sexta-feira, 6 de junho de 2014

arvore de Ignácio da Silva Mattos e Ismênia Pereira Machado -

BN 1.4.1.11 – CÂNDIDA PALMA CANDIDO (09.06.1904 – 29.04.1953vii. Causa da morte: câncer), c.c. Prudente Candido da Silva (25.04.1904 – 30.08.1977), filho de Vidal Cândido da Silva e de Teodolina Cardoso Rocha. Casamento em 13 de abril do ano de 1928[i], contraído perante o Juiz Aparício Motal (?) e as testemunhas Álvaro Cardoso (?) e João Romário Moreira. Ele, com 22 anos, natural e domiciliado em São Joaquim, filho de Vidal Candido da Silva e Theodolina Theodora da Rocha, de SC, domiciliados e residentes em São Joaquim. Ela, com 24 anos, natural e residente em São Joaquim. Filhosvii: TN 1.4.1.11.1 – Vidal Cândido Neto (nasc. 12.09.1929), c.c. Maria Luiza Silvestre. TN 1.4.1.11.2 – Joaquim Galete da Silva (nasc. 06.06.1933), solteiro; TN 1.4.1.11.3 – Celuta Cândido Camargo (nasc. 21.10.1933 – falec. 31.07.2007), c.c. Nelson Camargo Arruda; TN 1.4.1.11.4 – Ismênia Palma Bleyer (nasc. 24.12.1935), c.c. Milton Bleyer; TN 1.4.1.11.5 – Eno de Loyola Silva (nasc. 30.08.1937), c.c. Dalila Vieira; TN 1.4.1.11.6 – Teodolina Palma Cândido (nasc. 28.11.1939), c.c. Tácilo Forschiner; TN 1.4.1.11.7 – Elba Palma Silva (nasc. 19.09.1941), c.c. Pedro Paulo Santana; TN 1.4.1.11.8 – Prudente Cândido da Silva Filho (nasc. 04.12.1942), “Tio Pruda”, c.c. Lílian Hering; TN 1.4.1.11.9 – Adroaldo Palma da Silva (nasc. 04.12.1944), c.c. Cleuza Scher; TN 1.4.1.11.10 – Cândida Palma Cândido (“Candoquinha”, nasc. 06.09.1946), c.c. Pedro de Alcântara Ribeiro, “Pepeche”, “Pedrinho”, filho de Antônio Evândulo Ribeiro (“Tio Nico”) e Guilhermina Proença Ribeiro. Cândida Palma Cândido e Prudente Cândido da Silva. Prudente Cândido da Silva casou-se em segundas núpcias com Maria do Carmo Castro (nasc. 21.02.1928), viúva, em 08 de janeiro de 1858. Maria do Carmo é filha de Antônio Magalhães de Castro e de dona Maria Salomé de Castro. Filha de Prudente e de Maria do Carmo: Soraya Castro Silva (nasc. 30.07.1959). Nota: Maria do Carmo Castro teve três filhos do primeiro casamento: 1. Maria Salete Bittencourt (nasc. 21.04.1945); 2. Ana Maria de Casro Bittencourt (nasc. 10.09.1946); 3. Vera Lúcia de Castro Bittencourt (nasc. 17.06.1949). Maria do Carmo Castro e Prudente Cândido da Silva. BN 1.4.1.12 – OTÍLIA PALMA (nasc. 28.05.1906, livro 11 – fls. 44v), c.c. Joaquim Tomaz de Souza (“Tio Quinzo”, nasc. 30.08.1908), filho de João Tomaz de Souza e de Inácia Antunes de Souza. Casamento: 09.05.1936. Filhosvii: TN 1.4.1.12.1 – Ismênia Palma de Souza (16.07.1937), c.c. Nenias Nunes Pereira (nasc. 01.11.1933); TN 1.4.1.12.2 – João Carlos Palma de Souza (nasc. 18.11.1938), c.c. Regina Aparecida Vieira; TN 1.4.1.12.3 – Álvaro Palma de Souza (29.05.1941 – 19.04.1959); TN 1.4.1.12.4 – Ione Palma de Souza (nasc. 19.07.1943), c.c. Célio Pinto de Arruda. Tio Quinzo, Otília e os seus filhos João Carlos Palma de Souza e Ione Palma de Souza. BN 1.4.1.13 – CAETANO PALMA (nasc. 21.12.1907, livro 11 – fls. 44v, São Joaquim – falec. 30.06.1960), c.c. Jurema Hugen Palma (nasc. 18.07.1916), filha de Francisco Hugen (21.04.1874 – 04.07.1945) e de dona Jovina Nunes Hugen (20.04.1884 -07.01.1935). Filhosvii: TN 1.4.1.13.1 – Maria Esmênia Palma (nasc. 07.10.1934), c.c. Levy Inácio Pereira (nasc. 15.04.1936), filho de Constâncio Inácio Pereira e Jovita Nunes Pereira. Casamento de Maria Esmênia e Levy: 15.01.1955 TN 1.4.1.13.2 – Jovina Márcia Palma (nasc. 15.03.1936), c.c. Rogério Souza de Melo (nasc. 12.12.1935 – falec. 19.02.1993), filho de João Inácio de Melo e Adelice Souza Melo. Casamento em 31 de maio de 1958. TN 1.4.1.13.3 – Inácio Palma (nasc. 25.10.1940). Faleceu atropelado por um automóvel em 13 de março de 1954. Caetano Palma BN 1.4.1.14 – HERMELINO PALMA (nasc. 09.05.1909, livro 11 – fls. 44v, São Joaquim), c.c. Elza Bathke Palma (nasc. 27.02.1916, São Joaquim), filha de Paulo Bathke e de Maria Olinda Ribeiro Bathke. Casamento: 02 de abril de 1934. Filhosvii: TN 1.4.1.14.1 – Malba Palma Fauro (nasc. 20.01.1935), c.c. Lourenço Faoro. Filhos: Ilvaita Maria (nasc. 29.08.1955) e Ivon Dagoberto (nasc. 04.11.1956). TN 1.4.1.14.2 – Inácio Palma Neto (nasc. 07.02.1936), c.c. 1ª núpcias: Eulália Palma Neta (nasc. 31.05.1941), “Lala”, filha de Antenor Palma (“Tena”) e Ana de Melo Palma. 2ª núpcias: Dyloê Testi. TN 1.4.1.14.3 – Alba Bathke Palma, c.c. Júlio Moura Filho. Filho do casal: Cláudio Eduardo. TN 1.4.1.14.4 – Galba Palma (nasc. 20.02.1942), c.c. João Romildo Bertonelho; TN 1.4.1.14.5 – Antônio Eduardo Bathke Palma, c.c. Mariza Graziotin Palma. Hermelino Palma. BN 1.4.1.15 – AVELINO PALMA (“Paim”, nasc. 25.06.1910, livro 11 – fls. 44v – falec. 28.09.1988[ii]), c.c. Cândida Rodrigues Palma (25.02.1922 – 16.11.2002, enfisema pulmonar[ii]), filha de Pedro Anacleto Rodrigues e de Almira Madruga Rodrigues. Casamento: 24 de abril de 1938. Filhosii: TN 1.4.1.15.1 – Glicério Rodrigues Palma, c.c. Cecília Hallu Palma. TN 1.4.1.15.2 – Ruth Marilena Palma (nasc. 24.07.1941), c.c. Manoel Moraes Neto. TN 1.4.1.15.3 – Dulce Palma, depois de casada o nome foi alterado para Dulce Sunaga (nasc. 03.07.1943), c.c. Mário Sunaga. TN 1.4.1.15.4 – Marco Aurélio Rodrigues Palma (nasc. 15.01.1945[iii]), c.c. Eugênia Silene Nadolny Palma (nasc. 23.03.1947). TN 1.4.1.15.5 – Helena Rodrigues Palma (nasc. 12.08.1948iii), c.c. 1as núpcias: Osmar Reis (falecido); 2as núpcias: Antonio Meloni, italiano, residem na Itália. TN 1.4.1.15.6 – Napoleão Laureano Palma (nasc. 15.05.1952iii), c.c. Teresinha Isidoro Palma. TN 1.4.1.15.7 – Ana Gleci Palma (nasc. 17.10.1956iii), c.c. Neuri Barbieri. Avelino Palma e a esposa Cândida Rodrigues Palma. No centro acredita-se que sejam os filhos Napoleão e Helena. BN 1.4.1.16 – JOAQUINA PALMA MARTORANO (nasc. 05.04.1912[iv] – falec. 10.08.1997), c.c. Cesar Martorano (07.01.1910), filho de Egídio Martorano e de dona Eulália Brasil Martorano. Casamento: 09 de maio de 1936, São Joaquim. Filhosvii: TN 1.4.1.16.1 – Nara Martorano Vieira (nasc. 02.02.1937), c.c. Dr. Olavo Francisco Vieira, médico pela Faculdade de Medicina da Universidade do Paraná, filho de Manoel Francisco Vieira e Carolina Ferreira Vieira. Casamento de Nara e Olavo: S.Jqm.,16.10.1958. TN 1.4.1.16.2 – Cesar Martorano Filho (nasc. 23.11.1938), “Cesinha”, solteiro. TN 1.4.1.16.3 – Rogério Martorano (nasc. 13.04.1940), c.c. Vera Rita Nunes Domeciano Martorano, filha de Antonio Ricardo Domeciano e Rita de Cássia Nunes Domiciana. Casamento de Rogério e Vera: S. Jqm., 18.12.1976. TN 1.4.1.16.4 – Assis Martorano (nasc. 24.10.1941), c.c. Maria Lucia Martins. Faleceu em 16.03.1975 (suicídio). TN 1.4.1.16.5 – Eulália Martorano Camargo (nasc. 14.07.1944), c.c. João Ivo Camargo (Lages, 17.08.1941 – S Jqm., 09.11.2005), filho de Antonio Vieira de Camargo e Adília de Souza Camargo. Casamento de Eulália e Ivo: 14.01.1967. TN 1.4.1.16.6 – Eunice Martorano (nasc. 06.02.1946), solteira. TN 1.4.1.16.7 – Tereza Martorano (nasc. 20.10.1947). c.c. Rogério Vieira, filho de Sebastião de Souza Vieira e Rosita Gomes Vieira. Casamento de Tereza e Rogério: S.Jqm.,09.05.1968. TN 1.4.1.16.8 – Ângela Martorano (nasc. 07.08.1950), c.c. Carlos Abgail Kuerten (nasc. Braço do Norte, 30.12.1944), filho de João Augusto Kuerten e Dilma Correa Kuerten. Casamento de Ângela e Carlos: 18. 09.1976. TN 1.4.1.16.9 – Natália Martorano (nasc. 25.12.1952), c.c. Danucio João Salvador (nasc. Tubarão, 06.02.1952), filho de Mariano João Salvador e Julia Martins Salvador. Casamento de Natália e Danucio: 23.05.1974. Cesar Martorano e Joaquina Palma Martorano. Referências [i] Livro de casamentos nº5, sob o termo nº9, feito em 13 de abril do ano de 1928. [ii] Dado fornecido por Marco Aurélio Rodrigues Palma, filho de Avelino Palma e de Cândida Rodrigues Palma, 2014. [iii] Caderno datilografado de Enedino Batista Ribeiro, acervo pessoal de Ismênia Ribeiro Schneider. [iv] Livro 11 – fls. 44v, São Joaquim. Tonico das Palmas Tonico das Palmas Antonio das Silva Matos, filho de João Zeferino da Silva Mattos e de Anna Joaquina da Conceição. Mariazinha Mariazinha Maria Antonia de Jesus, filha de Manoel Palhano de Jesus (também conhecido como João Baptista Palhano Prestes) e de Constância Maria de Souza. Inácio Palma e Ismênia Pereira Machado Inácio Palma e Ismênia Pereira Machado Ignácio da Silva Mattos, filho de Tonico das Palmas e de Mariazinha. Era casado com Ismênia Pereira Machado, filha de Leonel Caetano Machado e de Florinda Pereira Machado. Cândida Maria da Silva Mattos (Tia Cândia ou Tia Candinha) Cândida Maria da Silva Mattos (Tia Cândia ou Tia Candinha) Cândida Maria da Silva Mattos, c. c. Manoel José Pereira. Cândida era a única irmã de Inácio Palma. Reunião para o cinquentenário do Clube Astréa Reunião para o cinquentenário do Clube Astréa De costas Sebastião Vieira, lendo a ata; Enedino Batista Ribeiro; Rubem Furtado; Dr. Nelsom da Luz; Genovêncio Mattos; Juvenal da Silva Mattos; Egídio Marturano; Manuel Albino; João Huguem. Arquivo da Família Teófilo Mattos Região das nascentes do Rio Pelotas em Bom Jardim da Serra/SC Região das nascentes do Rio Pelotas em Bom Jardim da Serra/SC Bento Cavalheiro do Amaral Bento Cavalheiro do Amaral Foto de retrato a óleo. Autor: Martinho de Haro (pintor joaquinense). Agradecimentos a José Nilton Matos e Rogério Palma de Lima que nos forneceram a imagem. Boanerges Pereira de Medeiros (1882 – 28.02.1951) Boanerges Pereira de Medeiros (1882 – 28.02.1951) 5º Prefeito de São Joaquim (1926 a 1930). (Agradecimentos a Elizabeth Mattos (Neneth) e Rogério Palma de Lima que nos forneceram a foto) Felicidade Vieira de Medeiros (1888 - 04.01.1944). Felicidade Vieira de Medeiros (1888 - 04.01.1944). Esposa de Boanerges Pereira Medeiros. Agradecimentos a Elizabeth Mattos e Rogério Palma de Lima que nos forneceram a foto. Teófilo Mattos e D. Tarcila Teófilo Mattos e D. Tarcila Tarcila, filha de Manoel Inácio Vieira e de Maria dos Prazeres Vieira, foi criada por sua tia Felicidade Vieira de Medeiros e Boanerges. (Agradecimentos a Elizabeth Mattos e Rogério Palma de Lima que nos forneceram a foto) Cel. João Ribeiro Cel. João Ribeiro Foto do homenageado das praças principais de Lages e São Joaquim - SC Marcos Baptista de Souza Marcos Baptista de Souza Secretário dos trabalhos da Fundação de São Joaquim Família de Enedino Batista Ribeiro Família de Enedino Batista Ribeiro Enedino, Lídia e seus nove filhos: João e Ernani (sentados), Selva, Iponá, Yolita, Enedino Ribeiro Filho, Ismênia, Gleci e Yara Rodovia Enedino Batista Ribeiro Rodovia Enedino Batista Ribeiro SC 438, entre Lages e São Joaquim Foto Antiga das Famílias Palma e Ribeiro Foto Antiga das Famílias Palma e Ribeiro Foto tirada me 1950, num churrasco de fogo de chão oferecido pelo pecuarista Olavo Palma Ribeiro posam para o registro fotográfico à espera da comilança (Diário Catarinense de 24/06/2008) Foto do Casal João da Silva Ribeiro Junior e Ismênia Batista de Souza Foto do Casal João da Silva Ribeiro Junior e Ismênia Batista de Souza João da Silva Ribeiro Junior (1819-1894) e Ismênia Batistas de Souza (1831-1912), casados em 17/05/1845, em Lages. Donos da Fazenda São João de Pelotas. Casa de Pedra Casa de Pedra Casa localizada na Fazenda do Socorro, Bom Jardim da Serra, primeira propriedade da família Souza na Costa da Serra, desde 1775. Hoje pertence a família de Manoel Cecílio Ribeiro Martins. Cemitério da Fazenda do Socorro Cemitério da Fazenda do Socorro Segundo a crônica familiar, nele está enterrado Matheos José de Souza (1737-1820) fundador da família Souza na serra catarinense. Marco na Fazendo do Socorro Marco na Fazendo do Socorro Taipas da Fazenda do Pelotas Taipas da Fazenda do Pelotas Fazenda do Pelotas, pertencente desde meados do século XVIII à Manoel da Silva Ribeiro e seus descendentes

