Pirâmides do Egito se alinhavam com as estrelas
Alinhamento durou apenas alguns anos
Os astrônomos do Egito Antigo alinharam as pirâmides ao pólo norte usando duas estrelas como referência. A descoberta foi feita por egiptólogos britânicos, que decidiram usá-la para confirmar com precisão quando as pirâmides foram construídas.
Eles concluíram que as pirâmides do Vale de Gizé foram construídas em dez anos, por volta de 2.480 AC.
Há quase 4.500 anos, as duas estrelas mantinham uma determinada posição no céu, apontando diretamente o norte.
Mas o alinhamento só se manteve por alguns anos, atingindo precisão absoluta por volta de 2.500 AC _ antes e depois disso o movimento da Terra fez com que o a posição das estrelas no céu mudasse.
Estrelas
Kate Spence, da Universidade de Cambridge, desenvolveu essa teoria quando tentava explicar os desvios no alinhamento da base de várias pirâmides em relação ao pólo norte.
Alinhamento errado ajudou descoberta
Ela acredita que na Antiguidade podem ter sido usadas duas estrelas muito brilhantes, que em 2.467 AC estavam perfeitamente alinhadas entre si e o pólo norte.
"Nós sabemos que os antigos egípcios estavam extremamente interessados no céu, em especial nas estrelas no céu do Círculo Polar", disse a pesquisadora. "Os egípcios sempre se referiam a elas como 'As Indestrutíveis'".
"Com isso, essas estrelas se tornaram intimamente associadas com a Eternidade e a vida do rei depois da morte. Assim, depois da morte, o rei esperava se juntar às estrelas do céu do Círculo Polar _ por isso as pirâmides foram construídas voltadas para elas", explicou Kate Spence.
Astronomia na Antiguidade
As estrelas escolhidas eram Kochab, na constelação da Ursa Menor e Mizar, na Ursa Maior.
Como o eixo da Terra é instável e se move como um peão num período de 26 mil anos, os astrônomos de hoje conseguem calcular quando as estrelas de Kochab e Mizar estavam em alinhamento exato _ em 2.467 AC.
A Pirâmide de Gizé é feita de 2 milhões de blocos de pedra
Em artigo na revista científica Nature, Kate Spence mostra que os erros de orientação em pirâmides construídas antes e depois dessa data mostram com precisão o desvio gradativo do alinhamento Kochab-Mizar do pólo norte, e também podem ter seu ano de construção determinado.
Owen Gingerich, do Centro de Astrofisica Harvard-Smithsonian, de Cambridge, Massachusets, disse que "Kate Spence conseguiu uma solução engenhosa para algo que há muito tempo é um mistério".
Assim como o coração, a internet tem razões que a própria razão desconhece: por uma delas, a história, divulgada originalmente em maio do ano passado, de que cientistas holandeses “descobriram” como os egípcios faziam para transportar os blocos de pedra usados na construção da Grande Pirâmide de Quéops – apoiando-os em grandes trenós e lubrificando a areia à frente com água – voltou a ser vendida como “novidade” agora no fim de abril.
Além de reciclada, a notícia também é redigida com certa dose de exagero. A ideia de que os egípcios lubrificavam o caminho por onde seus monumentos de pedra teriam de passar, antes de chegarem a seus destinos finais, não é exatamente original – como, aliás, o artigo científico dos holandeses, publicado no periódico “Physical Review Letters”, deixa claro. Mas o ressurgimento da história trouxe à tona também, nas redes sociais, o velho burburinho em torno dos antigos egípcios e suas tumbas piramidais: eles eram refugiados da Atlântida? Receberam ajuda extraterrestre? Como a Grande Pirâmide foi construída?
Essa última questão é especialmente importante, porque é dela que os defensores da “hipótese extraterrestre” e da “hipótese atlante” se valem: se não sabemos como as pirâmides foram erguidas, então é porque foram os aliens, ou a supercivilização do Continente Perdido!
Só que – e o leitor habitual deste espaço vai me perdoar pela repetição – não é válido argumentar a partir da ignorância: a eventual ausência de uma explicação razoável não prova a veracidade de explicações exóticas. Elas têm de se sustentar por seus próprios méritos, não pelas supostas falhas da alternativa.
