os elementos presentes na obra e as informações ora trazidas, responda, em um texto dissertativo, de não mais do que 15 linhas:

a. Quais movimentos culturais e sociais fizeram parte desse período?

b. Que elementos da obra evidenciam o diálogo mencionado nesta Questão?

c. Como a participação do observador pode ocorrer nessa obra?

d. Em que medida o uso do material reflete o contexto brasileiro no fim dos anos 50 e início dos 60?







“Bicho” (1960) de Lygia Clark - coleção Gilberto Chateaubriand

Pontual, Roberto. Entre Dois Séculos; arte brasileira do séc. XX na coleção Gilberto Chateaubriand. Rio de Janeiro: Editora JB, 1987




3 - (ENADE, 2008) O filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900), talvez o pensador moderno mais incômodo e provocativo, influenciou várias gerações e movimentos artísticos. O Expressionismo, que teve forte influência desse filósofo, contribuiu para o pensamento contrário ao racionalismo moderno e ao trabalho mecânico, através do embate entre a razão e a fantasia.

As obras desse movimento deixam de priorizar o padrão de beleza tradicional para enfocar a instabilidade da vida, marcada por angústia, dor, inadequação do artista diante da realidade.

Das obras a seguir, a que reflete esse enfoque artístico é:



(A) (B) (C)

Homem idoso na poltrona

Rembrandt van Rijn - Louvre, Paris

Disponível em: http://www.allposters.com/
gallery.asp?startat=/
getposter.aspolAPNum=1350898
Figura e borboleta

Milton Dacosta

Disponível em:
http://www.unesp.br
/ouvidoria/publicacoes/ed_0805.php
O grito

Edvard Munch - Museu Munch, Oslo

Disponível em:
http://members.cox.net/
claregerber2/The%20Scream2.jpg

(D) (E)

Menino mordido por um lagarto

Michelangelo Merisi (Caravaggio) - National

Gallery, Londres

Disponível em:
http://vr.theatre.ntu.edu.tw/
artsfileartists/images/Caravaggio/
Caravaggio024/File1.jpg
Abaporu - Tarsila do Amaral

Disponível em: http://tarsiladoamaral.com.br/






4 - (ENEM, 2008)


Na obra Entrudo, de Jean-Baptiste Debret (1768-1848), apresentada acima:



A) registram-se cenas da vida íntima dos senhores de engenho e suas relações com os escravos.

B) identifica-se a presença de traços marcantes do movimento artístico denominado Cubismo.

C) identificam-se, nas fisionomias, sentimentos de angústia e inquietações que revelam as relações conflituosas entre senhores e escravos.

D) observa-se a composição harmoniosa e destacam-se as imagens que representam figuras humanas.

E) constata-se que o artista utilizava a técnica do óleo sobre tela, com pinceladas breves e manchas, sem delinear as figuras ou as fisionomias.





5 - (ENEM, 2009)

TEXTO A



Oiticica, Hélio. Metaesquema I, 1958. Guache s/ cartão. 52 cm x 64 cm. Museu de Arte Contemporânea – MAC/USP. Disponível em: http://www.mac.usp.br. Acesso em: 01 maio 2009.



TEXTO B

Metaesquema I

Alguns artistas remobilizam as linguagens geométricas no sentido de permitir que o apreciador participe da obra de forma efetiva. Nesta obra, como o próprio nome define: meta – dimensão virtual de movimento, tempo e espaço; esquema – estruturas, os Metaesquemas são estruturas que parecem movimentar-se no espaço. Esse trabalho mostra o deslocamento de figuras geométricas simples dentro de um campo limitado: a superfície do papel. A isso podemos somar a observação da precisão na divisão e no espaçamento entre as figuras, mostrando que, além de transgressor e muito radical, Oiticica também era um artista extremamente rigoroso com a técnica.

Disponível em: http://www.mac.usp.br. Acesso em 02 maio 2009 (adaptado).