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Administração pública

Administração pública é um conceito que abrange pelo menos três sentidos distintos, podendo ser entendido como o conjunto de estruturas estatais voltadas para o atendimento de necessidades da coletividade, como o conjunto de funções relacionadas com a gestão da máquina estatal e como área do conhecimento científico-social. Em sentido prático ou subjetivo, administração pública é o conjunto de órgãos, serviços e agentes do Estado, bem como das demais pessoas coletivas públicas (tais como as autarquias locais) que asseguram a satisfação das necessidades coletivas variadas, tais como a segurança, a cultura, a saúde e o bem estar das populações. Uma pessoa empregada na administração pública diz-se servidor público ou funcionário público. A administração pública também designa o conjunto de funções desempenhadas para organizar a administração do Estado em todas as suas instâncias, funções essas regidas por um sistema de normas.1 Como área de estudo, é uma subárea da administração, enfocando o desenvolvimento e sistematização de conhecimentos administrativos no âmbito das organizações públicas, tendo surgido há mais de um século. Um dos pioneiros da administração pública foi Woodrow Wilson.2 Ainda na esfera das ciências sociais, o ramo do direito que tem por objeto as normas aplicáveis à administração pública é o direito administrativo. 1 Etimologia 2 Gestor público 3 Modelos 3.1 Modelo mediterrâneo 3.2 Modelo nórdico e anglo-saxão 3.3 Modelo renano ou continental 3.4 Sistema de carreira e sistema de emprego 4 No Brasil 4.1 Aspectos objetivo e subjetivo 4.2 Administração tributária 4.3 Administração direta e indireta 4.4 Agências reguladoras e executivas 4.5 Carreiras 5 Portugal 5.1 Administração direta do Estado 5.2 Administração indireta do Estado 5.3 Administração autónoma 6 Ver também 7 Referências 8 Ligações externas Etimologia São indicadas por Oswaldo Aranha Bandeira de Mello duas versões para a origem do vocábulo administração. A primeira é que esta vem de ad (preposição) mais ministro, mais are (verbo), que significa servir, executar; já a segunda indica que, vem de ad manus trahere, que envolve ideia de direção ou gestão. Nas duas hipóteses, há o sentido de relação de subordinação, de hierarquia. O mesmo autor demonstra que a palavra administrar significa não só prestar serviço, executá-lo, como também dirigir, governar, exercer a vontade com o objetivo de obter um resultado útil; até em sentido vulgar, administrar quer dizer traçar um programa de ação e executá-lo.[carece de fontes] Gestor público[ O gestor público tem como função gerir, administrar de forma ética, técnica e transparente a coisa pública, seja esta órgãos, departamentos ou políticas públicas visando o bem comum da comunidade a que se destina e em consonância com as normas legais e administrativas vigentes. Modelos[editar | Na Europa, existem basicamente quatro modelos de gestão da administração pública, o modelo nórdico (Dinamarca, Finlândia, Suécia e Países Baixos), o modelo anglo-saxão (Reino Unido e Irlanda), o modelo renano ou continental (Áustria, Bélgica, França, Alemanha e Luxemburgo) e o modelo mediterrâneo (Grécia, Itália, Portugal e Espanha). Fora da Europa, países de colônia inglesa quase em sua totalidade adotam o modelo anglo-saxão. Na América Latina a preferência é o modelo mediterrâneo, a exemplo do Brasil. Na Ásia, especialmente no Japão e na Coreia do Sul adotam um modelo semelhante ao renano e ao mediterrâneo. Modelo mediterrâneo[ O modelo mediterrâneo é mais focado no sistema de carreira, se caracteriza pelo baixo status do funcionalismo, forte intervenção da política na administração e níveis elevados de proteção ao emprego. Modelo nórdico e anglo-saxão[ O modelo nórdico e anglo-saxão são semelhantes com algumas diferenças, é mais focado no sistema de emprego, adota o alto status do funcionalismo público, baixa intervenção da política na administração, níveis elevados de empregabilidade e seguro-desempregro. Em relação aos níveis de emprego, os modelos nórdico e anglo-saxão apresentam níveis elevados, sendo o nórdico melhor para a redução das desigualdades. No caso nórdico, é adotada uma alta descentralização e independência dos serviços (modelo de agência). Modelo renano ou continental[ O modelo renano apresenta um meio termo, adota elevado status do funcionalismo público com alta interferência de sindicatos, que são considerados uma categoria especial.3 Sistema de carreira e sistema de emprego[editar | A tabela abaixo mostra as diferenças entre o sistema de carreira e o sistema de emprego: Sistema de carreira Sistema de emprego Legislação estatutária Legislação de direito privado Procedimento formal de ingresso da carreira Procedimento informal de ingresso da carreira Ênfase na habilitação literária Ênfase na experiência profissional Estabilidade Rotatividade (foco no contrato) Promoções reservadas Promoções abertas Remuneração por estatuto Remuneração por contrato (acordo coletivo) Progressão salarial Sem progressão salarial Foco na lealdade, nos procedimentos e na objetividade Foco nos resultados e no desempenho Seguridade específica Seguridade igual ao do setor privado Participação de sindicatos regulamentada Participação de sindicatos da mesma forma do direito privado No Brasil[editar | editar código-fonte] Ver artigo principal: Administração pública no Brasil O modelo gerencial de administração pública ou simplesmente gerencialismo é meio de implementação das políticas públicas previamente desenvolvidas e aceitas pela organização. Neste modelo, a administração pública passa a enfatizar a eficiência, a qualidade e a efetiva concretização do regime democrático, mediante a participação mais intensa dos cidadãos.4 A administração no Brasil aconteceu de três formas, sendo a primeira na época do Império; a administração pública patrimonialista, tendo o patrimônio do soberano se confundindo com do Estado, o monarca nomeava os nobres para exercer cargos políticos. Esta fase é marcada pelo nepotismo e grande corrupção no serviço público, indo até a Constituição de 1934. Já na Era Vargas, houve a administração pública burocrática, com a finalidade combater a corrupção e o nepotismo, orientando-se pelos princípios da profissionalização, da ideia de carreira, da hierarquia funcional, da impessoalidade, do formalismo, características do poder racional legal. Atualmente, há uma transição para a administração pública gerencial, a qual busca a otimização e expansão dos serviços públicos, visando a redução dos custos e o aumento da efetividade e eficiência dos serviços prestados aos cidadãos.5 Nos termos da Constituição brasileira de 1988, a administração pública segue os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.6 Aspectos objetivo e subjetivo[editar | Para alguns doutrinadores brasileiros, a administração pública é conceituada com base em dois aspectos: objetivo (também chamado material ou funcional) e subjetivo (também chamado formal ou orgânico):7 8 Sentido objetivo, material ou funcional: a administração pública é a atividade concreta e imediata que o Estado desenvolve para a consecução dos interesses coletivos, sob regime jurídico de direito público. Neste sentido, a administração pública compreende atividades de intervenção, de fomento, o serviço público e o poder de polícia. Sentido subjetivo, formal ou orgânico: a administração pública é o conjunto de órgãos, pessoas jurídicas e agentes, aos quais a lei atribui o exercício da função administrativa do Estado. Neste sentido, a administração pública pode ser direta, quando composta pelos entes federados (União, Estados, Municípios e DF), ou indireta, quando composta por entidades autárquicas, fundacionais, sociedades de economia mista e empresas públicas. Administração tributária[editar | editar código-fonte] Administração tributária, enquanto saber vinculado ao conhecimento científico de administração, é o negócio público associado à estruturação e articulação de meios estatais em torno de processos que visam à obtenção de rendas em favor da esfera pública mediante a exploração econômica de bases tributárias que sustentem os seus objetivos e propósitos.9 Administração direta e indireta[editar | Administração direta é aquela composta por órgãos públicos ligados diretamente ao poder central, federal, estadual ou municipal. São os próprios organismos dirigentes, seus ministérios, secretarias, além dos órgãos subordinados. Não possuem personalidade jurídica própria, patrimônio e autonomia administrativa e cujas despesas são realizadas diretamente através do orçamento da referida esfera. Caracterizam-se pela desconcentração administrativa, que é uma distribuição interna de competências, sem a delegação a uma pessoa jurídica diversa. Administração indireta é aquela composta por entidades com personalidade jurídica própria, patrimônio e autonomia administrativa e cujas despesas são realizadas através de orçamento próprio. São exemplos as autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista. A administração indireta caracteriza-se pela descentralização administrativa, ou seja, a competência é distribuída de uma pessoa jurídica para outra.10 São essas as características das entidades pertencentes à administração indireta:11 Autarquias: serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica de direito público, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada; Fundação pública: a entidade dotada de personalidade jurídica de direito publico, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes; Empresa pública: a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, com criação autorizada por lei específica para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito; Conforme dispõe o art 5º do Decreto-Lei nº 900, de 1969: Desde que a maioria do capital votante permaneça de propriedade da União, será admitida, no capital da Empresa Pública, a participação de outras pessoas jurídicas de direito público interno, bem como de entidades da Administração Indireta da União, dos Estados, Distrito Federal e Municípios. Sociedades de economia mista: a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.12 Empresas controladas pelo Poder Público podem ou não compor a Administração Indireta, dependendo de sua criação ter sido ou não autorizada por lei. Existem subsidiárias que são controladas pelo Estado, de forma indireta, e não são sociedades de economia mista, pois não decorreram de autorização legislativa. No caso das que não foram criadas após autorização legislativa, elas só se submetem às derrogações do direito privado quando seja expressamente previsto por lei ou pela Constituição Federal de 1988, como neste exemplo: "Art. 37. XVII, CF - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público". Agências reguladoras e executivas[editar | As agências executivas e reguladoras fazem parte da administração pública indireta, são pessoas jurídicas de direito público interno e consideradas como autarquias especiais. Sua principal função é o controle de pessoas privadas incumbidas da prestação de serviços públicos, sob o regime de concessão ou permissão. Agências reguladoras As agências reguladoras são autarquias de regime especial, que regulam as atividades econômicas desenvolvidas pelo setor privado. Tais agências têm poder de polícia, podendo aplicar sanções. Possuem certa independência em relação ao Poder Executivo, motivo pelo são chamadas de "autarquias de regime especial". Nota-se que a Constituição Federal faz referência a "órgão regulador", não utilizando o termo "agência reguladora". Sendo "autarquias de regime especial", tais agências detêm prerrogativas especiais relacionadas à ampliação de sua autonomia gerencial, administrativa e financeira. Embora tenham função normativa, não podem editar atos normativas primários (leis e similares), mas tão somente atos secundários (instruções normativas).13 Sua função é regular a prestação de serviços públicos, organizar e fiscalizar esses serviços a serem prestados por concessionárias ou permissionárias, com o objetivo garantir o direito do usuário ao serviço público de qualidade. Não há muitas diferenças em relação à tradicional autarquia, a não ser uma maior autonomia financeira e administrativa, além de seus diretores serem eleitos para mandato por tempo determinado. Essas entidades podem ter as seguintes finalidades básicas: fiscalizar serviços públicos (ANEEL, ANTT, ANAC, ANTAQ); fomentar e fiscalizar determinadas atividades privadas (ANCINE); regulamentar, controlar e fiscalizar atividades econômicas (ANP); exercer atividades típicas de estado (ANVS, ANVISA e ANS). Agências executivas São pessoas jurídicas de direito público ou privado, ou até mesmo órgãos públicos, integrantes da Administração Pública Direta ou Indireta, que podem celebrar contrato de gestão com objetivo de reduzir custos, otimizar e aperfeiçoar a prestação de serviços públicos. O poder público poderá qualificar como agências executivas as autarquias e fundações públicas que com ele entabulem um contrato de gestão (CF, art. 37, § 8º) e atendam a outros requisitos previstos na Lei 9.649/1998 (art. 51). O contrato de gestão celebrado com o Poder Público possibilita a ampliação da autonomia gerencial, orçamentária e financeira das entidades da Administração Indireta. Tem por objeto a fixação de metas de desempenho para a entidade administrativa, a qual se compromete a cumpri-las, nos prazos acordados. Celebrado o precitado contrato, o reconhecimento à respectiva autarquia ou fundação pública como agência executiva é concretizado por decreto. Se a entidade autárquica ou fundacional descumprir as exigências previstas na lei e no contrato de gestão, poderá ocorrer sua desqualificação, também por meio de decreto.13 Seu objetivo principal é a execução de atividades administrativas. Nelas há uma autonomia financeira e administrativa ainda maior. São requisitos para transformar uma autarquia ou fundação em uma agência executiva: tenham planos estratégicos de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento; tenham celebrado contrato de gestão com o ministério supervisor. Podemos citar como exemplos como agências executivas o INMETRO (uma autarquia) e a ABIN (apesar de ter o termo "agência" em seu nome, não é uma autarquia, mas um órgão público).14 Carreiras[editar | e Dentro da organização da Administração Pública do Brasil, integram o Poder Executivo Federal diversas carreiras estruturadas de servidores públicos, entre elas as de: Auditoria (Receita Federal, Previdência Social e Ministério do Trabalho); Ciclo de Gestão (Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, Analistas de Orçamento e Planejamento, Técnico do IPEA, Analista de Finanças e Controle, Analista de Comércio Exterior); Diplomacia (Diplomata, Oficial de Chancelaria e Assistente de Chancelaria); Militares (Forças Armadas); Regulação Federal (Especialista em Regulação e (Analista Administrativo das Agências Reguladoras Federais - ANATEL, ANCINE, ANEEL, ANP, ANAC, ANTAQ, ANTT, ANVISA, ANS e ANA). Segurança Pública (cargos de Policial Rodoviário Federal, Delegado, Perito Criminal, Papiloscopista, Escrivão e Agente da Polícia Federal e Analista de Informações da ABIN) Supervisão do Mercado Financeiro e de Capitais (Analista do Banco Central do Brasil, Analistas e Inspetor da CVM, Analista da SUSEP). Infraestrutura - carreira de Analista de Infraestrutura e cargo isolado de Especialista em Infraestrutura sênior. Há, ainda, os servidores não estruturados em carreiras (integrantes do Plano de Classificação de Cargos de 1970), temporários, empregados públicos e terceirizados via convênio. Portugal[ Ver artigo principal: Administração pública em Portugal A Administração Pública Portuguesa pode ser categorizada em três grandes grupos, de acordo com a sua relação com o Governo: Administração direta do Estado Administração indireta do Estado Administração autônoma Administração direta do Estado[ A administração direta do Estado reúne todos os órgãos, serviços e agentes do Estado que visam à satisfação das necessidades coletivas. Este grupo pode ser divido em: Serviços centrais - serviços com competência em todo o território nacional (exemplo: Direção-Geral de Administração Interna); Serviços periféricos - serviços regionais com zona de ação limitada a uma parcela do território nacional (exemplo: Direção Regional de Educação do Algarve). Administração indireta do Estado[editar | editar código-fonte] A administração indireta do Estado constitui o segundo grupo e reúne as entidades públicas dotadas de personalidade jurídica e autonomia administrativa e financeira. Por prosseguir objetivos do Estado, entram na categoria de administração pública, mas por serem conseguidos por entidades distintas do Estado diz-se que é "administração indireta". Cada uma das entidades deste grupo está associada a um ministério, que se designa por "ministério da tutela". Este grupo pode ser subdividido nos seguintes grupos: Serviços personalizados - pessoas coletivas de natureza institucional dotadas de personalidade jurídica (exemplos: Instituto Nacional de Estatística e Laboratório Nacional de Engenharia Civil); Fundos personalizados - pessoas coletivas de direito público, instituídas por ato do poder público, com natureza patrimonial (exemplo: Serviços Sociais da Polícia de Segurança Pública); Entidades públicas empresariais - pessoas coletivas de natureza empresarial, com fim lucrativo, que visam a prestação de bens ou serviços de interesse público, com total capital do Estado (exemplos: Hospital de Santa Maria e Hospital Geral de Santo António). Administração autónoma[editar | editar código-fonte] A administração autónoma constitui o terceiro e último grupo, reunindo as entidades que prosseguem interesses próprios das pessoas que as constituem e que definem autonomamente e com independência a sua orientação e atividade. Estas entidades podem ser subdivididas em três categorias: Administração regional (autónoma) - copia a organização das administrações direta e indireta do Estado, aplicando-a a uma região autónoma (exemplos: Administração Regional dos Açores e Administração Regional da Madeira); Administração local (autónoma) - copia a organização das administrações direta e indireta do Estado, aplicando-a a um nível local (exemplos: Município do Porto e Freguesia de Alcântara); Associações públicas - pessoas coletivas de natureza associativa criadas pelo poder público para assegurar a prossecução dos interesses não lucrativos pertencentes a um grupo de pessoas que se organizam para a sua prossecução (exemplo: Ordem dos Engenheiros). Ver também[editar | editar código-fonte] Administração Administração pública em Portugal Administração pública no Brasil Administração tributária Direito administrativo Direito do Estado

terça-feira, 8 de abril de 2014

Projeto inédito de melhoramento genético da uva Piwi é desenvolvido com apoio da Fapesc