E, afinal, é correto dizer que não sabemos afirmar como as pirâmides foram construídas? De certa forma, sim – mais ou menos como será válido afirmar, daqui a 4.500 anos, que não se saberá como a barragem de Itaipu foi construída: é bem possível que os registros exatos dos métodos e técnicas usados pela engenharia brasileira não sobrevivam até lá. Mas é de se esperar que os arqueólogos do ano 6515 percebam que a civilização brasileira do século 20 seria, sim, capaz de erguer a represa, ainda que não consigam precisar o método usado. O que é exatamente nossa situação em relação à Grande Pirâmide.
A história da evolução da pirâmide é bem clara no registro arqueológico egípcio. Estão preservadas a pirâmide de degraus de Djoser, com 60 metros de altura; duas tentativas fracassadas de se erguerem pirâmides de faces lisas, não escalonadas (a pirâmide caída, que se tivesse sido completada teria chegado a 92 metros, e a pirâmide torta, de 105 metros, ambas obras encomendadas pelo faraó Sneferu); e, finalmente, a primeira pirâmide de faces lisas bem-sucedida, também obra de Sneferu. Essa é a chamada Pirâmide Vermelha, e tem a mesma altura que a frustrante pirâmide torta.
O processo todo, que se desenrolou ao longo de várias décadas, mostra uma clara linha de aprendizado, tentativa e erro: é difícil imaginar que supercivilizações perdidas do passado, ou alienígenas capazes de atravessar a galáxia, precisassem de mais de meio século para descobrir como se constrói uma pilha triangular de pedras.
A pirâmide seguinte é a Grande Pirâmide, erguida para receber o corpo do faraó Quéops, ou Khufu. Essa tumba monumental tem cerca de 147 metros de altura. É 40% maior que a Pirâmide Vermelha. Foi a edificação mais alta do mundo, até a década de 1880.
Uma alegação comum dos piramidólogos esotéricos e/ou ufológicos é de que seria impossível transportar pedras para o alto da Grande Pirâmide por meio de rampas, porque para manter a inclinação da rampa dentro de um ângulo razoável, essa estrutura de apoio teria de ser maior que a pirâmide em si, um óbvio contrassenso.
A crítica até faz algum sentido: há cálculos que indicam que uma rampa simples deixaria de ser prática assim que a pirâmide superasse os 60 metros de altura. Mas quem disse que os egípcios estavam limitados a rampas simples? Eles poderiam ter usado, por exemplo, rampas em ziguezague, ou uma espiral envolvendo a pirâmide.
Há alguns anos, o arquiteto francês Jean-Pierre Houdin propôs que os egípcios poderiam ter usado uma rampa espiral subindo por dentro da pirâmide, algo que no fim da obra acabaria incorporado à própria estrutura. Essa não só é uma solução econômica e elegante, como parece confirmada por uma análise da densidade interna da tumba de Quéops.Três Reis Magos
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Disambig grey.svg Nota: Santos Reis e Reis Magos redirecionam para este artigo. Para outros significados, veja Santos Reis (desambiguação) ou Reis Magos (desambiguação).
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Esta página ou secção cita fontes confiáveis e independentes, mas que não cobrem todo o conteúdo, o que compromete a verificabilidade (desde janeiro de 2014). Por favor, insira mais referências no texto. Material sem fontes poderá ser removido.
—Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico)
Adoração dos Magos, de Bartolomé Esteban Murillo.
Os Três Reis Magos, Reis Magos ou Magos (em grego: μάγοι, transl. magoi), na tradição da religião cristã, são personagens que teriam visitado Jesus logo após o seu nascimento, trazendo-lhe presentes. Foram mencionados apenas no Evangelho segundo Mateus,[1] onde se afirma que teriam vindo "do leste" para adorar o Cristo, "nascido Rei dos Judeus". Como três presentes (ouro, incenso e mirra), foram registrados, diz-se tradicionalmente que tenham sido três, embora Mateus não tenha especificado seu número, que pode ser três, quatro, doze ou até mais.[2] São figuras constantes em relatos da natividade e nas comemorações do Natal.[3][4][5] Melchior[6](também chamado Melquior ou Belchior[7]), Baltasar[8] e Gaspar, não seriam reis nem necessariamente três mas sim, talvez, sacerdotes da religião zoroástrica da Pérsia ou conselheiros. Como não diz quantos eram, diz-se três pela variedade de presentes oferecidos. Não há relatos bíblicos sobre o nome dos magos.