Alguns artistas remobilizam as linguagens geométricas no sentido de permitir que o apreciador participe da obra de forma mais efetiva. Levando-se em consideração o texto e a obra Metaesquema I, reproduzidos acima, verifica-se que

(a) a obra confirma a visão do texto quanto à idéia de estruturas que parecem se movimentar, no campo limitado do papel, procurando envolver de maneira mais efetiva o olhar do observador.

(b) a falta de exatidão no espaçamento entre as figuras (retângulos) mostra a falta de rigor da técnica empregada dando à obra um estilo apenas decorativo.

(c) Metaesquema I é uma obra criada pelo artista para alegrar o dia-a-dia, ou seja, de caráter utilitário.

(d) a obra representa a realidade visível, ou seja, espelha o mundo de forma concreta.

(e) a visão de representação das figuras geométricas e rígidas, propondo uma arte figurativa.





6 - (ENEM, 2009) Em Touro Indomável, que a cinemateca lança nesta semana nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, a dor maior e a violência verdadeira vem dos deomnios de La Motta – que fizeram dele tanto um astro de ringue como um homem fadado à destruição. Dirigida como um sendo vestiginoso do destino de seu personagem, essa obra-prima de Martin Scorcese é daqueles filmes que falam à perfeição de seu tema (o boxe) para então transcendê-lo e tratar do que importa: aquilo que faz dos seres humanos apenas isso mesmo, humanos e tremendamente imperfeitos.



Revista Veja, 18 fev 2009 (adaptado).

Ao escolher este gênero textual, o produtor do texto objetivou

(a) construir uma apreciação irônica do filme.

(b) evidenciar argumentos contrários ao filme de Scorcese.

(c) elaborar uma narrativa com descrição de tipos literários.

(d) apresentar ao leitor um painel da obra e se posicionar criticamente.

(e) afirmar que o filme transcende o seu objetivo inicial e por isso, perde sua qualidade.





7 - (ENEM, 2009) Observe a obra “Objeto Cinético”, de Abraham Palatnik, 1966.





Disponível em: http:/www.cronopios.com.br. Acesso em: 29 abr. 2009.



A arte cinética desenvolveu-se a partir de um interesse do artista plástico pela criação de objetos que se moviam por meio de motores ou outros recursos mecânicos. A obra “Objeto Cinético”, do artista plástico brasileiro Abraham Palatnik, pioneiro da arte cinética,



(a) é uma arte do espaço e da luz.

(b) muda com o tempo, pois produz movimento.

(c) capta e dissemina a luz em suas ondulações.

(d) é assim denominada, pois explora efeitos retinianos.

(e) explora o quanto a luz pode ser usada para criar movimento.



91 – ENEM 2009



Os melhores críticos da cultura brasileira trataram-na sempre no plural, isto é, enfatizando a coexistência no Brasil de diversas culturas. Arthur Ramos distingue as culturas não européias (indígenas e negras) das européias ( portuguesa, italiana, alemã, etc.) e Darcy Ribeiro fala de diversos Brasis: crioulo, caboclo, sertanejo, caipira e de Brasis sulinos, a cada um deles correspondendo uma cultura específica.

MORAIS, F. O Brasil na visão do artista: o país e sua cultura.

São Paulo: Sudameris, 2003



Considerando a hipótese de Darcy Ribeiro de que há vários Brasis, a opção em que a obra mostrada representa a arte brasileira de origem negro-africana é:





A

Rubem Valentim. Disponível: em http://www.ocaixote.com.br

Acesso em: 9 jul 2009

B

Athos Bulcão. Disponível: em http://www.irbr.mre.gov.br

Acesso em: 09 jul 2009

C

Rubens Gerchman. Disponível: em http://www.itaucultural.org.br

Acesso em: 06 jul 2009

D

Victor Vassarely. Disponível: em http://www.masterworkfineart.com

Acesso em: 05 jul 2009

E

Gougon. Disponível: em http://www.ocaixote.com.br

Acesso em: 05 set 2009






94 – ENEM 2009



A música pode ser definida como a combinação de sons ao longo do tempo. Cada produto final oriundo da infinidade de combinações possíveis será diferente dependendo das escolhas das notas, de suas durações, dos instrumentos utilizados do estilo de música, da nacionalidade do compositor e do período em que as obras foram compostas.