Desenvolver uma variedade de uva Piwi mais resistente a doenças e que se adeque em diferentes regiões catarinenses é o principal objetivo do projeto desenvolvido por pesquisadores das Estações Experimentais da Epagri em Videira, em São Joaquim e em Urussanga e dos campus de Curitibanos e Florianópolis da UFSC. O estudo, inédito no Brasil, é realizado desde 2014 e suas atividades contam com apoio do Governo do Estado, via Secretaria da Agricultura e da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc).Tendo observado esta pesquisa D.dalila e a neta MARGOT SONHARAM EM ADIQUIRIR ALGUMAS UNIDADES PARA FORMAR UMA PLANTACAO,POREM O SONHO ESTA NA INCUBADORA. Primeira pesquisa brasileira sobre o tema é desenvolvida pela Epagri e pela UFSC – Fotos: André Luiz Kulkamp de Souza/Epagri Videira Pela Fapesc, o projeto Avaliação vitivinícola de genótipos de videiras nas condições edafoclimáticas de Santa Catarina recebeu fomento a partir de 2014 até 2021, configurado em cinco etapas. A pesquisa também teve recursos do Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura (Fundovitis), do Rio Grande do Sul. O estudo tem ainda a parceria do Institute for Grapevine Breeding Julius Kühn (Instituto para Melhoramento da Videira Julius Kühn), da Alemanha, e da Fondazione Edmund Mach (Fundação Edmund Mach), da Itália, que forneceram as variedades de uva Piwi para a avaliação, melhoramento e cruzamento genético que foi realizado em Santa Catarina. O gerente da Estação Experimental da Epagri em Videira e pesquisador do projeto, André Luiz Kulkamp de Souza, explica que Piwi é derivado do termo alemão “pilzwiderstandsfähigen”, que significa resistente a doenças fúngicas. Piwi caracteriza um grupo de variedades de uvas (brancas, rosas e tintas) obtidas nos últimos anos por meio de melhoramento genético, a partir de cruzamentos de variedades viníferas com espécies selvagens. “O grande diferencial é que elas apresentam grande porcentagem do genoma de variedades viníferas, ao ponto que em todo mundo são consideras vitis viniferas, ou seja, o vinho produzido é chamado vinho fino”, explica. O projeto começou em 2014 e, no ano seguinte, foram plantadas 11 variedades de uva Piwi, vindas da Alemanha e da Itália. Por meio do melhoramento genético feito em Santa Catarina, com cruzamento e retrocruzamento, atualmente, os pesquisadores trabalham com 40 variedades de Piwi. Para o estudo, foram escolhidos locais em Água Doce, Curitibanos, São Joaquim, Urussanga e Videira, que possuem diferentes altitudes e condições climáticas, com o objetivo de verificar o comportamento das videiras. Houve colheitas nas safras de 2017, 2018, 2019, 2020, 2021 e 2022. Segundo Souza, com o melhoramento genético realizado, conseguiu-se variedades da Piwi que se comportam de acordo com a realidade encontrada em Santa Catarina. “Conseguimos uvas mais resistentes a doenças e com isso, reduzimos ao menos pela metade o uso de agrotóxicos nas videiras. Isso mostra a possibilidade de viabilizar no futuro, uma produção orgânica com essas variedades”. Além disso, ele pontua que a uva Piwi tem potencial vinífero, com variedades com as quais podem ser feitos além de vinhos, espumantes. “Com a resistência a doenças e alta qualidade enológica, podemos produzir vinhos finos com redução de custos e impacto ambiental menor”, afirma o gerente da Estação Experimental da Epagri em Videira. As 40 variedades da Piwi são avaliadas nos cinco municípios em que são cultivadas e todas elas são vinificadas na Epagri em Videira. E os pesquisadores já identificaram que as uvas plantadas em regiões mais altas de Santa Catarina, fornecem vinhos mais florais e neutros. Já em regiões com altitudes mais baixas, os vinhos são mais frutados. Segundo Souza, as duas variedades que se destacaram foram Calardis Blanc e Felicia, duas variedades brancas com alto potencial produtivo e enológico. O pesquisador conta que em 2023 a linha de pesquisa continua ativa, inclusive com novos parceiros internacionais e que as mudas de Calardis Blanc e Felicia começaram a ser comercializadas por dois viveiros catarinenses credenciados. Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de SC Milena Nandi | milena.nandi@fapesc.sc.gov.br Telefone: (49) 98878-7828

sábado, 15 de março de 2014

enologia

Cada vez mais os amantes do bom vinho tem motivos para se encantarem com o vinho fino brasileiro, que vive seu melhor momento de produção com qualidade. Mas também vive um período de altíssima competitividade com os vinhos importados, onde vem amargando uma queda de participação no mercado nacional em relação aos estrangeiros. Algumas estratégias vem sendo adotadas para enfrentar a concorrência, como a criação de selos de qualidade, a descentralização da Serra Gaúcha, com o surgimento de novas áreas vitivinícolas como a Campanha Gaúcha (RS), Vale do S. Francisco(PE), Vale do São Joaquim(SC); e em menos de uma década estaremos revertendo a preocupante queda em relaçao ao consumo dos importados, que se beneficiam com a queda do dólar, chegando ao nosso mercado com preços muito competitivos. Saimos de uma liderança de 65,9% do consumo interno em 1996 para pífios 26% registrados em 2007. Para enfrentarmos a concorrência é urgente que a vitivinicultura brasileira dê um passo a frente e seus empresários mudem o foco de investimento da área de produção para a divulgação. Precisamos investir em campanhas de marketing, promover nossas marcas e suplantar de uma vez por todas a imagem de baixa qualidade de nossos vinhos construída nos últimos anos. O desafio hoje é internacionalizar o vinho brasileiro, liderado segundo a Organização Internacional do Vinho, pela Austrála, que assim como o Brasil há 20 anos não representavam nada para o mercado internacional, provando que está em curso uma nova geografia da produção e consumo do vinho. O chamado "trio de ferro"( França, Espanha, Itália), vem perdendo participação em detrimento do avanço dos novos mercados. Brindamos ontem, 30 de agosto, no magnífico Costão do Santinho, essa nova fase do vinho nacional, com a presença da maioria dos produtores do sul do país, onde reverenciamos Baco em alto estilo! O Sabor das Ervas fechou a noite num delicioso jantar oferecido pelo restaurante do Resort, estrelado pelo jovem chef Rogério Theobald e o Sommelier Alberto Carlos Wirth, que nos proporcionaram um final de evento recheado de surpresas gastronômicas, que brindo meus queridos leitores com a receita de camarão e mel. A harmonização ficou por conta de um branco Peverella, da Salvati e Sirena, safra 2007 , produção única na América Latina, localizada no Caminho de Pedras - Bento Gonçalves - RS. Essa branca vinífera foi a primeira variedade vinda da Europa, Itália, e foi extinta em detrimento de outras variedades mais rentáveis economicamente. A palavra peverella significa pimenta que justifica o sabor encontrado no vinho levemente picante quando o sentimos na ponta da língua.

VINHO DAS DEUSAS

Nas últimas decadas, muito tem se falado em vinhos. No entanto, hoje eu gostaria de abordar sobre um tipo de vinho que costumeiramente não é muito comentado: o vinho de sobremesa. Como o próprio nome diz, são vinhos especialmente elaborados para acompanhar as sobremesas ou mesmo substituí-las. Também chamados vinhos doces, podem ser obtidos através de quatro processos, que definem as condições da uva para a fermentação. São eles: FORTIFICADA – O processo de fermentação é interrompido pela adição de álcool vínico ou aguardente vínico ao mosto, paralisando a ação das leveduras. Assim, tem-se um vinho com muito açúcar residual e alto teor alcoólico. Exemplo: Vinho do Porto; PASSIFICADAS OU DISSECADAS – Usam-se uvas desidratadas, em que a concentração de açúcar é intensa. A desidratação pode ocorrer no pé (colheita tardia) ou por secagem sob o sol. Exemplo: Vin Santo; BOTRITIZADAS – São uvas contaminadas pelo fungo Botrytis cinerea, que ataca a fruta, provocando o ressecamento, mas concentrando o açúcar. Exemplo: Sauternes; ICE WINE (ou EISWEIN) - Este vinho é feito com uvas perfeitamente maduras e com temperatura inferior a menos 6º C. Nesta condição, a água que se encontra no interior das bagas das uvas congela e o gelo é separado do suco rico em açúcar pelo processo de prensagem, ficando retido dentro da prensa pneumática juntamente com a casca, com as sementes e com o engaço. Este mosto é fermentado a 10ºC, por 60 dias e, em seguida, tem uma passagem por barricas de carvalho. A partir desta etapa, o enólogo irá verificar o melhor momento para engarrafar o vinho. O PRIMEIRO ICE WINE BRASILEIRO É CATARINENSE Este talvez seja um dos vinhos mais incríveis e apaixonantes do mundo, elaborado principalmente na Áustria, Norte da Itália, Alemanha e Canadá. E, a partir de agora, elaborado também no Brasil, mais especificamente em São Joaquim, na serra catarinense. O Ice Wine é também conhecido como vinho dos deuses, pois seu aroma, paladar e estrutura de boca são inexplicáveis. Ao falar sobre este vinho, a minha memória remete aos melhores aromas e às mais maravilhosas sensações sentidas quando tive a oportunidade de degustar um ICE WINE. Muito me orgulha que o Brasil agora tenha seu exemplar do vinho do gelo e, meu orgulho se amplia em razão deste vinho ser produzido na minha cidade natal: São Joaquim, que hoje é uma referência na produção de vinhos finos de altitude, como o Ice Wine, e não apenas lembrada no inverno em função do perfil turístico do município. Neste ano, a cidade foi palco de um acontecimento mágico: vinhedos totalmente congelados, profissionais altamente qualificados, e, principalmente, uma expressiva fé em acreditar neste maravilhoso fenômeno da natureza: a neve. A empresa que acredita no potencial da região serrana de Santa Catarina para a produção do Ice Wine nacional é a Vinícola Pericó, do Grupo Malwee, que ao longo dos anos investiu na produção de uvas viníferas e hoje colhe as boas safras deste esforço, sendo com certeza motivo de orgulho para nós, catarinenses. Vinho: um poderoso aliado para a sua saúde. O vinho é, sem dúvida, dentre todas as bebidas, a que mais favorece a manutenção da saúde. A ingestão do vinho regularmente e com moderação, junto às refeições, não tem contra-indicações, a não ser quando não é recomendado a pessoa a ingesta de bebidas alcoólicas. Em minhas palestras e cursos, muitas das perguntas recorrentes são a respeito dos benefícios do vinho na saúde. Sem dúvida este é um tema em discussão há bastante tempo. Por isto, vamos esclarecer de uma forma bem simples, para que você, leitor, consuma sem medo aquele vinho do qual tanto gosta, tendo assim uma vida mais longa e saudável. Tanto os vinhos tintos, quanto os brancos são benéficos à saúde. Os tintos são ricos em polifenóis (flavanóides e não-flavanóides), que agem nos índices de colesterol e contribuem para manter a saúde das artérias. Os polifenóis provêm das cascas e sementes da uva. Entre os benefícios desta variedade de vinho estão o aumento do HDL (colesterol bom ) e diminuição de LDL ( colesterol ruim ). Também apresentam uma poderosa ação antioxidante, através da presença do resveratrol em sua composição. Este é um poderoso polifenól que, além de retardar o envelhecimento das células pela ação dos radicais livres, protege os neurônios, tem ação antiinflamatória e combate tumores. As principais uvas que apresentam uma presença significativa de resveratrol são: Merlot, Cabernet Sauvignon, Malbec e Tannat. O vinho também atua como um eficaz regulador de pressão arterial. Isto deve-se à presença de potássio e ao baixo teor de sódio em sua composição. Além disso, contém outros elementos importantes ao organismo, como os sais minerais (cálcio, fósforo e zinco) e as vitaminas A, B, E, C. O vinho branco é um bom diurético. Seu conjunto de propriedades tem ação antidepressiva, relaxante e preventiva contra várias doenças. No decorrer de minha formação por várias vezes me vi fazendo uma pergunta que muito de vocês leitores já se questionaram: o que uma fruta tão pequena, de cores tão marcantes e de aromas tão misteriosos, tem de tão mágico. Espero ter ajudado a esclarecer estas dúvidas e com isso incentivar seu interesse pelo vinho, tanto pela leitura, quanto pelo consumo. Na mídia tem se comentado muito sobre as principais variedades de uvas que contem um maior índice de resveratrol ,e para ajudar vocês a escolherem um vinho que apresente estes componentes em maior concentração e torne este consumo muito agradável, irei indicar alguns vinhos ricos em resveratrol. O argentino ALTA VISTA PREMIUM Malbec e o Chileno LEÓN DE TARAPACÁ Cabernet Sauvignon, são as melhores indicações para consumo neste inverno e para sua saúde, lembrando que todas as variedades de vinho tem seus benefícios. Agora, é só degustar: tin, tin.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Construção de Marcas