Talvez fossem astrólogos ou astrônomos, pois, segundo consta, viram uma estrela e foram, por isso, até a região onde nascera Jesus, dito o Cristo. Segundo o registro bíblico a estrela porém não os levou diretamente a casa do menino Jesus e sim ao palácio do cruel rei Herodes em Jerusalém na Judeia que coincidentemente desejava a morte de Jesus. Perguntaram eles ao rei sobre a criança. Este disse nada saber. Herodes alarmou-se e sentiu-se ameaçado, e pediu aos magos que, se o encontrassem, falassem a ele, pois iria adorá-lo também, embora suas intenções fossem a de matá-lo. Até que os magos chegassem ao local onde estava o menino, já havia se passado algum tempo, por causa da distância percorrida, assim a tradição atribuiu à visitação dos Magos o dia 6 de janeiro.
A estrela, conta o evangelho, os precedia, e só após guiá-los ao cruel Herodes é que parou por sobre onde estava o menino Jesus. "E vendo a estrela, alegraram-se eles com grande e intenso júbilo" (Mateus 2:10). "Os Magos ofereceram três presentes ao menino Jesus: ouro, incenso e mirra, cujo significado e simbolismo espiritual é, juntamente com a própria visitação dos magos, ser um resumo do evangelho e da fé cristã, embora existam outras especulações respeito do significado das dádivas dadas por eles. O ouro pode representar a realeza (além providência divina para sua futura fuga ao Egito, quando Herodes mandaria matar todos os meninos até dois anos de idade de Belém). O incenso pode representar a fé, pois o incenso é usado nos templos para simbolizar a oração que chega a Deus assim como a fumaça sobe ao céu (Salmos 141:2). A mirra, resina antisséptica usada em embalsamamentos desde o Egito antigo, nos remete ao gênero da morte de Jesus, o martírio, sendo que um composto de mirra e aloés foi usado no embalsamamento de Jesus (João 19:39-40).
2-A despeito disso, o método exato utilizado continua a ser alvo de debate: mas é um debate em torno de uma escolha racional entre técnicas de construção disponíveis no mundo egípcio de 4.500 anos atrás – sem a necessidade de se apelar para raios antigravitacionais ou engenheiros atlantes.Ponte em arco
Ponte do Gard na França.
Ponte em arco é um tipo de ponte de pedra, aço ou concreto em forma de arco ou sustentada por muitos pilares consecutivos também em arcos. Os viadutos podem ser feitos a partir da estrutura de uma ponte em arco.
A estrutura da ponte gera apenas esforços de compressão no arco principal, sendo por isso pedras e concretos muito utilizados.
Aqueduto de Segóvia.
Provavelmente, a mais antiga ponte em arco é a Ponte de Arcádico, na Grécia, que remonta ao período micênico. Embora a construção de arcos já fosse conhecida pelos gregos e etruscos, os romanos foram os primeiros a utilizá-los na construção de pontes. Os romanos construíram mais de 330 pontes em arco e 54 aquedutos.
As pontes romanas eram, em geral, simicirculares o que permitiu o amplo abastecimento de água nas grandes cidades e evitou que os aquedutos fossem destruídos durante as fortes inundações.[1]
Os romanos desenvolveram vários tipos de pontes em arcos desde as mais tradicionais, com pilares somente nas extremidades até as mais complexas com inúmeros arcos como, por exemplo, a Ponte do Gard na França.
Era Medieval
Ponte Vecchio em Florença.
Na Europa medieval as pontes romanas foram aprimoradas utilizando estruturas com menos pilares. Os arcos góticos também foram acrescentados reduzindo o uso de arcos e pilares sob as estruturas.
No século XIV as pontes em arco alcançaram novos padrões de engenharia com vãos livres de 40 metros(um recorde para a época) e se popularizaram por toda a Europa, principalmente na Itália.
Hoje
Ponte da Baía de Sydney.
Recentemente, pedra e tijolos continuaram a ser usados na construção de pontes em arco junto com materiais mais modernos como ferro fundido, aço e betão.