Figura 1: http://images.quebarato.com.br/photos/blg/2/D/15A12D_2.jpg

Figura 2: http://ourinhos.prefeituramunicipal.net/dados/fotos/2009/07/07/normal.jpg

Figura 3: http://www.edmontocultura/capital.com/gallery/edjazzfestival/JazzQuartet.jpg

Figura 4: http://www.filmica.com/jac/intaescudos/archivos/Led-Zeppelin.jpg



Das figuras que representam os grupos musicais em ação, pode-se concluir que o(s) grupo(s) mostrado(s) na(s) figura(s)



A
1 executa um gênero característico de música brasileira, conhecido como chorinho.

B
2 executa um gênero característico de música clássica, cujo compositor mais conhecido é Tom Jobim.

C
3 executa um gênero característico de música européia, que tem como representantes Beethoven e Mozart.

D
4 executa um tipo de música caracterizada por instrumentos acústicos, cuja intensidade e nível de ruído permanecem na faixa dos 30 aos 40 decibéis.

E
1 a 4 apresentam um produto final bastante semelhante, uma vez que as possibilidades de combinações sonoras ao longo do tempo são limitadas.








95 – ENEM 2009



No programa do Balé Parade, apresentado em 18 de maio de 1917, foi empregada publicamente, pela primeira vez, a palavra sur-reallisme. Pablo Picasso desenhou o cenário e a indumentária, cujo efeito foi tão surpreendente que se sobrepôs à coreografia. A música de Erik Satie era uma mistura de jazz. Música popular e sons reais tais como tiros de pistola, combinados com as imagens do balé de Charlie Chaplin, caubóis e vilões, mágica chinesa e Ragtime. Os tempos não propícios para receber a nova mensagem cênica demasiado provocativa devido ao repicar da máquina de escrever, aos zumbidos de sirene e dínamo e aos rumores de aeroplano previstos por Cocteau para a partitura de Satie. Já a ação coreográfica confirmava a tendência marcadamente teatral da gestualidade cênica, dada pela justaposição, colagem de ações isoladas seguindo um estímulo musical.

SILVA, S.M. O surrealismo e a dança. GUINSBURG, J; LEINER (Org.). O Surrealismo.

São Paulo: Perspectiva, 2008 (adaptado)



As manifestações corporais na história das artes da cena muitas vezes demonstram as situações cotidianas de um determinado grupo social, como se pode observar na descrição acima do balé Parade, o qual reflete



A
a falta de diversidade cultural na sua proposta estética.

B
a alienação dos artistas em relação às tensões da Segunda Guerra Mundial.

C
uma disputa cênica entre as artes visuais, o figurino e música.

D
as inovações tecnológicas nas partes cênicas, musicais, coreógrafas e de figurino.

E
uma narrativa com encadeamentos claramente lógicos e lineares




112 – ENEM 2009







ECKHOUT, A. “Índio Tapuia” (1610-1666). Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br.

Acesso em: 09 jul 2009.



A feição deles é serem pardos, maneira d’avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa cobrir, nem mostrar suas vergonhas. E estão acerca disso com tanta inocência como têm em mostrar o rosto.



CAMINHA, P.V. A Carta. Disponível em: http://wwwdominiopublico.org.br

Acesso em: 12 ago 2009



Ao se estabelecer uma relação entre a obra de Eckhout e o trecho do texto de Caminha, conclui-se que



A
ambos se identificam pelas características estéticas marcantes, como tristeza e melancolia, do movimento romântico das artes plásticas.

B
o artista, na pintura, foi fiel ao objeto, representando-o de maneira realista, ao passo que o texto é apenas fantasioso.