Desenvolvimento de embalagens Rótulos e materiais. Rough, Layout e Arte FinalRough • Layout • Arte Final. • Construção de marcas, logotipos e logomarcas • Desenvolvimento de embalagens Rótulos e materiais. • Rough Pronuncia-se râf; significa rascunho.Esboço inicial no planejamento gráfico de qualquer trabalho a ser impresso. Rough, Layout e Arte Final • Layout Peça produzida artesanalmente para a visualização e interpretação de um projeto. Instrumento de depuração do próprio projeto, quando destinado ao cliente, deve simular, da melhor forma possível, o produto final • Arte-final Acabamento final de um trabalho de arte destinado à produção gráfica, com indicações referentes a áreas de cor, retículas, fotografias, ampliações, reduções, etc. Qualquer trabalho pronto para ser reproduzido• Identidade visual é o conjunto de elementos formais que representa visualmente, e de forma sistematizada, um nome, idéia, produto, empresa, instituição ou serviço. Esse conjunto de elementos costuma ter como base o logotipo, um símbolo visual e conjunto de cores. • A confecção de um logotipo ou de um símbolo visual capaz de representar a assinatura institucional da empresa deve ser estabelecido através de um documento técnico ao qual os designers nomearam de manual da identidade visual. Esse documento serve para estabelecer normas e critérios técnicos de reprodução da marca nos mais variados suportes existentes no atual estado da técnica como por exemplo: suportes gráficos(impressão) e suportes eletrônicos (interfaces). A imagem corporativa define como sendo uma empresa se parece como parece, ela é percebida, ao contrário da identidade corporativa que define quem a empresa é. • Uma analogia simples para entender esses conceitos é imaginar que a imagem corporativa é como uma tela em branco que as pessoas possuem em suas mentes em relação a uma determinada empresa com a qual ainda não tiveram contato. A imagem é o preenchimento dessa tela, como se fosse um quebra-cabeças. As pessoas vão construindo a imagem com peças que a própria empresa fornece. Se a empresa não sabe muito bem como é a tela original (a identidade), não consegue distribuir as peças corretas para preencher a tela na cabeça das pessoas (a imagem). Isso faz com que se forme uma imagem confusa, onde as peças não se encaixam. Assim, é difícil confiar na empresa e formar uma opinião favorável, pois não há clareza e nem coerência. A reputação da empresa fica prejudicada, pois não se consegue discernir os pontos determinantes para a tomada de decisão.6 Marcas, Logotipos e Logomarcas • A imagem corporativa define como sendo uma empresa se parece como parece, ela é percebida, ao contrário da identidade corporativa que define quem a empresa é. • Uma analogia simples para entender esses conceitos é imaginar que a imagem corporativa é como uma tela em branco que as pessoas possuem em suas mentes em relação a uma determinada empresa com a qual ainda não tiveram contato. A imagem é o preenchimento dessa tela, como se fosse um quebra-cabeças. As pessoas vão construindo a imagem com peças que a própria empresa fornece. Se a empresa não sabe muito bem como é a tela original (a identidade), não consegue distribuir as peças corretas para preencher a tela na cabeça das pessoas (a imagem). Isso faz com que se forme uma imagem confusa, onde as peças não se encaixam. Assim, é difícil confiar na empresa e formar uma opinião favorável, pois não há clareza e nem coerência. A reputação da empresa fica prejudicada, pois não se consegue discernir os pontos determinantes para a tomada de decisão. Marcas, Logotipos e Logomarcas • Marca é a representação simbólica de uma entidade, qualquer que ela seja, algo que permite identificá-la de um modo imediato como, por exemplo, um sinal de presença, uma simples pegada. Na teoria da comunicação, pode ser um signo, um símbolo ou um ícone. Uma simples palavra pode referir uma marca. • O termo é freqüentemente usado hoje em dia como referência a uma determinada empresa: um nome, marca verbal, imagens ou conceitos que distinguem o produto, serviço ou a própria empresa. Quando se fala em marca, é comum estar-se a referir, na maioria das vezes, a uma representação gráfica no âmbito e competência do designer gráfico, onde a marca pode ser representada graficamente por uma composição de um símbolo e/ ou logotipo, tanto individualmente quanto combinados. • No entanto, o conceito de marca é bem mais abrangente que a sua representação gráfica. Uma empresa através de seu nome fantasia e da sua representação gráfica - comunica a "promessa" de um produto, seu diferencial frente aos concorrentes que o faz especial e único. Busca-se associar às marcas uma personalidade ou uma imagem mental.Marketing e a Marca A marca é em essência uma promessa da empresa em fornecer uma série específica de atributos, benefícios e serviços uniformes aos compradores. Socorrendo-nos de novo a Kotler, a garantia de qualidade vem junto com as melhores marcas, mas uma marca é um símbolo mais complexo, podendo trazer até seis níveis de significados: Atributos: a marca tem o poder de trazer a mente certos atributos. Benefícios: estes são traduzidos em benefícios funcionais e emocionais. Valores: a marca também transmite os valores da empresa. Cultura: a marca tem o poder de representar certa cultura. Personalidade: a marca pode projetar certa personalidade. Usuário: a marca sugere o tipo de consumidor que pode usar determinado produto.Criação de Valor para o Consumidor • A marca é um contrato. A marca diminui o risco que o consumidor corre ao adquirir o produto. Garante um nível de performance, independentemente da forma de distribuição. • A marca identifica. Numa oferta com produtos muitas vezes indiferenciáveis a marca facilita o reconhecimento e favorece a fidelidade. Como exemplo as bebidas alcoólicas, os televisores, os celulares e etc.• Criação de Valor para a Empresa • A marca tem valor comercial. A marca é um ativo negociável, quer pela venda da marca, quer pelo aluguer ou licenciamento da marca. A marca forte permite preços mais altos (price premium ou acréscimo de preço suportado pela marca). • Entre um Citizen e um Cartier, a diferença de preço, para igual qualidade técnica, pode ser de várias centenas de euros. A marca tem valor institucional ou “corporate”. • A marca pode desenvolver um poderoso sentimento de pertença entre os colaboradores de uma empresa. Uma marca forte tem uma influência forte na comunicação financeira. Isso explica, entre outras coisas, que alguns grupos mudem • A marca diferencia. Ela valoriza aquele que a usa ou a consome. Ela transmite a sua identidade as pessoas. Para as compras de status social é essencial a mais-valia trazida pela marca. de nome para serem cotados na bolsa sob o nome da sua marca mais conhecida • Logotipo, refere-se à forma particular como o nome da marca é representado graficamente, pela escolha ou desenho de uma tipografia específica. • É um dos elementos gráficos de composição de uma marca, algumas vezes é o único, tornando-se a principal representação gráfica da mesma. A expressão costuma ser confundida com o neologismo logomarca, cuja imprecisão e incorreção costumam ser questionados pelos designers e estudiosos do design gráfico. • Logotipo é uma assinatura institucional, a representação gráfica da marca. Por isso ela deverá aparecer em todas as peças gráficas feitas para a empresa. Como toda assinatura, o logotipo precisa seguir um padrão visual que a torna reconhecida onde quer que ela seja estampada. • Usar corretamente o logotipo é uma das ações obrigatórias para o reforço da image e da personalidade da empresa.• Logomarca é um neologismo usado de forma empírica e genérica, para designar logotipo, símbolo ou marca, sem que haja consenso nem precisão absoluta ao que ele se refere, se apenas ao símbolo, ao logotipo ou ao sinal misto (combinação de ambos). O seu uso está popularizado no Brasil e o termo consta do dicionário Aurélio e é considerado correto pela Lingüística. No entanto, o termo é visto como inadequado por diversos designers por não possuir a necessária precisão. • Existe uma discussão sobre o uso do termo Logormarca. Ele não define se trabalha a imagem (logotipo) , símbolo ou a marca em si.Entrega exercício Logotipo AtualCard • Rough • Layout • Arte Final. • Construção de marcas, logotipos e logomarcas • Desenvolvimento de embalagens • Rótulos e materiais. Os xampus são geralmente acondicionados em embalagens de vidro ou de plástico. Nos últimos 20 anos ocorreram apenas duas inovações significativas em relação às embalagens de xampus: mudança de matéria-prima de vidro para plástico e, mudanças nas tampas que evoluíram do sistema de rosca para o de encaixe, possibilitando melhor vedação e menores riscos de derramamento do produto. Nas empresas contatadas, os fatores relacionados a embalagem, considerados importantes na diferenciação dos seus produtos foram indicados sem muita precisão e, podem ser agrupados como segue: • empresa A - o design é visto como o elemento diferenciador. Apresenta como pontos importantes a matéria-prima utilizada, o lacre de inviolabilidade, a funcionabilidade e a praticidade da embalagem. • empresa B - apontou a qualidade e o design estético como os principais fatores diferenciadores das suas embalagens. • empresa C - destacou a qualidade, personalidade, sofisticação e modernidade suas embalagens.Nessas três empresas, os projetos de desenvolvimento de embalagens são feitos tanto internamente como externamente. Na empresa A, uma multinacional, 60% dos projetos são realizados internamente (em geral, fora do País) e, 40% são comprados de outras empresas. Produz as chamadas embalagens globais, desenvolvidas simultaneamente em vários países, de acordo com especificações de designers internacionais, e as linhas "uniques", específicas para o Brasil. Em média, entre moldes, design e desenvolvimento, uma linha de produtos desta empresa consome cerca de US$ 1,5 milhão em embalagens. No início desta década esta empresa, após um processo de unificação e reestruturação incorporou a atividade de design de embalagem ao Departamento de Engenharia.14/5/2010 1 A6 Construção de Marcas Desenvolvimento de embalagens Rótulos e materiais. Rough, Layout e Arte Final. 14/5/2010 2 PROXIMA AULA - ENTREGA Individual. Acessar o site www.atualcard.com.br Seu trabalho é fazer um novo logotipo Para a empresa. É necessário explicar suas escolhas de fontes, cores, formas e estética. 14/5/2010 3 Plano de Vôo • Entrega exercício Logotipo AtualCard • Rough • Layout • Arte Final. • Construção de marcas, logotipos e logomarcas • Desenvolvimento de embalagens • Rótulos e materiais. Rough, Layout e Arte Final • Rough Pronuncia-se râf; significa rascunho.Esboço inicial no planejamento gráfico de qualquer trabalho a ser impresso. 14/5/2010 4 Rough, Layout e Arte Final • Layout Peça produzida artesanalmente para a visualização e interpretação de um projeto. Instrumento de depuração do próprio projeto, quando destinado ao cliente, deve simular, da melhor forma possível, o produto final. Rough, Layout e Arte Final • Arte-final Acabamento final de um trabalho de arte destinado à produção gráfica, com indicações referentes a áreas de cor, retículas, fotografias, ampliações, reduções, etc. Qualquer trabalho pronto para ser reproduzido. 14/5/2010 5 Plano de Vôo • Entrega exercício Logotipo AtualCard • Rough • Layout • Arte Final. • Construção de marcas, logotipos e logomarcas • Desenvolvimento de embalagens • Rótulos e materiais. Marcas, Logotipos e Logomarcas • Identidade visual é o conjunto de elementos formais que representa visualmente, e de forma sistematizada, um nome, idéia, produto, empresa, instituição ou serviço. Esse conjunto de elementos costuma ter como base o logotipo, um símbolo visual e conjunto de cores. • A confecção de um logotipo ou de um símbolo visual capaz de representar a assinatura institucional da empresa deve ser estabelecido através de um documento técnico ao qual os designers nomearam de manual da identidade visual. Esse documento serve para estabelecer normas e critérios técnicos de reprodução da marca nos mais variados suportes existentes no atual estado da técnica como por exemplo: suportes gráficos (impressão) e suportes eletrônicos (interfaces). 14/5/2010 6 Marcas, Logotipos e Logomarcas • A imagem corporativa define como sendo uma empresa se parece como parece, ela é percebida, ao contrário da identidade corporativa que define quem a empresa é. • Uma analogia simples para entender esses conceitos é imaginar que a imagem corporativa é como uma tela em branco que as pessoas possuem em suas mentes em relação a uma determinada empresa com a qual ainda não tiveram contato. A imagem é o preenchimento dessa tela, como se fosse um quebra-cabeças. As pessoas vão construindo a imagem com peças que a própria empresa fornece. Se a empresa não sabe muito bem como é a tela original (a identidade), não consegue distribuir as peças corretas para preencher a tela na cabeça das pessoas (a imagem). Isso faz com que se forme uma imagem confusa, onde as peças não se encaixam. Assim, é difícil confiar na empresa e formar uma opinião favorável, pois não há clareza e nem coerência. A reputação da empresa fica prejudicada, pois não se consegue discernir os pontos determinantes para a tomada de decisão. Marcas, Logotipos e Logomarcas • Marca é a representação simbólica de uma entidade, qualquer que ela seja, algo que permite identificá-la de um modo imediato como, por exemplo, um sinal de presença, uma simples pegada. Na teoria da comunicação, pode ser um signo, um símbolo ou um ícone. Uma simples palavra pode referir uma marca. • O termo é freqüentemente usado hoje em dia como referência a uma determinada empresa: um nome, marca verbal, imagens ou conceitos que distinguem o produto, serviço ou a própria empresa. Quando se fala em marca, é comum estar-se a referir, na maioria das vezes, a uma representação gráfica no âmbito e competência do designer gráfico, onde a marca pode ser representada graficamente por uma composição de um símbolo e/ ou logotipo, tanto individualmente quanto combinados. • No entanto, o conceito de marca é bem mais abrangente que a sua representação gráfica. Uma empresa através de seu nome fantasia e da sua representação gráfica - comunica a "promessa" de um produto, seu diferencial frente aos concorrentes que o faz especial e único. Busca-se associar às marcas uma personalidade ou uma imagem mental. 14/5/2010 7 Marcas, Logotipos e Logomarcas • Marketing e a Marca A marca é em essência uma promessa da empresa em fornecer uma série específica de atributos, benefícios e serviços uniformes aos compradores. Socorrendo-nos de novo a Kotler, a garantia de qualidade vem junto com as melhores marcas, mas uma marca é um símbolo mais complexo, podendo trazer até seis níveis de significados: Atributos: a marca tem o poder de trazer a mente certos atributos. Benefícios: estes são traduzidos em benefícios funcionais e emocionais. Valores: a marca também transmite os valores da empresa. Cultura: a marca tem o poder de representar certa cultura. Personalidade: a marca pode projetar certa personalidade. Usuário: a marca sugere o tipo de consumidor que pode usar determinado produto. Marcas, Logotipos e Logomarcas • Criação de Valor para o Consumidor • A marca é um contrato. A marca diminui o risco que o consumidor corre ao adquirir o produto. Garante um nível de performance, independentemente da forma de distribuição. • A marca identifica. Numa oferta com produtos muitas vezes indiferenciáveis a marca facilita o reconhecimento e favorece a fidelidade. Como exemplo as bebidas alcoólicas, os televisores, os celulares e etc. • A marca diferencia. Ela valoriza aquele que a usa ou a consome. Ela transmite a sua identidade as pessoas. Para as compras de status social é essencial a mais-valia trazida pela marca. 14/5/2010 8 Marcas, Logotipos e Logomarcas • Criação de Valor para a Empresa • A marca tem valor comercial. A marca é um ativo negociável, quer pela venda da marca, quer pelo aluguer ou licenciamento da marca. A marca forte permite preços mais altos (price premium ou acréscimo de preço suportado pela marca). • Entre um Citizen e um Cartier, a diferença de preço, para igual qualidade técnica, pode ser de várias centenas de euros. A marca tem valor institucional ou “corporate”. • A marca pode desenvolver um poderoso sentimento de pertença entre os colaboradores de uma empresa. Uma marca forte tem uma influência forte na comunicação financeira. Isso explica, entre outras coisas, que alguns grupos mudem de nome para serem cotados na bolsa sob o nome da sua marca mais conhecida. Marcas, Logotipos e Logomarcas • Logotipo, refere-se à forma particular como o nome da marca é representado graficamente, pela escolha ou desenho de uma tipografia específica. • É um dos elementos gráficos de composição de uma marca, algumas vezes é o único, tornando-se a principal representação gráfica da mesma. A expressão costuma ser confundida com o neologismo logomarca, cuja imprecisão e incorreção costumam ser questionados pelos designers e estudiosos do design gráfico. • Logotipo é uma assinatura institucional, a representação gráfica da marca. Por isso ela deverá aparecer em todas as peças gráficas feitas para a empresa. Como toda assinatura, o logotipo precisa seguir um padrão visual que a torna reconhecida onde quer que ela seja estampada. • Usar corretamente o logotipo é uma das ações obrigatórias para o reforço da imagem e da personalidade da empresa. 14/5/2010 9 Marcas, Logotipos e Logomarcas • Logomarca é um neologismo usado de forma empírica e genérica, para designar logotipo, símbolo ou marca, sem que haja consenso nem precisão absoluta ao que ele se refere, se apenas ao símbolo, ao logotipo ou ao sinal misto (combinação de ambos). O seu uso está popularizado no Brasil e o termo consta do dicionário Aurélio e é considerado correto pela Lingüística. No entanto, o termo é visto como inadequado por diversos designers por não possuir a necessária precisão. • Existe uma discussão sobre o uso do termo Logormarca. Ele não define se trabalha a imagem (logotipo) , símbolo ou a marca em si. Marcas, Logotipos e Logomarcas • Para Fechar. Veja o exemplo. Marca Símbolo Logotipo Audi AG Coca-Cola Sony 14/5/2010 10 Plano de Vôo • Entrega exercício Logotipo AtualCard • Rough • Layout • Arte Final. • Construção de marcas, logotipos e logomarcas • Desenvolvimento de embalagens • Rótulos e materiais. Embalagem – Estudando um Caso (Xampus) Os xampus são geralmente acondicionados em embalagens de vidro ou de plástico. Nos últimos 20 anos ocorreram apenas duas inovações significativas em relação às embalagens de xampus: mudança de matéria-prima de vidro para plástico e, mudanças nas tampas que evoluíram do sistema de rosca para o de encaixe, possibilitando melhor vedação e menores riscos de derramamento do produto. Nas empresas contatadas, os fatores relacionados a embalagem, considerados importantes na diferenciação dos seus produtos foram indicados sem muita precisão e, podem ser agrupados como segue: • empresa A - o design é visto como o elemento diferenciador. Apresenta como pontos importantes a matéria-prima utilizada, o lacre de inviolabilidade, a funcionabilidade e a praticidade da embalagem. • empresa B - apontou a qualidade e o design estético como os principais fatores diferenciadores das suas embalagens. • empresa C - destacou a qualidade, personalidade, sofisticação e modernidade de suas embalagens. 14/5/2010 11 Embalagem – Estudando um Caso (Xampus) Nessas três empresas, os projetos de desenvolvimento de embalagens são feitos tanto internamente como externamente. Na empresa A, uma multinacional, 60% dos projetos são realizados internamente (em geral, fora do País) e, 40% são comprados de outras empresas. Produz as chamadas embalagens globais, desenvolvidas simultaneamente em vários países, de acordo com especificações de designers internacionais, e as linhas "uniques", específicas para o Brasil. Em média, entre moldes, design e desenvolvimento, uma linha de produtos desta empresa consome cerca de US$ 1,5 milhão em embalagens. No início desta década esta empresa, após um processo de unificação e reestruturação incorporou a atividade de design de embalagem ao Departamento de Engenharia. Embalagem – Estudando um Caso (Xampus) Atributos Critérios Apresentação (estética, comunicação) •consistência com os planos e estratégias de marketing e vendas •legislação •comunicação pus ç •aproveitamento do produto •posicionamento no mercado •pesquisa junto aos consumidores Escolha do material •compatibilidade com o produto •compatibilidade com o projeto aprovado •custo •posicionamento do produto em relação aos concorrentes •atendimento aos anseios do consumidor •conceito •modernidade •inovação Dimensionamento (estrutural e geométrico) •especificações do projeto e as tolerâncias métricas e geométricas s projetos de embalagens de xamp permitidas •legislação •"adaptabilidade" do projeto à manufatura •anseios do consumidor Abertura/fechamento •teste de vazamento durante o desenvolvimento e a produção conforme normas e padrões internacionais •ergonomia •limites e especificações de pressão •teste em uso •pesquisas com usuários •praticidade no manuseio/vazamento Critérios para aprovação dos 14/5/2010 12 Embalagem – Estudando um Caso (Xampus) b l i ib i ã í i mento da embalagem de xampus stribuição física dos produtos Embalamento Distribuição Física •revisão da capacidade do processo de envase (máquinas e equipamentos) •revisão de normas e procedimentos de inspeção e controles dimensionais •sustentação de um plano de atualização tecnológica na imprensa •redução de custos validação na máquina de separação facilidade no manuseio e movimentação interna e externa de materiais e produtos e melhoria na performance dos serviços melhoria nas taxas de ocupação dos almoxarifados, estoques e frotas Impactos do desenvolvim no embalamento e na dis •seleção de equipamento junto ao departamento de engenharia • normatização de equipamento de envase •validação do processo de separação Embalagem – Estudando um Caso (Xampus) • Dentre as estratégias e ferramentas utilizadas por essas empresas para o desenvolvimento do projeto de embalagem destacam-se: (1) pesquisa junto aos consumidores, (2) benchmarking, (3) CAD (projeto assistido por computador), (4) prototipagem rápida, (5) CAM (manufatura assistida por computador), (6) engenharia simultânea/análise de valor. Para a empresa A, essas ferramentas, a partir de julho de 1996, passaram a ser utilizadas principalmente no "redesign" de embalagens. Ainda segundo essas empresas, o tempo dispendido no desenvolvimento de uma embalagem varia entre seis meses e um ano e meio. • O controle de qualidade no desenvolvimento de embalagem é feito tanto interna e externamente, incluindo testes físicos e dimensionais com destaque para, testes de impacto, vazamento, stress cracking, corrosão, droptest e teste de compatibilidade. 14/5/2010 13 Plano de Vôo • Entrega exercício Logotipo AtualCard • Rough • Layout • Arte Final. • Construção de marcas, logotipos e logomarcas • Desenvolvimento de embalagens • Rótulos e materiais. Rotulagem • Rótulos são peças fundamentais para o sucesso de qualquer produto colocado no mercado consumidor, por isso é importante definir bem os objetivos de comunicação do rótulo. • O rótulo é necessário para apresentar ao consumidor as informações do produto seguindo a legislação vigente. Com um bom design este custo pode reverte-se como resultado de venda. O consumidor é muito seletivo no momento da compra, mesmo grandes marcas com apoio maciço de publicidade disputam mercado com empresas menores que se apresentam com um bom rótulo na gôndola. É neste momento que o consumidor decide, portanto a função de venda do rótulo é inquestionável, pois a clareza das informações, a organização do layout, a comunicação clara e objetiva do conteúdo da embalagem é determinante para a decisão do consumidor. Os rótulos precisam atrair e convencer os consumidores, ou seja, o bom rótulo é o "vendedor silencioso". • Portanto dispense um bom tempo para avaliar os rótulos de seus produtos, eles são uma ferramenta de comunicação muito poderosa, podem alavancar vendas como também podem desagradar o consumidor que em algumas situações sente repulsa ao produto sem mesmo testar o conteúdo. 14/5/2010 14 Rotulagem • Informações sobre a obrigatoriedade de Registro de Produtos, consultar os seguintes órgãos: – Ministério da Saúde – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento • Regulamentos Genéricos sobre Rotulagem (regulamentos que dispõem como devem ser corretamente apresentadas as informações nas embalagens não induzindo o consumidor a erros) 2.1. Código de Defesa do Consumidor 2.2. ANVISA 2.3. INMETRO • Regulamentos adicionais dependendo do tipo de produto ou de formulação – Se o produto tiver aroma – Se for produto de origem animal – Se for produto de carne de aves e seus miúdos crus, resfriados ou congelados – Se o produto contém corante tartrazina – Se for água mineral e potável de mesa – Se o produto contém ou é produzido a partir de OGM (Organismos Geneticamente Modificados) – Se contiver glúten – Se o produto contém aspartame – Se alegar propriedades funcionais – Se for produto de origem vegetal • Regulamentos adicionais que tratam de rotulagem nutricional – Modelo de tabelas nutricionais Rotulagem Check List de Informações Obrigatórias no Rótulo das Embalagens * As informações devem ser confirmadas junto a Anvisa, Inmetro e Ministério da Agricultura 1. Denominação de Venda do Alimento e Marca 2. Identificação da Origem 3. Identificação do Lote 4. Prazo de Validade 5. Quantidade Nominal / Indicação Quantitativa do Conteúdo Líquido 6. Lista de Ingredientes 7. Preparo e Instruções sobre o Produto 8. Instruções de Uso do Produto 9. Contato do Serviço de Atendimento ao Consumidor 10. Declaração dos Aditivos Alimentares na Lista de Ingredientes (para embalagens alimentícias) 11. Declaração do Valor Calórico, Nutrientes e Componentes (para embalagens alimentícias) 12. Declaração de Quantidade e/ou o Tipo de Gordura (para embalagens alimentícias) 13. Declaração de Conteúdo de Açúcar e Polióis (para embalagens alimentícias) 14. Informação Nutricional Complementar (para embalagens alimentícias) 15. Registro do Ministério da Agricultura (para embalagens alimentícias) 14/5/2010 15