Rimini, Itália: Entre A Ponte De Tibério, O Arco De Augusto, E O Sorvete Italiano
Itália by Mairon Giovani - 1 de maio de 2017
Ariminum é como os antigos romanos chamaram esta cidade então fortificada às margens do Mar Adriático. Para lá para trás dos cavalos, no horizonte da foto, está a praia. Hoje, conhecida pelo nome de Rimini, esta cidade é um simpático resort de verão dos italianos.
Estamos na região italiana da Emilia-Romanha, a mesma de Bolonha, só que no litoral. Rimini é uma cidade de médio porte, com seu centro histórico que — como há de ser numa boa cidade italiana — guarda marcas da antiguidade romana juntamente com o casario típico dos séculos mais recentes. Como estamos na Emilia-Romanha, temos aqui aquele casario de tons pastéis entre o amarelo, o rosa e o laranja, como em Bolonha.
Ponte di Tibério (Rimini)
Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Ponte de Tibério
Pons Augustus
Ponte d'Augusto
Tiberius-Brücke.JPG
Coordenadas 44.063689 ° N 12.563656 ° C Coordenadas: 44.063689 ° N 12.563656 ° PT
Transporta Via Aemilia
Cruzes Marecchia (antiga Arimino)
Localidade Rimini , Itália
Características
desenhar Ponte em arco
Comprimento total 62,6 m (entre pilares)
Largura 8,6 m
Maior duração 10,6 m
No. de vãos 5
História
Final da construção 20 AD
Ponte di Tiberio está localizado em Itália Ponte di TiberioPonte di Tiberio
Localização na Itália
A Ponte de Tibério (em italiano : Ponte di Tiberio ) ou Ponte de Augusto (em latim : Pons Augustus ) é uma ponte romana em Rimini , Itália . A ponte possui cinco arcos semicirculares com um comprimento médio de ca. 8 m. O trabalho de construção começou durante o reinado de Augusto e terminou sob o seu sucessor Tibério em 20 dC; uma inscrição assim chama a estrutura de "dada por ambos os imperadores". [1] A ponte foi a única travessia do Marecchianão foi destruído pelo exército alemão em retirada durante a batalha de Rimini e é dito que resistiu a todas as tentativas de destruição, incluindo a falha de ignição de cargas explosivas. [2] A ponte ainda está aberta ao tráfego de pedestres e veículos, com exceção de veículos pesados de mercadorias.
Alinhamento durou apenas alguns anos
Os astrônomos do Egito Antigo alinharam as pirâmides ao pólo norte usando duas estrelas como referência. A descoberta foi feita por egiptólogos britânicos, que decidiram usá-la para confirmar com precisão quando as pirâmides foram construídas.
Eles concluíram que as pirâmides do Vale de Gizé foram construídas em dez anos, por volta de 2.480 AC.
Há quase 4.500 anos, as duas estrelas mantinham uma determinada posição no céu, apontando diretamente o norte.
Mas o alinhamento só se manteve por alguns anos, atingindo precisão absoluta por volta de 2.500 AC _ antes e depois disso o movimento da Terra fez com que o a posição das estrelas no céu mudasse.
Estrelas
Kate Spence, da Universidade de Cambridge, desenvolveu essa teoria quando tentava explicar os desvios no alinhamento da base de várias pirâmides em relação ao pólo norte.
Alinhamento errado ajudou descoberta
Ela acredita que na Antiguidade podem ter sido usadas duas estrelas muito brilhantes, que em 2.467 AC estavam perfeitamente alinhadas entre si e o pólo norte.
"Nós sabemos que os antigos egípcios estavam extremamente interessados no céu, em especial nas estrelas no céu do Círculo Polar", disse a pesquisadora. "Os egípcios sempre se referiam a elas como 'As Indestrutíveis'".
"Com isso, essas estrelas se tornaram intimamente associadas com a Eternidade e a vida do rei depois da morte. Assim, depois da morte, o rei esperava se juntar às estrelas do céu do Círculo Polar _ por isso as pirâmides foram construídas voltadas para elas", explicou Kate Spence.
Astronomia na Antiguidade
As estrelas escolhidas eram Kochab, na constelação da Ursa Menor e Mizar, na Ursa Maior.
Como o eixo da Terra é instável e se move como um peão num período de 26 mil anos, os astrônomos de hoje conseguem calcular quando as estrelas de Kochab e Mizar estavam em alinhamento exato _ em 2.467 AC.