C
a pintura e o texto têm uma característica em comum, que é representar o habitante das terras que sofreriam processo colonizador.

D
o texto e a pintura são baseados no contraste entre a cultura européia e a cultura indígena.

E
Há forte direcionamento religioso no texto e na pintura, uma vez que o índio representado é objeto da catequização jesuítica.






115 – ENEM 2009

A dança é importante para o índio preparar o corpo e a garganta e significa energia para o corpo, que fica robusto. Na aldeia, para preparo físico, dançamos desde cinco horas da manhã até seis horas da tarde, passa-se o dia inteiro dançando quando os padrinhos planejam a dança dos adolescentes. O padrinho é como um professor, um preparador físico dos adolescentes. Por exemplo, o padrinho sonha com um determinado canto e planeja para que todos entoarem. Todos os tipos de dança vêm dos primeiros xavantes: Wamaridzadadzeiwawê, Butséwawê, Tseretomodzatsewawê, que foram descobrindo através da sabedoria como iria ser a cultura Xavante. Até hoje existe essa cultura, essa celebração. Quando o adolescente fura a orelha é obrigatório ele dançar toda a noite, tem de acordar meia-noite para dançar e cantar, é obrigatório, eles vão chamando um ao outro com um grito especial.

WÉRÉ É TSI’RÓBÓ. E. A dança e o canto-celebração da existência xavante.

VIS-Revista do Programa de Pós-Graduação em Arte da UnB. V. 5. nº 2, dez 2006.



A partir das informações sobre a dança Xavante, conclui-se que o valor da diversidade artística e da tradição cultural apresentados originam-se da:



A
iniciativa individual do indígena para a prática da dança e do canto.

B
excelente forma física apresentada pelo povo Xavante.

C
multiculturalidade presente na sua manifestação cênica.

D
inexistência de um planejamento da estética da dança, caracterizada pelo ineditismo.

E
preservação de uma identidade entre a gestualidade ancestral e a novidade dos cantos a serem entoados.






37 – ENEM 2008



Os signos visuais, como meios de comunicação, são classificados em categorias de acordo com seus significados. A categoria denominada indício corresponde aos signos visuais que têm origem em formas ou situações naturais ou casuais, as quais, devido à ocorrência em circunstâncias idênticas, muitas vezes repetidas, indicam algo e adquirem significado. Por exemplo, nuvens negras indicam tempestade.



Com base nesse conceito, escolha a opção que representa um signo da categoria dos indícios.







63 – ENEM 2008



Suponha que o universo tenha 15 bilhões de anos de idade e que toda a sua história seja distribuída ao longo de 1 ano – o calendário cósmico - , de modo que cada segundo corresponda a 475 anos reais e, assim, 24 dias do calendário cósmico equivaleriam a cerca de 1 bilhão de anos reais. Suponha, ainda, que o universo comece em 1º de janeiro a zero hora no calendário cósmico e o tempo presente esteja em 31 de dezembro às 23 h 59 min 59,99 s. A escala abaixo traz o período em que ocorreram alguns eventos importantes nesses calendário.











Se a arte rupestre representada ao lado fosse inserida na escala, de acordo com o período em que foi produzida, ela deveria ser colocada na posição indicada pela seta de número









1 – ENEM 2007



Não sé de aspectos físicos se constitui a cultura de um povo. Há muito mais, contido nas tradições, no folclore, nos saberes, nas línguas, nas festas e em diversos outros aspectos e manifestações transmitidos oral ou gestualmente, recriados coletivamente e modificados ao longo do tempo. A essa porção intangível da herança cultural dos povos dá-se o nome de patrimônio cultural imaterial.



Internet: www.unesco.org.br



Qual das figuras abaixo retrata patrimônio imaterial da cultural de um povo?