viti

Master of Wine inglês prova e aprova os vinhos brasileiros Peter Richards destaca o estilo próprio dos rótulos verde-amarelos, qualificados como refrescantes, leves e com álcool moderado. O Master of Wine inglês, Peter Richards, acaba de divulgar suas impressões sobre a degustação de 13 vinhos e espumantes brasileiros realizada no dia 7 de agosto, no restaurante Brasil a Gosto, em São Paulo. A promoção foi do projeto Wines of Brasil, realizado entre o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). Na ocasião, ele provou três vinhos brancos (Lidio Carraro Chardonnay 2011, Basso Moscatel Virtus 2012 e Villa Francioni Sauvignon Blanc), seis vinhos tintos (Boscato Reserva Merlot 2007, Dunamis Cabernet Franc 2011, Miolo Castas Portuguesas 2008, Pizzato DNA99 Merlot 2005, Salton Talento 2007 e Salton Talento 2006) e quatro espumantes (Aurora Moscatel, Cave Geisse Brut Tradicional, Espumante 130 Casa Valduga e Miolo Terra Nova Brut Rosé). Em termos gerais, Richards menciona o potencial do vinho brasileiro. Ele ficou impressionado com os novos terroirs que nasceram recentemente no Brasil, citando a Campanha Gaúcha e Santa Catarina. “O estilo próprio é nítido, refrescante e leve – a maioria dos tintos tem 12,5% de álcool”, escreve, em tradução livre. O Master of Wine inglês diz que esta é uma peculiaridade brasileira em comparação com outros países produtores de vinhos do Novo Mundo. Richards fala que os espumantes pelo método charmat é um ponto forte do Brasil, sobretudo por serem bem feitos e de preços acessíveis. Sua aposta de sucesso ficou nos Moscatos, com álcool baixo, refrescantes e agradáveis de beber. “Pode ser um verdadeiro vencedor aqui, tanto no mercado interno como externo”, vaticina. Segundo Ana Paula Kleinowski, do Wines of Brasil, que acompanhou a degustação, Richards acredita que a tendência de consumo de vinhos espumantes Moscatos, iniciada nos Estados Unidos, tende a se espalhar pela Europa nos próximos anos. Em seu site (http://susieandpeter.com/cheers-brazil/), ele destaca seis rótulos – Dunamis Cabernet Franc 2011, Lidio Carraro Dadivas Chardonay 2011, Pizzato Merlot 2005 DNA99, Quinta do Seival Castas Portuguesas, Salton Talento 2006 e Villa Francioni Sauvignon Blanc. Pelos comentários publicados no site e feitos ao longo da degustação, Richards ficou especialmente surpreso com o Dunamis Cabernet Franc. Além de considerar o vinho muito bem feito, harmonizando muito bem com a carne servida no almoço, ele comenta que nunca imaginou encontrar um Cabernet Franc com características desta variedade na América do Sul. Entre os rótulos Talento, da Salton, safras 2007 e 2006, ele preferiu este último. Para ele, são dois vinhos completamente diferentes. O Pizzato Merlot 2005 DNA99 foi, para ele, o mais maduro, mais completo e moderno representante dos vinhos tintos brasileiros. O Quinta do Seival Castas Portuguesas 2008, da Miolo, foi descrito como “delicioso”. “Este vinho fala eloquentemente do património Português do Brasil. É muito floral, elegante e um pouco agridoce”. Sobre o Villa Francioni Sauvignon Blanc 2010, diz que encontrou um “estilo ousado”. O espumante Terra Nova Brut Rosé, da Miolo, agradou pela fruta e cor bonita. “É fácil de beber”, aponta. Os espumantes elaborados pelo método tradicional apresentaram boa fruta, mas, para o Master of Wine, faltou maior acidez e complexidade. “Todos são bem feitos e os charmat são um achado”, relata. Saiba mais Peter Richards é Master of Wine e apresentador do programa de TV da BBC1 Saturday Kitchen. Escreve também para a revista Decanter e tem dois livros de vinhos publicados (Wineries with Style eThe Wines of Chile). Ainda participa de outros programas de TV: Include ESPN, Taste (Sky One), Saturday Kitchen Best Bites (BBC2), The Alan Titchmarsh Show (ITV1), Market Kitchen (BBC2/UKTV) e Great Food Live and Food Uncut (UKTV Food). Fonte: Ibravin Vale dos vinhedos 1ª região DO do país Master of Wine inglês prova e aprova os vinhos brasileiros Como remover mancha de vinho? Vinho tinto ajuda mulheres a manterem forma física Aprenda a presentear a sua mãe Combos Harmonizados Happy Wine: Celebre com vinho. Sabores de Serra, Mar e Sertão Guia do Sabor Salton Expõe em um dos maiores salões de vinho do mundo Vinícola Salton Comemora Sucesso no evento Casar 2011 Vinícola Aurora conquista quatro prêmios na Inglaterra ExpoVinis Brasil 2011 bate recordes em sua 15ª edição com mais de 400... Salton Recebe Clientes e Apresenta toda sua linha na APAS França premia vinhos brasileiros pela terceira vez no ano Vinhos: harmonize sua Páscoa Vinhos: Filipa Pato recebe prémio internacional Contagem regressiva: ExpoVinis Brasil já prepara taças e saca-rolhas para sua... Governo promove formação para manutenção de vinhas Vinho do Alentejo Rio Grande do Sul deve ter safra recorde na colheita da uva Pesquisas em uvas viníferas abrem novo mercado Conheça as vinícolas chilenas Região vitivinícola do Tejo prevê duplicar exportações em 2011 Exportações de vinhos argentinos aos EUA superam as do Chile em 2010 Novidades da Vinícola Salton Vinho se torna oficialmente a 'bebida nacional' da Argentina Espumantes para as festas de final de ano Veuve Clicquot traz ao Brasil seis vintages de colheitas consideradas... Expostação de vinho portugueses Vale dos vinhedos 1ª região DO do país [+] Master of Wine inglês prova e aprova os vinho... [+] Como remover mancha de vinho? [+] Vinho tinto ajuda mulheres a manterem forma f... [+] Aprenda a presentear a sua mãe [+] Combos Harmonizados [+]

Termos Enológicos

Glossário de Termos Enológicos A B C D E F G H I J L M N O P Q R S T U V Retorna ao Topo - A - ABOCADO - (do italiano "abbocato") - doce ABERTO - de cor clara ABRIR - diz-se que o vinho "está abrindo" (ou "abriu") quando está havendo (ou houve) crescimento de suas características (em especial do aroma), com um certo tempo após a abertura da garrafa ACERBO - ácido, verde ACIDEZ - Sensação de frescor agradável, provocada pelos ácidos do vinho (cítrico, tartárico, málico, lático, succínico) e que resulta em salivação ACIDEZ VOLÁTIL - Acidez desagradável provocada pelos maus ácidos do vinho (acético, propiônico e butírico) ACÍDULO - com acidez excessiva ADAMADO - vinho para damas, suave e doce ADOCICADO - doce e com baixa acidez, desequilibrado ADSTRIGENTE - com muito tanino, que produz a sensação de aspereza (semelhante à sentida ao comer-se uma banana verde); o mesmo que tânico ou duro AFINADO - bem envelhecido, maduro,equilibrado AGULHA - Sensação de picada na língua produzida pelos vinhos espumantes ALCOÓLICO - com muito álcool, desequilibrado AMARGO - com amargor, indica defeito AMÁVEL - suave ou ligeiramente doce AMBIENTAR - (em francês CHAMBRER) deixar o vinho à temperatura ambiente, do recinto onde é servido APAGADO - de aroma inexpressivo AQUOSO - fraco, que teve adição de água AROMA - odor emanado pelo vinho. O primário é proveniente da uva. O secundário é resultante da vinificação. O terciário origina-se do envelhecimento e é denominado buquê AROMA DE BOCA - ver retrogosto ÁSPERO - com excessivas adstringência e acidez (esta um pouco menor) ASSEMBLAGE - mistura de vinhos diferentes; o mesmo que corte AUSTERO - adstringente AVELUDADO - macio, untuoso, viscoso com textura de veludo AVINAGRADO - com odor e sabor de vinagre, deteriorado, inutilizado para o consumo Retorna ao Topo- B - BALANCEADO - que apresenta harmonia entre os aspectos gustativos fundamentais, em especial a acidez, a doçura adstringência e o teor alcoólico o mesmo que o equilibrado e harmônico BOTRITIZADO - vinho de sobremesa doce licoroso, feito com uvas botritizadas, isto é, contaminadas com o fungo Botrytis cinerea. Em poucas regiões do mundo de microclima específico como Sauternes na França, esse fungo, ao invés de destruir as uvas, perfura-lhes as cascas grãos, provocando a saída de água e concentrando o açúcar. As uvas assim contaminadas ficam com aspecto de uvas passas e/ou apodrecidas, daí o nome podridão nobre ("pourriture noble",no francês, e noble rot, no inglês) BOUCHONNÉE (frances - bouchon = rolha) - com odor de rolha (defeito) - ver ROLHA BRUT (francês) - utilizado para espumantes muito secos BUQUÊ - (do francês bouquet) - aroma complexo, também denominado aroma terciário, resultante do envelhecimento. Retorna ao Topo- C - CALDO - o vinho já pronto ou o mosto (veja verbete) que será fermentado CARÁTER - conjunto de qualidades que dão personalidade própria ao vinho permitindo distinguí-lo de outros CARNOSO - encorpado CAVA - nome dos espumantes espanhóis CHAMBRER (francês) - o mesmo que ambientar CHAPTALIZAÇÃO (do francês, "Chaptalization") - adição de açúcar durante a fermentação (proibida em alguns países), técnica proposta pelo francês Chaptal. CHATO - vinho sem acidez ou espumante que perdeu o gás, o mesmo que plano ou plat (francês) ou flat (inglês) CHEIO - o mesmo que encorpado CLAIRET (francês) - nome utilizado pelos franceses a vinhos tintos leves, frutados, quase rosés CLARET (inglês) = CLARETE (francês) - termo usado pelos ingleses para se referir aos vinhos tinto de Bordeaux, na França, desde o século 17. Nessa época os tintos franceses eram mais leves, de cor mais clara. Esse termo é usado até hoje pelos ingleses e pode ser encontrado na literatura. COMPLEXO - com aromas multiplos, com buquê CORPO - sensação tátil do vinho à bôca, que lhe dá pêso (sensação de "boca cheia") e resulta do seu alto teor de extrato sêco CORTE - mistura de vinhos diferentes. O mesmo que assemblage (francês) CRU (francês) - termo derivado do verbo "coître" (crescer) de múltiplos significados, dos quais os mais importantes são os que seguem. Na região de Bordeaux, "cru" tem o mesmo significado de "terroir" ou "château", isto é, uma propriedade específica de um único produtor. Na subregião do Médoc, os melhores vinhos são classificados em cinco níveis de "cru" (Premiers Crus, Deuxièmes Crus, etc.), seguidos dos "Crus Bourgeois". Nasoutras subregiões bordalesas, como por exemplo, Saint-Emilion, os melhores vinhos classificam-se em "Premiers Grand Crus Classés" e "Grand Crus Classés". Na região da Bourgone, "cru" significa o mesmo que "climat", isto é, uma comuna ou região delimitada com vinhedos de vários produtores que produzem vinhos semelhantes ou "domaine", uma única propriedade. Os melhores vinhos da Borgonha são designados "grand cru", seguidos dos "premier cru". CURTO - que não deixa sabor persistente na boca; de retrogosto curto Retorna ao Topo- D - DECANTER (inglês) - decantador; frasco de vidro usado para decantar vinhos que possuem sedimento formado durante o envelhecimento. É também usado para arejar ("respirar") o vinho antes de servi-lo DELGADO - vinho de pouco corpo DELICADO - equilibrado e sóbrio DEMI-SEC (francês) - meio seco, ligeiramente doce DENSO - viscoso, encorpado DESARMÔNICO - que possui exacerbação de um dos componentes gustativos, mascarando-os (ex: excessiva acidez, tanicidade exagerada, doçura elevada) ; o mesmo que desequilibrado DESBALANCEADO - o mesmo que desarmônico ou desequilibrado DESEQUILIBRADO - O mesmo que desarmônicoou desbalanceado DURO - o mesmo que adstringente e tânico Retorna ao Topo- E - ELEGANTE - o mesmo que delicado ENCORPADO - que tem muito corpo ENÓFILO - apreciador e estudioso de vinhos ENOLOGIA - ciência que estuda o vinho ENOLÓGICO - relativo à enologia ou ao vinho ENÓLOGO - indivíduo que tem conhecimentos de enologia; formado em faculdade de enologia EQUILIBRADO - o mesmo que balanceado ESCANÇÃO - o responsável pelo serviço de vinhos de um restaurante;o mesmo que sommelier (francês) ESPESSO - o mesmo que encorpado e cheio ESPUMANTE - vinho com gás carbônico, efervescente; nos de qualidade o gás é resultante da fermentação Retorna ao Topo- F - FARTO - muito doce e com baixa acidez FECHADO - jovem, recém-engarrafado, ou recém-aberto e que ainda não demonstra toda a sua potencialidade FIRME - jovem com estilo FLÁCIDO - sem estrutura, o mesmo que mole FLAUTA - taça ideal para espumantes FLORADO - com aroma de flores FLORAL - o mesmo que florado FOXADO (do inglês "foxed") - odor e gosto de pêlo de raposa, típico de uvas americanas, como as da espécie Vitis labrusca FORTIFICADO - ao qual é adicionado aguardente vínica, como o vinho do Porto, o Madeira, o Jerez, o Marsala, o Banyuls e outros FRANCO - sem defeitos; também usado para vinho que não deixa retrogosto FRESCO - vinho que possui frescor, boa acidez FRESCOR - sensação agradável transmitida geralmente pelos vinhos brancos, jovens ou espumantes, resultante de um ligeiro predominância da acidez, sem perder o equilíbrio FRISANTE - efervescente, com pouco gás carbônico (menos que espumantes) FRUTADO - com aroma de frutas Retorna ao Topo- G - GENEROSO - forte, com alto teor alcoólico GORDO - suave e maduro GRANDE - excelente GRAPA ou GRASPA - Bebida destilada tipicamente italiana, produzida a partir das cascas e resíduos do mosto de uva. GROSSEIRO - adstringente, sem elegância GROSSO - elevada acidez e muito extrato Retorna ao Topo- H - HARMÔNICO - o mesmo que balanceado e equilibrado HERBÁCEO - com aroma de ervas Retorna ao Topo- I - INSÍPIDO - sem gosto característico, sem caráter Retorna ao Topo- J - JOVEM - vinho geralmente frutado, pouco tânico com acidez agradável e que não se presta ao envelhecimento (Ex: vinhos brancos em geral, espumantes e a maioria dos vinhos brasileiros); pode também significar vinho recém-fabricado,que pode e deve envelhecer Retorna ao Topo- L - LEVE - com pouco corpo e pouco álcool,mas equilibrado; o mesmo que ligeiro LIGEIRO - o mesmo que leve LÍMPIDO -sem sedimento ou partículas em suspensão transparente LONGO - de boa persistência (ver verbete) Retorna ao Topo- M - MADEIRIZADO - vinho branco oxidado que adquire cor que vai de dourada a castanho, aroma adocicado (cetônico) e gosto amargo MADURO - no apogeu de sua vida; estado que precede a decadência MAGRO - aguado, diluído, deficiente em álcool (etanol e glicerol); sem caráter MOLE - sem acidez, sem caráter MOSTO - líquido resultante da prensagem das uvas; suco; sumo MOUSSEUX (francês) - espumante Retorna ao Topo- N - NERVOSO - com acidez e adstringência altas, não necessariamente excessivas NEUTRO - sem caráter marcante NOVO - do ano em que foi colhido ou com um ano de engarrafamento Retorna ao Topo- O - OLEOSO - viscoso OPACO - turvo; velado; sem limpidez ORGANOLÉPTICO(A) - sensorial, que sensibiliza os sentidos. As características organolépticas de um vinho são as suas sensações olfatórias, gustativas e táteis, percebidas durante a sua degustação OXIDADO - que sofreu oxidação; envelhecido além do suportável; decomposto na cor (do dourado ao castanho para os brancos e do tijolo ao marron para os tintos), no aroma (adocicado, cetônico, etc.) e no sabor (desagradável e apagado); para os vinhos brancos tem o mesmo significado que madeirizado Retorna ao Topo- P - PASTOSO - o mesmo que encorpado PÉ - borra; depósito; sedimento PEQUENO - sem carater; secundário, inferior PERFUME - o mesmo que buquê PERLAGE - (francês) as bolhas dos espumantes PERSISTÊNCIA - sensação do gosto deixado pelo vinho na boca (retrogosto) após ser deglutido ou cuspido. Quanto melhor o vinho, maior o tempo de persistência, do retrogosto: 2 a 3 segundos nos curtos, 4 a 6 segundos nos médios e de 6 a 8 nos longos PESADO - encorpado, mas com pouca acidez; sem fineza PETILLANT (francês) - efervescente; ligeiramente espumante PLANO - sem sabor e sem corpo ou sem corpo e sem acidez; também usado como sinônimo de chato Retorna ao Topo- Q - QUENTE - Referência à sensação de calor causada pelo teor alcoólico alto de um vinho Retorna ao Topo- R - RAÇA - diz-se que um vinho é de raça ou raçudo quando tem alta qualidade RAPADO - o mesmo que magro RASCANTE - adstringente; tânico REDONDO - maduro e equilibrado RETROGOSTO ou AROMA DE BOCA - sensação gustativo-olfatória final deixada pelo vinho na boca, após ser deglutido ou cuspido. Ela é percebida através da aspiração do ar pela boca, o que provoca a sua passagem pela nasofaringe (comunicação entre a boca e o nariz) e a consequente estimulação dos receptores olfatórios no nariz. Alguns estudiosos preferem utilizam a palavra retrogosto para as sensações desagradáveis percebidas ao final da degustação ROBUSTO - encorpado, nervoso e, sobretudo, redondo ROLHA - diz-se que o vinho tem odor e/ou gosto de rolha quando apresenta aroma desagradável passado por rolha contaminada pela Armillaria mella (fungo parasita da casca da árvore com a qual é feita a rolha, o sobreiro) Retorna ao Topo- S - SÁPIDO - com acidez moderada ( entre o chato e fresco ) SEDOSO - o mesmo que aveludado SEIVA - (do francês sève), diz-se que um vinho tem seiva quando é um grande vinho SUAVE - o mesmo que ligeiro; também significa vinho meio-doce (demi-sec) SUR LIE (francês: sur = sobre; lie = borra) - vinho não filtrado, que vai do barril, onde ficou sobre a borra, direto para a garrafa. Retorna ao Topo- T - TÂNICO - que tem muito tanino ou no qual o tanino sobressai ; o mesmo que adstringente e duro TANINO - substância existente na uva e que confere a adstringência ao vinho TERROIR (francês) - literalmente designa o "terreno" onde se localiza um vinhedo, mas o seu sentido é muito mais amplo. Na realidade, designa as características do solo, do microclima e do ecossistema do local, responsáveis pela qualidade do vinhedo e, conseqüentemente, pela qualidade do vinho que ele originará. TERROSO - com sabor de terra, do solo de onde veio a uva Retorna ao Topo- U - UNTUOSO - o mesmo que aveludado, sedoso e viscoso Retorna ao Topo- V - VELHO - bastante envelhecido VERDE - com acidez acentuada, mas agradável e refrescante VIGOROSO - saudável, vinho jovem em pleno vigor VISCOSO - o mesmo que aveludado, sedoso e untuoso © 1997-2014 Academia do Vinho - Aprecie o vinho com moderação Nenhuma reprodução, publicação ou impressão de textos ou imagens deste site está autorizada