A Pirâmide de Gizé é feita de 2 milhões de blocos de pedra
Em artigo na revista científica Nature, Kate Spence mostra que os erros de orientação em pirâmides construídas antes e depois dessa data mostram com precisão o desvio gradativo do alinhamento Kochab-Mizar do pólo norte, e também podem ter seu ano de construção determinado.
Owen Gingerich, do Centro de Astrofisica Harvard-Smithsonian, de Cambridge, Massachusets, disse que "Kate Spence conseguiu uma solução engenhosa para algo que há muito tempo é um mistério".
Assim como o coração, a internet tem razões que a própria razão desconhece: por uma delas, a história, divulgada originalmente em maio do ano passado, de que cientistas holandeses “descobriram” como os egípcios faziam para transportar os blocos de pedra usados na construção da Grande Pirâmide de Quéops – apoiando-os em grandes trenós e lubrificando a areia à frente com água – voltou a ser vendida como “novidade” agora no fim de abril.
Além de reciclada, a notícia também é redigida com certa dose de exagero. A ideia de que os egípcios lubrificavam o caminho por onde seus monumentos de pedra teriam de passar, antes de chegarem a seus destinos finais, não é exatamente original – como, aliás, o artigo científico dos holandeses, publicado no periódico “Physical Review Letters”, deixa claro. Mas o ressurgimento da história trouxe à tona também, nas redes sociais, o velho burburinho em torno dos antigos egípcios e suas tumbas piramidais: eles eram refugiados da Atlântida? Receberam ajuda extraterrestre? Como a Grande Pirâmide foi construída?
Essa última questão é especialmente importante, porque é dela que os defensores da “hipótese extraterrestre” e da “hipótese atlante” se valem: se não sabemos como as pirâmides foram erguidas, então é porque foram os aliens, ou a supercivilização do Continente Perdido!
Só que – e o leitor habitual deste espaço vai me perdoar pela repetição – não é válido argumentar a partir da ignorância: a eventual ausência de uma explicação razoável não prova a veracidade de explicações exóticas. Elas têm de se sustentar por seus próprios méritos, não pelas supostas falhas da alternativa.
E, afinal, é correto dizer que não sabemos afirmar como as pirâmides foram construídas? De certa forma, sim – mais ou menos como será válido afirmar, daqui a 4.500 anos, que não se saberá como a barragem de Itaipu foi construída: é bem possível que os registros exatos dos métodos e técnicas usados pela engenharia brasileira não sobrevivam até lá. Mas é de se esperar que os arqueólogos do ano 6515 percebam que a civilização brasileira do século 20 seria, sim, capaz de erguer a represa, ainda que não consigam precisar o método usado. O que é exatamente nossa situação em relação à Grande Pirâmide.
A história da evolução da pirâmide é bem clara no registro arqueológico egípcio. Estão preservadas a pirâmide de degraus de Djoser, com 60 metros de altura; duas tentativas fracassadas de se erguerem pirâmides de faces lisas, não escalonadas (a pirâmide caída, que se tivesse sido completada teria chegado a 92 metros, e a pirâmide torta, de 105 metros, ambas obras encomendadas pelo faraó Sneferu); e, finalmente, a primeira pirâmide de faces lisas bem-sucedida, também obra de Sneferu. Essa é a chamada Pirâmide Vermelha, e tem a mesma altura que a frustrante pirâmide torta.
O processo todo, que se desenrolou ao longo de várias décadas, mostra uma clara linha de aprendizado, tentativa e erro: é difícil imaginar que supercivilizações perdidas do passado, ou alienígenas capazes de atravessar a galáxia, precisassem de mais de meio século para descobrir como se constrói uma pilha triangular de pedras.
A pirâmide seguinte é a Grande Pirâmide, erguida para receber o corpo do faraó Quéops, ou Khufu. Essa tumba monumental tem cerca de 147 metros de altura. É 40% maior que a Pirâmide Vermelha. Foi a edificação mais alta do mundo, até a década de 1880.
Uma alegação comum dos piramidólogos esotéricos e/ou ufológicos é de que seria impossível transportar pedras para o alto da Grande Pirâmide por meio de rampas, porque para manter a inclinação da rampa dentro de um ângulo razoável, essa estrutura de apoio teria de ser maior que a pirâmide em si, um óbvio contrassenso.