A

D


B

E


C





Figuras extraídas da Internet





2 – ENEM 2007



Sobre a exposição de Anita Malfatti, em 1917, que muito influenciaria a Semana de Arte Moderna, Monteiro Lobato escreveu, em artigo intitulado Paranóia ou Mistificação:



Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que vêem as coisas e em consequência fazem arte pura, guardados os eternos ritmos da vida, e adotados, para a concretização das emoções estéticas, os processos clássicos dos grandes mestres (...) A outra espécie é formada dos que vêem anormalmente a natureza e a interpretam à luz das teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica das escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva (...). Estas considerações são provocadas pela exposição da Sra. Malfatti, onde se notam acentuadíssimas tendências para uma atitude estética forçada no sentido das extravagâncias de Picasso & Cia.



O Diário de São Paulo, dez/1917.



Em qual das obras abaixo se identifica o estilo de Anita Malfatti criticado por Monteiro Lobato no artigo?







5 – ENEM 2007



Representar objetos tridimensionais em uma folha de papel nem sempre é tarefa fácil. O artista holandês Escher (1898-1972) explorou essa dificuldade criando várias figuras planas impossíveis de serem construídas como objetos tridimensional, a exemplo da litografia Belvedere, reproduzida ao lado.



Considere que um marceneiro tenha encontrado algumas figuras supostamente desenhadas por Escher e deseje construir uma delas com ripas rígidas de madeira que tenham o mesmo tamanho. Qual dos desenhos a seguir ele poderia reproduzir em um modelo tridimensional real?









53 – ENEM 2007









A pintura rupestre acima, que é um patrimônio cultural brasileiro expressa



A
o conflito entre os povos indígenas e os europeus durante o processo de colonização do Brasil.

B
A organização social e política de um povo indígena e a hierarquia entre seus membros.

C
aspectos da vida cotidiana de grupos que viveram durante a chamada pré-história do Brasil.

D
os rituais que envolvem sacrifícios de grandes dinossauros atualmente extintos.

E
a constante guerra entre diferentes grupos paleooíndios da América durante o período colonial.




7 – SIMULADO ABERTO NACIONAL UNESP 2010



O texto a seguir foi extraído de uma matéria sobre o artista brasileiro Hélio Oiticica (1937-1980), “sinônimo de arte experimental de primeiríssima qualidade”. Leia-o para responder as questões 7 e 8.





Marginal ao mercado de arte, Oiticica pouco vendeu quando vivo. Se essa situação causou desconforto à existência material do artista, foi benéfica para a sobrevida de seu trabalho. Sem dinheiro para executar tudo o que imaginava, registrou em anotações precisas o que criava, garantindo a possibilidade de as obras serem executadas no futuro, em condições mais favoráveis, mesmo em sua ausência, (...)



Cuidados premonitórios. Essas instruções manuscritas em infindáveis cadernos e datilografadas em milhares de páginas avulsas, garantiram a perenidade de sua obra, materialmente muito frágil. Hélio não usou mármore. Usou algo mais durável: a palavra, a ideia. Esses cadernos e anotações são fontes inestimáveis para historiadores e curadores. São incontornáveis pontos de partida para exposições que estão trazendo para o mundo das coisas e para o público o que era até então impalpável e restrito ao mundo das ideias.



(Angélica de Moraes, “A dimensão do marginal”.

Revista Bravo! Ano 6, nº 6, p. 46)



De acordo com o texto é possível afirmar que Hélio Oiticica:



A
foi um marginal com grandes dotes artísticos, que não vendeu obras porque apenas as imaginou, sem concretizá-las.

B
garantiu a sobrevivência de suas ideias, escrevendo para seus seguidores orientações precisas sobre o modo como deviam tratar sua obra, que era muito frágil.

C
tinha dons premonitórios e por isso, ao sentir a proximidade da morte, preocupou-se em escrever instruções precisas sobre o destino que se deveria das a suas obras.

D
não tinha recursos para produzir todas as obras que imaginava, por isso fez anotações que, posteriormente, permitiram que suas ideias fossem concretizadas e apresentadas ao público.