Uva

Disambig grey.svg Nota: Para o tipo de radiação, veja Radiação ultravioleta. Para outros significados, veja Uva (desambiguação). Como ler uma caixa taxonómicaVideira Uvas Riesling maduras Uvas Riesling maduras Classificação científica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Vitales Família: Vitaceae Género: Vitis L. Espécies Vitis acerifolia Vitis aestivalis Vitis amurensis Vitis arizonica Vitis x bourquina Vitis californica Vitis x champinii Vitis cinerea Vitis x doaniana Vitis girdiana Vitis labrusca Vitis x labruscana Vitis monticola Vitis mustangensis Vitis x novae-angliae Vitis palmata Vitis riparia Vitis rotundifolia Vitis rupestris Vitis shuttleworthii Vitis tiliifolia Vitis vinifera Vitis vulpina A uva é o fruto da videira (Vitis sp.), uma planta da família das Vitaceae. É utilizada frequentemente para produzir sumo, doce (geleia), vinho e passas, podendo também ser consumida crua. Entre as espécies de videiras podemos referir: Vitis vinifera, o tipo de videira mais frequente na produção do vinho, na Europa; Vitis labrusca, espécie norte-americana, utilizada na produção de sumo, uva de mesa e, algumas vezes, vinho; Vitis riparia, tipo de videira bravio norte-americano, usado, às vezes, para produzir vinho; Vitis rotundifolia, uva muscadínea, usada para doces e, por vezes, vinho;Videira[editar | editar código-fonte] A videira, vinha ou parreira é uma trepadeira da família das vitáceas, com tronco retorcido, ramos flexíveis, folhas grandes e repartidas em cinco lóbulos pontiagudos, flores esverdeadas em ramos, e cujo fruto é a uva. Originária da Ásia, a videira é cultivada em todas as regiões de clima temperado.1 A videira produz as uvas, fruto de cujo suco se produz o vinho. O cultivo da videira para a produção de vinho é uma das atividades mais antigas da civilização. Evidências indicam o cultivo da videira para a produção de vinho na região do Egito e da Ásia Menor durante o período neolítico, ao mesmo tempo em que a humanidade, instalada em colônias permanentes, começou a cultivar alimentos e criar gado, além de produzir cerâmica. História[editar | editar código-fonte] O cultivo da uva começou cerca de 6.000 a 8.000 anos atrás, no Oriente Médio.2 A levedura, um dos primeiros microorganismos conhecidos pelo homem, ocorre naturalmente na casca das uvas, levando a produção de bebidas alcoólicas, como o vinho. Os primeiros vestígios de vinho tinto são vistos na Armênia antiga, onde foi encontrada a adega mais antiga do mundo, datando de cerca de 4.000 a.C.. Por volta do Século IX, a cidade de Shiraz era conhecido por produzir um dos melhores vinhos do Oriente Médio. Assim, tem sido proposto que o nome do vinho tinto de Syrah possui origens em Shiraz, uma cidade na Pérsia, onde a uva foi usada para fazer vinho Shirazi. Hieróglifos no Antigo Egito recordam o cultivo de uvas, e a história atesta também que povos antigos da Grécia, Fenícia e Roma também cultivavam uvas para a alimentação e produção de vinho. Mais tarde, o cultivo de uvas se espalhou pela Europa, norte da África e, finalmente, América do Norte. Uvas pertencentes ao gênero Vitis proliferaram naturalmente nas selvas da América do Norte, e foram parte da dieta de muitos nativos americanos, mas foram considerados pelos colonizadores europeus como impróprio para a produção de vinho. Brasil[editar | editar código-fonte] No Brasil o cultivo da videira começou em 1535, na Capitania de São Vicente trazida pelos portugueses. A imigração italiana em São Paulo e na Região Sul do Brasil no final do século XIX deu um grande impulso à cultura. O consumidor pode saborear uva o ano todo. Uma pesquisa sobre os hábitos de compra do consumidor de uva feita pela equipe do CQH da CEAGESP mostrou que os consumidores procuram a uva nas gôndolas e que a doçura da baga é a característica determinante da compra. São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco e Bahia são grandes produtores. As melhores épocas de produção variam com as características climáticas de cada região. No Entreposto Terminal de São Paulo da CEAGESP predominam as uvas originárias do estado de São Paulo das regiões de Botucatu, Campinas, Itapetininga e Sorocaba, no período de novembro a março, e de Dracena e Jales de julho a novembro. O Estado do Paraná é o maior fornecedor nacional de julho a novembro, uma janela de mercado onde entram poucos fornecedores. O Nordeste do Brasil concentra a sua oferta de agosto a dezembro. A uva é uma das frutas mais exportadas e também uma das mais importadas pelo Brasil. Uvas chilenas, americanas, argentinas tem no Brasil um mercado cada vez maior. A Câmara Setorial de Frutas, órgão da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo apresenta as normas de Classificação da Uva (Vitis vinifera L.). A adição dessas normas trará confiabilidade à comercialização, conferindo competitividade à uva, beneficiando toda a cadeia de produção. Características[editar | editar código-fonte] As uvas crescem em cachos de 15 a 300 frutos, e podem ser vermelhas, pretas, azul-escuras, amarelas, verdes, laranjas e rosas. "Uvas brancas" são naturalmente de cor verde, e são evolutivamente derivados da uva roxa. Mutações em dois genes reguladores de uvas brancas desativam a produção de antocianinas, que são responsáveis ​​pela cor púrpura das uvas.3 As antocianinas e outros polifenóis são responsáveis ​​pelo vários tons, que variam de roxo a vermelho.4 5 Os frutos também podem ser usados ​​na fabricação de vários produtos, como geleias, sucos, sorvetes e refrigerantes, e sua casca pode ser usada para fabricar panetone.6 Significado religioso[editar | editar código-fonte] Na Bíblia, as uvas são mencionadas pela primeira vez quando Noé cultiva-os em sua fazenda (Gênesis 9:20-21). Referências sobre o vinho são feitas no livro de Provérbios (20:1) e no livro de Isaías (5:20-25). Deuteronômio (18:3-5, 14:22-27, 16:13-15) relata o uso do vinho durante festas judaicas. Uvas também foram significativas para ambos gregos e romanos, e seu Deus da agricultura, Dionísio, estava ligado às uvas e do vinho, sendo freqüentemente retratado com folhas de uva em sua cabeça.7 As uvas são especialmente simbólicas para os cristãos, que desde o início da Igreja faz o uso do vinho na celebração da Eucaristia.8 Pontos de vista sobre o significado do vinho variam entre denominações. Na arte cristã, muitas vezes as uvas representam o sangue de Cristo. Lista de variedades de uva[editar | editar código-fonte] Ver artigo principal: Vitis vinifera Além da classificação científica, as uvas são classificadas quanto ao destino da produção, se são de mesa ou para vinicultura, recebendo nomes próprios:9 Uvas de mesa, para consumo in natura ou sucos Vitis vinifera, usadas na elaboração de vinhos Galeria[editar | editar código-fonte] Cacho de uvas Uvas Autumn Royal (sem sementes) Uvas maduras Uvas Uvas Flame sem sementes Videira de uvas Concord Referências Vitis aestivalis, em que a variedade Norton é usada para fabricar vinho