A crítica até faz algum sentido: há cálculos que indicam que uma rampa simples deixaria de ser prática assim que a pirâmide superasse os 60 metros de altura. Mas quem disse que os egípcios estavam limitados a rampas simples? Eles poderiam ter usado, por exemplo, rampas em ziguezague, ou uma espiral envolvendo a pirâmide.
Há alguns anos, o arquiteto francês Jean-Pierre Houdin propôs que os egípcios poderiam ter usado uma rampa espiral subindo por dentro da pirâmide, algo que no fim da obra acabaria incorporado à própria estrutura. Essa não só é uma solução econômica e elegante, como parece confirmada por uma análise da densidade interna da tumba de Quéops.Três Reis Magos
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Disambig grey.svg Nota: Santos Reis e Reis Magos redirecionam para este artigo. Para outros significados, veja Santos Reis (desambiguação) ou Reis Magos (desambiguação).
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Esta página ou secção cita fontes confiáveis e independentes, mas que não cobrem todo o conteúdo, o que compromete a verificabilidade (desde janeiro de 2014). Por favor, insira mais referências no texto. Material sem fontes poderá ser removido.
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Adoração dos Magos, de Bartolomé Esteban Murillo.
Os Três Reis Magos, Reis Magos ou Magos (em grego: μάγοι, transl. magoi), na tradição da religião cristã, são personagens que teriam visitado Jesus logo após o seu nascimento, trazendo-lhe presentes. Foram mencionados apenas no Evangelho segundo Mateus,[1] onde se afirma que teriam vindo "do leste" para adorar o Cristo, "nascido Rei dos Judeus". Como três presentes (ouro, incenso e mirra), foram registrados, diz-se tradicionalmente que tenham sido três, embora Mateus não tenha especificado seu número, que pode ser três, quatro, doze ou até mais.[2] São figuras constantes em relatos da natividade e nas comemorações do Natal.[3][4][5] Melchior[6](também chamado Melquior ou Belchior[7]), Baltasar[8] e Gaspar, não seriam reis nem necessariamente três mas sim, talvez, sacerdotes da religião zoroástrica da Pérsia ou conselheiros. Como não diz quantos eram, diz-se três pela variedade de presentes oferecidos. Não há relatos bíblicos sobre o nome dos magos.
Talvez fossem astrólogos ou astrônomos, pois, segundo consta, viram uma estrela e foram, por isso, até a região onde nascera Jesus, dito o Cristo. Segundo o registro bíblico a estrela porém não os levou diretamente a casa do menino Jesus e sim ao palácio do cruel rei Herodes em Jerusalém na Judeia que coincidentemente desejava a morte de Jesus. Perguntaram eles ao rei sobre a criança. Este disse nada saber. Herodes alarmou-se e sentiu-se ameaçado, e pediu aos magos que, se o encontrassem, falassem a ele, pois iria adorá-lo também, embora suas intenções fossem a de matá-lo. Até que os magos chegassem ao local onde estava o menino, já havia se passado algum tempo, por causa da distância percorrida, assim a tradição atribuiu à visitação dos Magos o dia 6 de janeiro.
A estrela, conta o evangelho, os precedia, e só após guiá-los ao cruel Herodes é que parou por sobre onde estava o menino Jesus. "E vendo a estrela, alegraram-se eles com grande e intenso júbilo" (Mateus 2:10). "Os Magos ofereceram três presentes ao menino Jesus: ouro, incenso e mirra, cujo significado e simbolismo espiritual é, juntamente com a própria visitação dos magos, ser um resumo do evangelho e da fé cristã, embora existam outras especulações respeito do significado das dádivas dadas por eles. O ouro pode representar a realeza (além providência divina para sua futura fuga ao Egito, quando Herodes mandaria matar todos os meninos até dois anos de idade de Belém). O incenso pode representar a fé, pois o incenso é usado nos templos para simbolizar a oração que chega a Deus assim como a fumaça sobe ao céu (Salmos 141:2). A mirra, resina antisséptica usada em embalsamamentos desde o Egito antigo, nos remete ao gênero da morte de Jesus, o martírio, sendo que um composto de mirra e aloés foi usado no embalsamamento de Jesus (João 19:39-40).
2-A despeito disso, o método exato utilizado continua a ser alvo de debate: mas é um debate em torno de uma escolha racional entre técnicas de construção disponíveis no mundo egípcio de 4.500 anos atrás – sem a necessidade de se apelar para raios antigravitacionais ou engenheiros atlantes.Ponte em arco
Ponte do Gard na França.
