quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Marduque,

MarduqueMarduk ou Merodaque, como é apresentado na Biblia, foi supostamente um título atribuído a um homem escolhido pelos deuses para impôr a ordem e a justiça no mundo dos mortais. Possuía quatro olhos e ouvidos (via e ouvia tudo), e de sua língua saía uma chama; apesar de tudo, era considerado muito belo. Terá sido por este facto que surgiu no Império Romano o título de Dux Bellorum, que significa "Duque de Guerra", usado para designar os senhores da guerra nomeados pelo imperador para enfrentar os inimigos imperiais. Dado o significado, algumas Forças Navais (Marinha) de países ocidentais, atribuem ao posto máximo de oficial superior, o nome de Capitão de Mar-e-Guerra.
Uma outra consideração em relação ao nome Marduk é ter sido um deus protector da cidade da Babilónia, pertencente a uma geração tardia de deuses da antiga Mesopotâmia. Teria sido filho de uma relação incestuosa entre Enki e Ninhursag. Foi pai de Dumuzi (que seria o bíblico Tamuz) que corresponde ao deus egípcio Amun. A sua consorte era Sarpanitu.
Com a ascensão da Babilónia à capital da coligação de estados do Eufrates, sob a liderança do Rei Hamurabi (2250 a.C.), torna-se também o deus supremo do panteão de deuses mesopotâmicos, foi a ele que os outros deuses confiaram o poder supremo devido à vitória sobre a deusa Tiamat, personificada num monstro ou caos primordial, divide o seu corpo em duas partes.
Os deuses queixam-se, porém, de não terem quem os adore, pelo que Marduque cria o homem, para que os povos da terra os adorem e lhe levantem templos. Podemos encontrar referências ao deus Marduque nos parágrafos de abertura e finalização do Código de Hamurabi, o mais famoso código legislativo da Antiguidade[carece de fontes].
Marduque é chamado de Merodaque pelos hebreus (Isaías 39:1; Jeremias 50:2; II Reis 25:27).
Marduk foi declarado, por volta de 2000 a.C., Deus Supremo da Babilônia e dos Quatro Cantos da Terra, após vencer disputa entre os deuses pelo controle da Terra. Marduk não se conformava, pelo facto de a família de seu tio Enlil e seus primos Nannar-Sin e Ninurta não deixar seu pai Enki ser o supremo entre os deuses [carece de fontes].

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