Quanto à cor do vinho

tinto: produzido a partir de variedades de uvas tintas, com longo contato com a casca da fruta. A diferença de tonalidade depende de tipo de fruto, do tempo e do método de envelhecimento. branco: produzido em sua maioria, a partir de uvas brancas. Quando produto de uvas tintas, a fermentação é feita com a ausência das cascas. rosado, rosé ou clarete: com aparência intermediaria pode ser produzido de duas formas: de uvas tintas: com breve contato com as cascas que dão a pigmentação ao vinho, que após são separadas. por corte: obtém-se pela mistura de um vinho branco com um vinho tinto. Quanto ao teor de açúcar[editar | editar código-fonte] Vinho Seco: 0 a 5g/L; Vinho meio-seco ou semi-sec: 5 a 20g/L; Vinho suave: mais de 20 g/l Quanto à variedade da uva[editar | editar código-fonte] Lista de variedades de uvas para a produção de vinhos - Vitis vinifera Uvas para produção de vinho O vinho é, geralmente, produzido a partir de uvas das variedades (ou castas) da espécie Vitis vinifera. Quando uma destas variedades de uvas é utilizada como uva predominante (geralmente definido por lei, no mínimo 75 a 85 por cento), o resultado é um vinho varietal (também dito monocasta). No entanto, os vinhos produzidos a partir de misturas de duas ou mais variedades de uvas, não são em nada inferiores aos vinhos varietais; alguns dos melhores e mais caros vinhos são produzidos a partir de misturas de variedades de uvas, todas colhidas no mesmo ano. Pode também ser produzido vinho a partir dos frutos de videiras de outras espécies ou de videiras híbridas, criadas pelo cruzamento genético de duas espécies. Vitis labrusca, Vitis aestivalis, Vitis rupestris, Vitis rotundifolia e Vitis riparia são espécies nativas da América do Norte, cujas uvas são geralmente consumidas como fruta, ou na forma de sumo ou doce de uva, e por vezes transformadas em vinho. Não se deve confundir o termo híbridas com a prática da enxertia. A maioria das vinhas do mundo encontram-se plantadas com Vitis vinifera enxertadas em bacelos de espécies norte-americanas. Esta prática é comum, uma vez que as espécies da América do Norte são resistentes à filoxera, um insecto parasita das raízes da videira que eventualmente causa a sua morte. No final do século XIX as vinhas da Europa foram devastadas por este insecto, provocando a destruição maciça das vinhas então existentes bem como de eventuais replantações. A enxertia é feita em todos os países produtores de vinho, excepto o Chile e Argentina, ainda não expostos ao insecto.32 A variedade das uvas, a orientação das encostas, a elevação e a topografia da vinha, o tipo e a química do solo, o clima e as condições sazonais sob as quais as uvas crescem, e ainda as culturas de leveduras locais, todos juntos formam o conceito de terroir. O número de combinações possíveis faz com exista grande variedade entre os produtos vinícolas, a qual é ainda aumentada pelos processos de fermentação, acabamento e envelhecimento. Porém, as diferenças de sabor não são desejáveis para os grandes produtores de vinho de mesa ou de outros vinhos mais baratos, nos quais a consistência é mais importante. Estes produtores tentaram minimizar as diferenças entre as uvas de várias proveniências utilizando tecnologias como a micro-oxigenação, filtração de taninos, a centrifugação, a micro e ultra-filtração, a osmose inversa, a evaporação, tratamentos térmicos, electrodiálise, a coluna de cone rotativo entre outras.33 Os vinhos biodinâmicos[editar | editar código-fonte] Ainda que seja relativamente recente, a produção dos vinhos segundo os princípios da agricultura biodinâmica propagados por Rudolf Steiner tem sido vista com certo preconceito pelos peritos da vinicultura. Isso porque a agricultura biodinâmica é uma forma de produzir sem utilizar produtos químicos ou agrotóxicos e considerando aspectos naturais e astronômicos como, por exemplo, o plantio e colheita segundo as fases da lua. Ainda segundo esses princípios a revitalização da terra é feita através da infusão de chás naturais, chifre de boi com cristais de quartzo, esterco de diversos animais, preparo da terra com uso de força animal e não mecânica e outras práticas pouco ortodoxas. No início, essa prática estava restrita a alguns poucos produtores e os especialistas não se preocuparam muito com ela. Porém, o crescimento das áreas cultivadas seguindo as regras da biodinâmica levou grandes produtores como Chapoutier (da região do Rhône), Coulée-de-Serrant (do Vale do Loire) e a Lalou Bize-Leroy, este último pertencente nada menos do que à Domaine de La Romanée-Conti, a considerar mais seriamente essa maneira de produzir vinhos. Especialmente porque notou-se uma sensível melhora na qualidade dos vinhos assim produzidos como, por exemplo, mais corpo e mais intensidade de aromas.34 Vintage[editar | editar código-fonte] Um vinho considerado vintage é aquele feito com a totalidade ou maioria de uvas produzidas em determinado ano e rotulado dessa forma. Muitos países permitem que o vintage tenha uma pequena porção de uvas de outra safra. Variações nas características das uvas de ano para ano podem incluir profundas diferenças de sabor, cor, aromas, corpo e equilíbrio. Um bom vinho tinto pode melhorar muito suas características com o envelhecimento, desde que bem armazenado. Consequentemente, é comum que um apreciador ou mesmo o fabricante guarde algumas garrafas de seus melhores vinhos para consumo futuro. Nos Estados Unidos, por exemplo, um vinho pode adquirir a denominação de vintage e rotulado com a região de produção (como o "Vale de Napa" na Califórnia) se ele tiver, pelo menos, 95 por cento de seu volume produzido com uvas colhidas naquele ano. Os fatores climáticos podem ter um grande impacto nas características dos vinhos que podem se estender a diferentes safras do mesmo terroir. Eles podem variar dramaticamente em sabor, qualidade e equilíbrio. Os vinhos não vintage podem ser produzidos a partir da mistura de mais de uma safra, num processo que visa a manter a confiança do mercado e manter uma certa qualidade mesmo em anos de safras ruins. Corte[editar | editar código-fonte] Também chamado de assemblage, o corte é a adição de um tipo de uva diferente daquela comumente utilizada no vintage e tem a finalidade de dar mais corpo e equilíbrio ao vinho. Um vinho produzido inicialmente com uvas merlot pode receber uma certa quantidade (corte) de uvas cabernet sauvignon ou outro tipo de uva. Os vinhos da região de Bordeaux (ou Bordéus) são produzidos com uvas cabernet sauvignon, cabernet franc, merlot, petit verdot ou malbec. O uso de duas ou três dessas uvas é conhecido como corte bordalês. Degustação[editar | editar código-fonte] Mesa francesa para desgustação de vinhos A degustação é o ato de examinar e avaliar o vinho. Os vinhos podem ser classificados segundo o efeito que causam nas papilas gustativas. A doçura é determinada pela quantidade de açúcar residual do vinho após a fermentação. Veja acima a classificação do vinho quanto ao teor de açúcar. É possível identificar sabores e aromas individuais graças ao complexo mix de moléculas que a uva e seu suco podem conter. A degustação frequentemente pode identificar as características de uma uva específica como também os sabores que resultaram da fabricação e maturação do vinho, seja intencional ou não. Os mais típicos elementos de sabor que são intencionalmente introduzidos no vinho são aqueles presentes nos barris de carvalho: chocolate, baunilha, café, além de mato ou couro. Outras varidedades de minerais também são absorvidas pelo vinho. O brinde[editar | editar código-fonte] O brinde só se popularizou no século XVI, na Inglaterra. Em inglês, o termo significa "toast" (torrada), que vem do hábito de colocar pão torrado num cálice. Ao beber à saúde de alguém, era preciso beber todo o vinho para então alcançar a torrada embebida.35 Mas existem inúmeras explicações para a prática do brinde. Uma delas diz que o brinde é o costume de bater levemente os copos uns nos outros antes de beber. Diz a lenda que essa prática começou para "misturar" o conteúdo dos copos antes de bebê-lo. Se algum deles estiver com veneno, ele seria diluído nos demais copos e seus efeitos diminuídos.36 Hoje em dia, essa questão é muito mais prosaica. O brinde é usado na celebração e em grandes acontecimentos em que o contato com os copos indica o desejo de união, paz e alegria entre os presentes. O brinde evoluiu a ponto de não se limitar apenas ao toque das taças. Diz-se que o brinde é uma oportunidade de realçar e reunir os cinco sentidos humanos nos do vinho: O olfato: representado pelo aroma O paladar: representado pelo sabor O tato: representada pela temperatura A visão: representada pelas cores A audição: representada pelo som do toque das taças já que não há a possibilidade de "ouvi-lo" Serviço do vinho[editar | editar código-fonte] Abrir um vinho não é apenas o ato de remover a rolha. Alguns rótulos dos vinhos alertam para que ele seja aberto algumas horas antes para que ele possa "respirar" enquanto outros exigem ser bebidos imediatamente. No caso dos champanhes, fazer a rolha estourar para sinalizar o início de uma celebração é uma atitude que deve ser evitada. Ao "estourar" a rolha, a pressão faz com que o líquido seja arremessado para fora bem como grande parte do gás carbônico ali presente desde a segunda fermentação (veja aqui). Com isso ele certamente perderá em qualidade. Caso o vinho tenha borras ou sedimentos, é necessário que se faça a decantação, ou seja, despejá-lo delicadamente em novo recipiente, o decanter, a fim de permitir melhor aeração e também de remover essas borras, ou depósitos sólidos provenientes da guarda por longo período. O vinho deve ser degustado no copo ou cálice específico colocando-se apenas uma quantidade suficiente para dois ou três goles. Uma vez aprovado, ele pode ser servido até atingir o máximo de um terço da altura do copo. Esse procedimento faz com que os aromas se concentrem dentro do copo além de permitir apreciar as cores do vinho em todas as suas tonalidades. Temperaturas ideais para degustação do vinho37 Vinhos tintos - 17 a 18 °C Vinho do Porto Vintage - 16 °C Vinhos tintos novos e os verdes - 12 a 14 °C Vinhos da Madeira e Porto comuns - 12 °C Vinhos brancos incluindo da Madeira e Porto - 10 a 11 °C Vinhos Rosé - 10 °C Vinhos brancos novos - 8 a 10 °C Vinhos espumantes - 6 a 8 °C Culinária[editar | editar código-fonte] O vinho é uma bebida popular e muito importante no acompanhamento de vários pratos da culinária mundial, desde a regional, mais simples e tradicional, até as mais sofisticadas e complexas. O vinho é importante na cozinha não apenas por ser uma bebida, mas como um agente que realça os sabores da boa comida. É muito importante que haja uma boa harmonia entre o vinho e a comida. Como regra geral as carnes e massas devem ser acompanhadas por vinhos tintos enquanto os peixes e frutos do mar ficam melhores com os vinhos brancos. Porém isso nem sempre é verdade. O que se deve levar em consideração ao escolher o vinho é a qualidade e o sabor dos ingredientes do prato que se vai degustar. Um alimento feito à base de temperos fortes, seja carne ou peixe, deve ser acompanhado com um vinho igualmente encorpado enquanto um prato mais leve merece um vinho leve. Essa boa combinação entre o prato e o vinho chama-se "harmonização". Copos e garrafas[editar | editar código-fonte] White Wine Glas.jpg Red Wine Glas.jpg Taças diferentes para vinhos distintos: branco e tinto. O copo ou taça, tem grande influência na degustação do vinho. Alguns dos grandes fabricantes de cristais (como a austríaca Riedel) produzem copos diferentes para cada tipo de vinho incuindo-se aí as uvas e as regiões onde são produzidas. O único meio de produzir um copo específico para determinado vinho é experimentando-o. Utilizam-se vários tipos diferentes de taças - mais ou menos arredondadas, mais abertas, mais fechadas, mais estreitas, etc. - e faz-se a degustação com grande número de enólogos que irão determinar em qual tipo de copo o vinho ganha em qualidade. O formato escolhido passa a ser utilizado para aquele tipo de uva, vinho ou região específica. A Riedel costuma fazer esse tipo de degustação regularmente. Um fato curioso é a presença de concavidade no fundo de várias garrafas de vinho, anedotalmente associada à sua qualidade. Embora seja comum ouvir a informação de que quanto maior a concavidade, melhor o vinho, não há fontes confiáveis que confirmem essa relação e pode-se ver facilmente vinhos bons e caros com concavidade menor que alguns de qualidade inferior ou, mesmo, sem concavidade alguma. Não há uma explicação consensual para o real propósito da concavidade, apesar de haver algumas mais comuns, como: É um remanescente histórico da era em que as garrafas eram feitas artesanalmente, sopradas através de um cano. Essa técnica deixava uma ponta na base da garrafa, fazendo com que fosse necessária a concavidade para que essa ponta não arranhasse a mesa ou deixasse a garrafa instável (sem equilíbrio). Teria a função de deixar a garrafa mais estável, já que uma pequena imperfeição na mesa seria suficiente para desestabilizar uma garrafa de fundo plano. Consolida os sedimentos em um anel espesso no fundo da garrafa, diminuindo a quantidade de resíduos despejada nas taças, ao ser servido o vinho. Aumenta a resistência das garrafas, permitindo que armazenem vinhos ou champanhe com pressão mais elevada. Mantém as garrafas fixas em pinos de esteiras condutoras nas linhas de produção onde as garrafas são preenchidas. Acomoda os dedos, facilidando o serviço do vinho. De acordo com a lenda, a concavidade era usada pelos servos. Eles frequentemente sabiam mais que seus mestres sobre o que se passava na cidade e, com o dedo colocado na concavidade, sinalizavam caso o convidado não fosse confiável. Disponibiliza uma melhor pegada manual para a produção tradicional de vinho espumante. Diminui o volume real da garrafa, dando a falsa impressão de que se está levando mais vinho que a quantidade real. As tavernas possuíam um pino de aço verticalmente fixado no bar, onde as garrafas vazias teriam seus fundos perfurados de modo a garantir que não seriam cheias novamente. A concavidade age como uma lente, refratando a luz e tornando a cor do vinho mais chamativa. Diminui a chance de a garrafa ressonar durante o transporte. Permite o empilhamento mais fácil das garrafas. Medidas[editar | editar código-fonte] Copos e garrafas Cálices, taças ou balões: 12,5 cl. A flûte de Champanhe: 12,5 cl. (Também chamada de tulipa) Garrafas Mignon, 5 Cl. Filette (vinhos do Vale do Loire) 37,5 Cl. O pot (Region de Lion) aprox. 46 Cl. Ele tem um fundo estreito o que lhe dá uma certa estabilidade. Clavelin, 62 Cl (Jura) usadas nos vinhos amarelos (AOC) Meia-garrafa, 37,5 Cl (35 Cl nos vinhos do Rhone) Garrafa comum de vidro com 75 Cl, Wished, 50 Cl (Suíça) Fiasque (Itália) Garrafa de 75Cl, do vinho Chateau Margaux. Outros tipos de garrafas Magnum 1,5 L (2 garrafas) Jeroboam, 3 L (4 garrafas) Réhoboam, 4,5 L (6 garrafas) Matusalem, 6 L (8 garrafas) Salmanazar, 9 L (12 garrafas) Baltazar, 12 L (16 garrafas) Nabucodonosor, 15 L (20 garrafas) Solomon, 18 L (24 garrafas) Sovereign, 26,25 L (35 garrafas) Primacy, 27 L (36 garrafas) A maioria das embalagens para armazenar vinhos é fabricada em múltiplos ou divisões de 75Cl. A origem desse volume é objeto de debate entre os especialistas em pesos e medidas, surpresos com o uso dessa medida singular surgida no período pós-revolução francesa. A medida "em garrafas" é uma medida genérica que veio dos campos de produção até o início do século XX. Os vinhos de qualidade em geral eram acondicionados em garrafas de 75Cl. É por essa razão que esse volume é utilizado ainda hoje como medida nos meios comerciais - um galão imperial corresponde a aproximadamente 4,5 l, ou seja, cerca de 6 garrafas. Uma compra de 12 garrafas de um bom vinho de Bordeaux corresponde a dois galões imperiais enquanto um barril de Bordeaux de 225 litros corresponde a 50 galões imperiais do mesmo vinho. Estocagem e armazenamento[editar | editar código-fonte] A maioria dos vinhos é vendida em garrafas de vidro e seladas com rolhas de cortiça. Recentemente alguns produtores de vinho vem buscando alternativas como tampas atarrachantes ou rolhas sintéticas, não muito bem vistas pela maioria. É consenso entre os grandes produtores, leia-se "os melhores vinhos", o uso das rolhas de cortiça, especialmente as produzidas em Portugal, pois ainda é tido como o produto mais adequado. Vinhos argentinos. As adegas são os lugares designados especialmente para a guarda e a maturação do vinho. Numa adega climatizada, vários factores como temperatura e humidade são controlados por sistemas eletrônicos. Em contraste, as melhores adegas ainda são aquelas sob a terra, sem sistemas controladores, implantadas em locais cuidadosamente estudados. Estima-se que a Casa Moët & Chandon, de Champagne - França, tenha cerca de 28 km de túneis onde descansam seus vinhos antes de ser comercializados. O vinho é um alimento natural e perecível. Se deixado exposto ao calor, luz, vibrações ou flutuações de temperatura e umidade, para todos os tipos de vinho, ele certamente irá estragar. Quando devidamente armazenado o vinho não apenas mantém sua qualidade, mas também melhora e cresce em aroma, sabores e complexidade. Os experts aconselham a manter os vinhos entre 14 e 17 °C, em locais frescos com umidade de entre 60 e 70% e sem luz. Os vinhos devem estar deitados, para que a rolha não resseque.37 Profissões[editar | editar código-fonte] As profissões ligadas ao vinho são basicamente: Negociador: é o comerciante de vinhos que faz a intermediação entre os produtores e os distribuidores. Distribuidores: são as lojas especializadas. Viticultor: é o produtor de vinhos que controla a irrigação, pragas, etc. Escanção/Sommelier: é a pessoa, no restaurante, responsável pela escolha, compra de vinhos e a formulação da carta de vinhos. Ele também