E
trabalhava com materiais mais frágeis do que o mármore, por isso só chegam até nos textos que ele escreveu sobre sua obra.






100 – ENEM 2010



Na busca constante pela sua evolução, o ser humano vem alternando a sua maneira de pensar, de sentir e de criar. Nas últimas décadas do século XVIII e no início do século XIX, os artistas criavam obras em que predominam o equilíbrio e a simetria de formas e cores, imprimindo um estilo caracterizado pela imagem da respeitabilidade, da sobriedade, do concreto e do civismo. Esses artistas misturavam o passado ao presente, retratando os personagens da nobreza e da burguesia, além de cenas míticas e histórias cheias de vigor.

RAZOUK, J.J. (Org.). Histórias reais e belas nas telas. Posigraf, 2003.



Atualmente, os artistas apropriam-se de desenhos, charges, grafismo e até de ilustrações de livros para compor obras em que se misturam personagens de diferentes épocas, como na seguinte imagem:



A

Romero Brito. “Gisele e Tom”
D

Andy Warhol. “Marilyn Monroe”

B

Andy Warhol. “Michael Jackson”
E

Pablo Picasso. “Retrato de Jaqueline Roque com as Mãos Cruzadas”

C

Funny Filez.. “Monabean”







105 – ENEM 2010





Em busca de maior naturalismo em suas obras e fundamentando-se em novo conceito estético, Monet, Degas, Renoir e outros artistas passaram a explorar novas formas de composição artística, que resultaram no estilo denominado Impressionismo. Observadores atentos da natureza, esses artistas passaram a



A
Retratar, em suas obras, as cores que idealizavam de acordo com o reflexo da luz solar nos objetos.

B
Usar mais a cor preta, fazendo contornos nítidos, que melhor definiam as imagens e as cores do objeto representado.

C
Retratar paisagens em diferentes horas do dia, recriando, em suas telas, as imagens por eles idealizadas.

D
Usar pinceladas rápidas de cores puras e dissociadas diretamente na tela, sem misturá-las antes na paleta.

E
Usar as sombras em tons de cinza e preto e com efeitos esfumaçados, tal como eram realizadas no Renascimento.






106 – ENEM 2010



O folclore é o retrato da cultura de um povo. A dança popular e folclórica é uma forma de representar a cultura regional, pois retrata seus valores, crenças, trabalho e significados. Dançar a cultura de outras regiões é conhecê-la, é de alguma forma se apropriar dela, é enriquecer a própria cultura.

BREGOLATO, R. A. Cultura corporal da dança. São Paulo: Ícone, 2007.



As manifestações folclóricas perpetuam uma tradição cultural é obra de um povo que a cria, recria e a perpetua. Sob essa abordagem deixa-se de identificar como dança folclórica brasileira



A
O Bumba-meu-boi, que é uma dança teatral onde personagens contam uma história envolvendo crítica social, morte e ressurreição.

B
A Quadrilha das festas juninas, que associam festejos religiosos e celebrações de origens pagãs envolvendo as colheitas e a fogueira.

C
O Congado, que é uma representação de um reinado africano onde se homenageia santos através de música, cantos e dança.

D
O Balé, em que se utilizam músicos, bailarinos e vários outros profissionais para contar uma história em forma de espetáculo.

E
O Carnaval, em que o samba derivado do batuque africano é utilizado com o objetivo de contar ou recriar uma história nos desfiles.




123 – ENEM 2010

“Todas as manhãs quando acordo, experimento um prazer supremo: o de ser Salvador Dali.”

NÉRET, G. Salvador Dali. Taschen, 1996.



Assim escreveu o pintor dos “relógios moles” e das “girafas em chamas” em 1931. Esse artista excêntrico deu apoio ao general Franco durante a Guerra Civil Espanhola e, por esse motivo, foi afastado do movimento surrealista por seu líder, André Breton. Dessa forma, Dali criou seu próprio estilo, baseado na interpretação dos sonhos e nos estudos de Sigmund Freud, denominado “método de interpretação paranóico”. Esse método era constituído por textos visuais que demonstram imagens.