Ponte em arco é um tipo de ponte de pedra, aço ou concreto em forma de arco ou sustentada por muitos pilares consecutivos também em arcos. Os viadutos podem ser feitos a partir da estrutura de uma ponte em arco.
A estrutura da ponte gera apenas esforços de compressão no arco principal, sendo por isso pedras e concretos muito utilizados.
Aqueduto de Segóvia.
Provavelmente, a mais antiga ponte em arco é a Ponte de Arcádico, na Grécia, que remonta ao período micênico. Embora a construção de arcos já fosse conhecida pelos gregos e etruscos, os romanos foram os primeiros a utilizá-los na construção de pontes. Os romanos construíram mais de 330 pontes em arco e 54 aquedutos.
As pontes romanas eram, em geral, simicirculares o que permitiu o amplo abastecimento de água nas grandes cidades e evitou que os aquedutos fossem destruídos durante as fortes inundações.[1]
Os romanos desenvolveram vários tipos de pontes em arcos desde as mais tradicionais, com pilares somente nas extremidades até as mais complexas com inúmeros arcos como, por exemplo, a Ponte do Gard na França.
Era Medieval
Ponte Vecchio em Florença.
Na Europa medieval as pontes romanas foram aprimoradas utilizando estruturas com menos pilares. Os arcos góticos também foram acrescentados reduzindo o uso de arcos e pilares sob as estruturas.
No século XIV as pontes em arco alcançaram novos padrões de engenharia com vãos livres de 40 metros(um recorde para a época) e se popularizaram por toda a Europa, principalmente na Itália.
Hoje
Ponte da Baía de Sydney.
Recentemente, pedra e tijolos continuaram a ser usados na construção de pontes em arco junto com materiais mais modernos como ferro fundido, aço e betão.
Rimini, Itália: Entre A Ponte De Tibério, O Arco De Augusto, E O Sorvete Italiano
Itália by Mairon Giovani - 1 de maio de 2017
Ariminum é como os antigos romanos chamaram esta cidade então fortificada às margens do Mar Adriático. Para lá para trás dos cavalos, no horizonte da foto, está a praia. Hoje, conhecida pelo nome de Rimini, esta cidade é um simpático resort de verão dos italianos.
Estamos na região italiana da Emilia-Romanha, a mesma de Bolonha, só que no litoral. Rimini é uma cidade de médio porte, com seu centro histórico que — como há de ser numa boa cidade italiana — guarda marcas da antiguidade romana juntamente com o casario típico dos séculos mais recentes. Como estamos na Emilia-Romanha, temos aqui aquele casario de tons pastéis entre o amarelo, o rosa e o laranja, como em Bolonha.
Ponte di Tibério (Rimini)
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Ponte de Tibério
Pons Augustus
Ponte d'Augusto
Tiberius-Brücke.JPG
Coordenadas 44.063689 ° N 12.563656 ° C Coordenadas: 44.063689 ° N 12.563656 ° PT
Transporta Via Aemilia
Cruzes Marecchia (antiga Arimino)
Localidade Rimini , Itália
Características
desenhar Ponte em arco
Comprimento total 62,6 m (entre pilares)
Largura 8,6 m
Maior duração 10,6 m
No. de vãos 5
História
Final da construção 20 AD
Ponte di Tiberio está localizado em Itália Ponte di TiberioPonte di Tiberio
Localização na Itália
A Ponte de Tibério (em italiano : Ponte di Tiberio ) ou Ponte de Augusto (em latim : Pons Augustus ) é uma ponte romana em Rimini , Itália . A ponte possui cinco arcos semicirculares com um comprimento médio de ca. 8 m. O trabalho de construção começou durante o reinado de Augusto e terminou sob o seu sucessor Tibério em 20 dC; uma inscrição assim chama a estrutura de "dada por ambos os imperadores". [1] A ponte foi a única travessia do Marecchianão foi destruído pelo exército alemão em retirada durante a batalha de Rimini e é dito que resistiu a todas as tentativas de destruição, incluindo a falha de ignição de cargas explosivas. [2] A ponte ainda está aberta ao tráfego de pedestres e veículos, com exceção de veículos pesados de mercadorias.
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