opina no tipo de vinho que deve acompanhar cada prato. Enólogo: é o estudante da química dos vinhos, de enologia. Enófilo: é a pessoa tida como amante do vinho, que degusta, prova, aprecia e controla sua qualidade. O vinho e a saúde[editar | editar código-fonte] Os efeitos do vinho (e das bebidas alcoólicas em geral) sobre a saúde são objecto de intenso estudo.38 Nos Estados Unidos verificou-se um aumento considerável do consumo de vinho tinto durante a década de 1990, na sequência da publicação de várias notícias sobre o chamado paradoxo francês. Este último refere-se à menor incidência de doença coronária na França quando comparada com a existente nos Estados Unidos, apesar do consumo de quantidades elevadas de gorduras saturadas na dieta tradicional francesa. Os epidemiologistas suspeitam que esta diferença seja atribuível ao elevado consumo de vinhos pelos franceses, no entanto esta suspeita baseia-se em evidências científicas escassas. Estudos populacionais mostram uma associação do tipo curva J entre o consumo de vinho e o risco de doença cardíaca.39 Isto é, os abstémios e os grandes consumidores apresentam um risco elevado, enquanto os consumidores moderados apresentam um risco mais baixo.40 Estes mesmos estudos mostram que o consumo moderado de outras bebidas alcoólicas pode ter também efeito cardioprotector, apesar de esta relação ser mais marcada no caso do vinho. Estes estudos encontraram este efeito protector relacionado tanto com o vinho tinto como com o branco, ainda que evidências laboratoriais pareçam sugerir que o vinho tinto terá um maior efeito protector incluindo na prevenção do cancro por o vinho tinto conter mais polifenóis que o vinho branco, devido ao processo de fabrico.41 Pensa-se que uma substância em particular, o resveratrol, será pelo menos parcialmente responsável pelos efeitos benéficos do vinho sobre a saúde, pois se mostrou capaz de activar vários mecanismos cardioprotectores bem como quimioprotectores em animais.42 O resveratrol é produzido naturalmente pela pele das uvas em resposta à infecção por fungos, incluindo a exposição às leveduras durante a fermentação. Como o vinho branco tem contacto limitado com as peles das uvas durante este processo, contém, geralmente, quantidades menores de resveratrol.43 Outros compostos benéficos encontrados no vinho incluem outros polifenóis, antioxidantes e flavonóides.44 Um estudo publicado em 2007 descobriu que tanto o vinho tinto como o vinho branco são agentes antibacterianos eficazes contra estirpes de Streptococcus.45 É interessante notar que tradicionalmente em várias partes do mundo o vinho é usado para tratar feridas.46 O consumo excessivo de bebidas alcoólicas, vinho incluído, é causa de várias doenças, como a cirrose do fígado e o alcoolismo.47 Sulfitos[editar | editar código-fonte] Os sulfitos encontram-se presentes em todos os vinhos e são formados naturalmente durante a fermentação. Adicionalmente, muitos produtores de vinho adicionam dióxido de enxofre para ajudar a conservação do vinho. A quantidade de sulfitos adicionada varia, e alguns vinhos são publicitados pelo seu baixo teor de sulfitos.48 Os sulfitos não constituem um problema para a maioria das pessoas, apesar de algumas, sobretudo aquelas com asma, poderem experimentar reações adversas. Vinho e câncer[editar | editar código-fonte] O Instituto Nacional do Câncer, da França, divulgou que o consumo diário em excesso de álcool ultrapassando mais de 300 ml poderia aumentar a incidência de câncer de boca, de faringe, laringe, esôfago, colo-retal, sangue e fígado. 49 O vinho na religião[editar | editar código-fonte] O álcool é proibido na lei islâmica, embora tenha havido uma longa tradição de beber vinho em algumas áreas islâmicas, especialmente na Pérsia O uso do vinho em cerimônias religiosas é comum em várias culturas e regiões. O deus Dionísio utilizava o vinho para induzir alterações na mente das pessoas. Judaísmo[editar | editar código-fonte] Vinho Baruch atah Hashem (Ado-nai) Eloheinu melech ha-olam, Boray p'ree Hagafen (Louvado seja o Senhor, nosso Deus, Rei do Universo, Criador do fruto da videira) Vinho — A bênção sobre o vinho antes de consumir a bebida. O vinho é uma parte integrante da leis e tradições judaicas. O Kidush é uma bênção recitada com vinho ou suco de uva para santificar o Shabat. Na Pessach (Páscoa), é uma obrigação dos adultos beber quatro copos de vinho 50 . No Tabernáculo e no Templo de Jerusalém, o libação de vinho era parte do serviço sacrificial 51 Note que isso não quer dizer que o vinho é um símbolo de sangue, um equívoco comum que contribui para o mito cristão do libelo de sangue. "Foi uma das ironias mais cruéis da história sobre o libelo de sangue - as acusações contra os judeus que usavam o sangue de crianças gentios assassinados para a fabricação de vinho e matzot - que era usado com o falso pretexto para numerosos ataques contra judeus. E devido ao perigo, aqueles que viviam em lugares onde ocorriam as acusações sobe os libelos de sangue, não deveriam usar o vinho tinto nas cerimônias, sob pena de serem usados como "provas" contra eles52 . Cristianismo[editar | editar código-fonte] A elevação do cálice No Cristianismo, o vinho é usado no rito sagrado chamado de Eucaristia, que se origina no Evangelho que descreve a Última Ceia (Evangelho de Lucas 22:19) onde Jesus partilha o pão e o vinho com seus discípulos, ordenando-lhes que "fazei isto em memória de mim." As crenças sobre a natureza da Eucaristia e sua celebração variam conforme a doutrina da igreja, como a anglicana, ortodoxa, protestante e outras (veja o artigo Instituição da Eucaristia). Enquanto alguns cristãos consideram o uso do vinho a partir da uva como essencial para a validade do sacramento, muitos protestantes também permitem a pasteurização do suco de uva como um substituto. O vinho era usado em ritos eucarísticos por todos os grupos protestantes até que, no final do século XIX, o metodista Thomas Bramwell Welch aplicou novas técnicas de pasteurização para parar o processo de fermentação natural do suco de uva, o que permitiu uma alternativa ao uso do vinho. Crenças sobre a natureza da Eucaristia variam entre as denominações cristãs. Católicos Romanos, por exemplo, acreditam no milagre da transubstanciação, ou seja, na transformação do pão e do vinho na carne e sangue de Jesus. Evangélicos acreditam na consubstanciação, ou seja, o pão e o vinho já são o corpo e o sangue de Jesus. Islamismo[editar | editar código-fonte] As bebidas alcoólicas, incluindo o vinho, são proibidos na maioria das interpretações da lei islâmica 53 . O Irã já tinha tido uma próspera indústria do vinho que desapareceu após a Revolução Islâmica em 1979 54 . O mey (vinho persa) foi o tema central de poesia por mais de mil anos, muito antes do advento da Islam. Algumas seitas usam vinho em seus serviços religiosos. Existem certas exceções à proibição de álcool. O álcool derivado de uma fonte diferente da uva (ou seus derivados)55 é permitido em "quantidades muito pequenas" (vagamente definida como uma quantidade que não faz causar intoxicação), de acordo com o madhab (a jurisprudência do Islã), para fins específicos (como medicamentos), onde o objetivo não é intoxicação. No entanto, estudiosos modernos do Hanafi consideraram o consumo de álcool como totalmente proibido. 56 O vinho na cultura[editar | editar código-fonte] Museus dedicados ao vinho e sua história[editar | editar código-fonte] Europa Museu das Tradições Viníferas, em Vongnes (Ain), apresenta mais de 1.500 objetos relativos ao comércio e produção de vinhos Museu do Vinho e de Arqueologia, 13 avenue de Champagne, em Épernay Museu do Vinho da Borginha, Hotel des Ducs, em Beaune Museu Martini de História da Enologia, Pessione (Itália), apresenta a mais bela coleção de objetos sobre a vinha e o vinho no Egito dos Faraós Museu Arqueológico, Ostallee, 44, em Trier (Alemanha) Núcleo Museológico do Vinho e da Vinha, em Palmela (Portugal) Museu Rural e do Vinho do Cartaxo Portugal Museu do Vinho dos Biscoitos, Terceira, Portugal Museu do Douro, Peso da Régua (Portugal) Museo del vino Lungarotti (Museo do vinho MUVIT), Torgiano, Itália Brasil Museu do Vinho e Enoteca, em Porto Alegre, apresenta cerca de 250 variedades de vinhos produzidos por 32 vinícolas do Rio Grande do Sul, com orientação descritiva dos produtos.57 O vinho no cinema[editar | editar código-fonte] A Festa de Babette, Oscar de melhor filme estrangeiro de 1988. A festa, na realidade um jantar servido para poucas pessoas de um vilarejo, é um belo passeio pela alta gastronomia e enologia. O termo "Festa de Babette" tornou-se um sinônimo de boa cozinha. Sideways - Entre umas e outras, Oscar de melhor roteiro adaptado de 2005. Dois amigos decidem sair num passeio de uma semana pela Califórnia para comer e beber. Mondovino, documentário produzido por Argentina, França, Itália e Estados Unidos, dirigido por Jonathan Nossiter, e exibido na competição do Festival de Cannes em 2004. Bottle Shock, filme estadunidense de 2008, baseado em fato real acontecido nos anos 1970, na Califórnia.58 In Vino Veritas, documentário de 1982, dirigido por Ítala Nandi, sobre a colonização italiana e a vinicultura no Rio Grande do Sul. El vino y otras bebidas, documentário espanhol de 1944, dirigido por Arturo Ruiz Castillo. Festas[editar | editar código-fonte] Festa do Vinho, realizada nos anos pares em homenagem a cultura vitivinícola italiana que acontece no município de Urussanga em Santa Catarina. Festa da Uva, realizada desde 1931 em homenagem à uva e ao vinho, e que acontece a cada dois anos no município de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Festa Nacional do Vinho, realizada desde 1967 em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. Festa do Vinho de Andradas, realizada desde 1954 em Andradas, no estado de Minas Gerais. Festival Internacional do Vinho, exposição e degustação de vinhos de todo o mundo e vinhos locais, realizado em Domingos Martins, no estado do Espírito Santo. Festa do Vinho, Frango e Polenta - realizada há 25 anos, sempre no mês de julho, na colônia italiana de Santa Felicidade (Curitiba/PR) em homenagem a cultura vinicola italiana e Festa da Uva, realizada há mais de 50 anos em homenagem à uva, acontece todo janeiro na colônia italiana de Santa Felicidade no município de Curitiba, Paraná. Festa das Vindimas, realizada anualmente, no segundo fim-de-semana de Setembro em Lamas, Concelho de Miranda do Corvo, Portugal. Festa do vinho, realizada em Catas Altas, MG desde 2000, acontece todos os anos no terceiro final de semana de maio. Queijos & Vinhos, edição 2011 o vinho no cinema, realizado em Várzea das Moças - Niterói - RJ, na segunda semana de agosto, tendo como grand finale Queima da rolhas do passado. Livros[editar | editar código-fonte] Vinho e Guerra - Pete e Don Kladstrup, 2002 - Editora Jorge Zahar - Excelente livro sobre os vinhos roubados e escondidos por Hitler durante a segunda guerra. Larousse do Vinho - Editora Larousse do Brasil - Enciclopédia sobre os vinhos de todo o mundo. Robert Parker - O Imperador do Vinho, 2006 - Elin McCoy - Editora Campus - Histórias e biografia de um dos mais respeitados enólogos do mundo. A História do Vinho - Hugh Johnson, 1999 - Editora Companhia das Letras. Iniciação à enologia - Aristides de Oliveira Pacheco, 2006 - Editora Senac. - Histórias e informações básicas para iniciantes. Viticultura e enologia - Eduardo Giovannini e Vitor Manfroi, 2013 - Editora UFRGS. - Elaboração de grandes vinhos nos terrois brasileiros. Consumo de vinho no mundo[editar | editar código-fonte] Consumo anual de vinho por habitante: menos de 1 litro. de 1 a 7 litros. de 7 a 15 litros. de 15 a 30 litros. Mais de 30 litros. Os consumidores europeus têm se mostrado mais exigentes ao longo dos anos, mais seletivos e preocupados com a qualidade. Há também grande curiosidade quanto aos vinhos de outras regiões do mundo. Na América do Sul, Chile e Argentina são os grandes países produtores de vinhos de qualidade, o que levou todo o mercado do continente a também ser mais exigente. Maiores produtores[editar | editar código-fonte] Em 2005 os maiores produtores mundiais de uvas eram: França, Itália, Espanha, Estados Unidos, Argentina, China, Austrália, África do Sul, Alemanha, Chile, Portugal, Roménia, Rússia, Hungria, Áustria e Grécia. Em 2003 os líderes em volume de exportação por quota de mercado mundial eram: França (22%), Itália (20%), Espanha (17%), Austrália (8%), Chile (6%), Estados Unidos (5%), Portugal (4%) e Alemanha (4%). Em 2007, as 13 maiores nações produtoras de uvas foram: Itália, França, China, Estados Unidos, Espanha, Argentina, Chile, África do Sul, Austrália, Brasil, Alemanha, Portugal e Grécia como mostra a tabela abaixo. Producão de vinho por país em 2005 e 200759 (toneladas) Classificação País Produção 2005 Produção 2007 1 Itália 5 056 648 8 519 418 2 França 5 329 449 6 500 000 3 China 1 300 000 6 250 000 4 Estados Unidos 2 232 000 6 105 000 5 Espanha 3 934 140 6 013 000 6 Argentina 1 564.000 2 900 000 7 Chile 788 551 2 350 000 8 África do Sul 1 157 895 1 600.000 9 Austrália 1 274 000 1 530 439 10 Brasil 320 000 1 341 806 11 Alemanha 1 014 700 1.300.000 12 Portugal 576 500 1 050 000 13 Grécia 437 178 950 000 14 Roménia 575 000 821 306 15 Moldávia 230 000 598 000 16 Hungria 485 000 543 400 17 Ucrânia 240 000 415 000 18 Áustria 258 000 329 825 19 Rússia 512 000 328 810 20 Croácia 180 000 180 000 Vinicultura e o aquecimento global[editar | editar código-fonte] Com o provável aquecimento global, as principais zonas vinícolas poderão ser geograficamente deslocadas para latitudes mais extremas, ou se verem obrigadas a mudar o perfil de suas vinhas. Com aumento médio de temperatura, previsto entre 1º a 4 °C, no período de crescimento das videiras, com extremos de chuva, enchentes e picos de calor, a produção de uva será influenciada e as faixas do globo favoráveis à vinicultura serão deslocadas aos polos. Áreas tradicionais da produção de uva e vinho, impotentes em relação às mudanças climáticas, deverão alterar as variedades de uva cultivadas e aumentar a utilização de tecnologias como a irrigação e antecipar a colheita, o que não evitará produção de vinhos sem a tipicidade habitual. Estátua representando Dionísio, o antigo deus grego do vinho Localização tradicional das melhores vinhas[editar | editar código-fonte] As melhores vinhas para a produção de vinhos de qualidade, segundo a tradição, crescem nas latitudes entre os 30º e 40º N e entre os 30º a 40º Sul. As vinhas mais a Sul pertencem à Nova Zelândia, perto do paralelo 45 S. Isso porque, nessas regiões, as condições climáticas ofereceriam a quantidade perfeita de sol e chuva, permitindo um bom amadurecimento da uva, com os teores ideais de água e açúcar. Esse equilíbrio, somado à qualidade da vinha e do solo (terroir), é que tornaria o vinho melhor que em outros lugares do mundo. O vinho na mitologia grega[editar | editar código-fonte] Na mitologia grega, Dionísio é conhecido como o deus do vinho, filho de Zeus e da princesa Sêmele, e é o único deus filho de uma mortal. Zeus, depois de conceder um pedido irracional a Sêmele, o qual levou-a à morte, entregou Dionísio às ninfas, que cuidaram dele durante a infância. Ao se tornar homem, Dionísio se apaixonou pela cultura da uva e descobriu a arte de extrair o suco da fruta. Porém a inveja de Hera levou Dionísio a ficar louco e a vagar por várias partes da Terra. Quando passou pela Frígia, a deusa Reia o curou e o instruiu em seus ritos religiosos. Curado, ele atravessou a Ásia ensinando a cultura da uva. Quis introduzir seu culto na Grécia depois de voltar triunfalmente da sua expedição à Índia, mas encontrou oposição de alguns príncipes, receosos do alvoroço causado por ele. Por causa desta sua paixão pela cultura da uva, Dionísio, após sua morte, passou a ser cultuado pelos gregos como sendo o deus do vinho. Zurrapa[editar | editar código-fonte] Os vinhos de péssima qualidade são designados por "zurrapa"60 . A lenda do vinho chianti[editar | editar código-fonte] Há uma lenda61 interessante envolvendo os vinhos Chianti: em meados do século XVII, as disputas políticas envolvendo as cidades de Siena e Firenze (Florença) quanto à extensão territorial de cada uma alcançaram também a denominação dos vinhos Chianti. A fim de resolver essa questão, foi proposta a realização de uma prova para a delimitação das fronteiras. A prova, uma corrida, envolveria um cavaleiro de cada cidade que deveria sair em direção à outra assim que o galo cantasse na alvorada. A fronteira seria o ponto onde eles se encontrassem. Acertado isso, o povo de Siena elegeu um galo bonito, jovem, bem nutrido para cantar na alvorada enquanto que o povo de Firenze escolheu um galo negro, magro e mal alimentado. É claro que o galo de Firenze acordou mais cedo, pois tinha fome, e cantou antes do galo de Siena fazendo com o que o cavaleiro de Firenze tivesse boa vantagem. Essa vantagem fez com que os cavaleiros se encontrassem já bem perto de Siena e, em consequência, a cidade de Florença conquistou um território maior que a vizinha. Dizem que essa disputa também levou para Florença a exclusividade do nome Chianti, que é representada nas garrafas por um galo negro. O vinho nos países muçulmanos[editar | editar código-fonte] O uso do vinho é proibido sob as leis islâmicas. O Irã chegou a ter uma indústria vinícola, que desapareceu depois da Revolução Islâmica de 1979. Tal sucedeu também com outros países de maioria islâmica, antigas colónias europeias (principalmente francesas), tais como a Argélia. Contudo, outro país de maioria muçulmana, o Líbano,62 tem uma florescente indústria vinícola. Vinho estragado[editar | editar código-fonte] O vinho "estragado" é aquele que sofreu oxidação devido ao seu contato com o ar ou que não foi bem armazenado. Com o passar do tempo, a oxidação do vinho altera a sua cor, tendendo para o laranja ou âmbar, seja ele tinto ou branco.

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