A
Do fantástico, impregnado de civismo pelo governo espanhol, em que a busca pela emoção e pela dramaticidade desenvolveram um estilo incomparável.

B
Do onírico, que misturava sonho com realidade e o interagia refletindo a unidade entre o consciente e o inconsciente como um universo único ou pessoal.

C
Da linha inflexível da razão, dando vazão a uma forma de produção despojada no traço, na temática e nas formas vinculadas ao real.

D
Do reflexo que, apesar do termo “paranóico”, possui sobriedade e elegância advindas de uma técnica de cores discretas e desenhos preciosos.

E
Da expressão e intensidade entre o consciente e a liberdade, declarando o amor pela forma de conduzir o enredo histórico dos personagens retratados.






131 – ENEM 2010

Após estudar na Europa, Anita Malfatti retornou ao Brasil com uma mostra que abalou a cultura nacional do inicio do século XX. Elogiada por seus mestres na Europa, Anita se considerava pronta para mostrar seu trabalho no Brasil, mas enfrentou as duras críticas de Monteiro Lobato. Com a intenção de criar uma arte que valorizasse a cultura brasileira, Anita Malfatti e outros artistas modernistas



A
Buscavam libertar a arte brasileira das normas acadêmicas européias, valorizando as cores, a originalidade e os temas nacionais.

B
Defenderam a liberdade limitada de uso da cor, até então utilizada de forma irrestrita, afetando a criação artística nacional.

C
Representaram a ideia de que a arte deveria copiar fielmente a natureza, tendo como finalidade a prática educativa.

D
Mantiveram de forma fiel a realidade nas figuras retratadas, defendendo uma liberdade artística ligada à tradição acadêmica.

E
Buscaram a liberdade na composição de suas figuras, respeitando limites de temas abordados.






133 – ENEM 2010



É muito raro que um novo modo de comunicação ou de expressão suplante completamente os anteriores. Falas-e menos desde que a escrita foi inventada? Claro que não. Contudo, a função da palavra viva mudou, uma parte de suas missões nas culturas puramente orais tendo sido preenchida pela escrita: transmissão dos conhecimentos e das narrativas, estabelecimento de contratos, realização dos principais atos rituais ou sociais etc. Novos estilos de conhecimento (o conhecimento “teórico”, por exemplo) e novos gêneros (o código de leis, o romance, etc.) surgiram. A escrita não fez com que a palavra desaparecesse, ela complexificou e reorganizou o sistema da comunicação e da memória social.



A fotografia substituiu a pintura? Não, ainda há pintores ativos. As pessoas continuam, mais do que nunca, a visitar museus, exposições e galerias, compram as obras dos artistas para pendurá-las em casa. Em contrapartida, é verdade que os pintores, os desenhistas, os gravadores, os escultores não são mais – como foram até o século XIX – os únicos produtores de imagens.



LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999 (fragmento).



A substituição pura e simples do antigo pelo novo ou do natural pelo técnico tem sido motivo de preocupação de muita gente. O texto encaminha uma discussão em torno desse temor ao



A
Considerar as relações entre o conhecimento teórico e o conhecimento empírico e acrescenta que novos gêneros textuais surgiram com o progresso.

B
Observar que a língua escrita não é uma transcrição fiel da língua oral e explica que as palavras antigas devem ser utilizadas para preservar a tradição.

C
Perguntar sobre a razão das pessoas visitarem museus, exposições, etc., e reafirma que os fotógrafos são os únicos responsáveis pela produção de obras de arte

D
Reconhecer que as pessoas temem que o avanço dos meios de comunicação, inclusive on-line, substitua o homem e leve alguns profissionais ao esquecimento.

E
Revelar o receio das pessoas em experimentar novos meios de comunicação, com medo de sentirem retrógradas.










Resoluções







Autoras: Simone R. Martins e Margaret H. Imbroisi www.historiadaarte.com.br©

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