A publicidade é uma atividade profissional dedicada à difusão pública de ideias associadas a empresas, produtos ou serviços, especificamente, propaganda comercial.
Publicidade é um termo que pode englobar diversas áreas de conhecimento que envolvam esta difusão comercial de produtos, em especial atividades como o planejamento, criação, produção e veiculação de peças publicitárias. Pode-se traçar a história da publicidade desde a antiguidade. Foi, porém, após a Revolução Francesa (1789), que a publicidade iniciou a trajetória que a levaria até o seu estágio atual de importância e desenvolvimento.
Hoje, todas as atividades humanas se beneficiam como o uso da publicidade: Profissionais liberais, como médicos, engenheiros, divulgam por meio dela, os seus serviços; os artistas anunciam suas exposições, seus discos, seus livros, etc…, a própria ciência vem utilizando os recursos da publicidade, promovendo suas descobertas e seus congressos por meio de cartazes, revistas, jornais, filmes, Internet e outros.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Design
O design, desenho industrial (português brasileiro) ou desenho ou modelo (português europeu) é a configuração, concepção, elaboração e especificação de um artefato. Essa é uma atividade técnica e criativa, normalmente orientada por uma intenção ou objetivo, ou para a solução de um problema. Simplificando, pode-se dizer que design é projeto.
iPod, reconhecido pelo design de alta qualidade
Exemplos de coisas que se podem projetar incluem muitos tipos de objetos, como utensílios domésticos, vestimentas, máquinas, ambientes, e também imagens, como em peças gráficas, famílias de letras (tipografia), livros e interfaces digitais de softwares ou de páginas da Internet, entre outros.
O design é também uma profissão, cujo profissional é o designer. Os designers normalmente se especializam em projetar um determinado tipo de coisa. Atualmente as especializações mais comuns são o design de produto, design visual, design de moda e o design de interiores.
Finalmente, o design pode ser também uma qualidade daquilo que foi projectado.
A palavra design pode ser considerada um estrangeirismo, por ter sido apropriada do inglês. Por essa razão, utiliza-se muitas vezes expressões como desenho industrial.
iPod, reconhecido pelo design de alta qualidade
Exemplos de coisas que se podem projetar incluem muitos tipos de objetos, como utensílios domésticos, vestimentas, máquinas, ambientes, e também imagens, como em peças gráficas, famílias de letras (tipografia), livros e interfaces digitais de softwares ou de páginas da Internet, entre outros.
O design é também uma profissão, cujo profissional é o designer. Os designers normalmente se especializam em projetar um determinado tipo de coisa. Atualmente as especializações mais comuns são o design de produto, design visual, design de moda e o design de interiores.
Finalmente, o design pode ser também uma qualidade daquilo que foi projectado.
A palavra design pode ser considerada um estrangeirismo, por ter sido apropriada do inglês. Por essa razão, utiliza-se muitas vezes expressões como desenho industrial.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Pop art
Pop art (ou Arte pop) é um movimento artístico surgido no final da década de 1950 no Reino Unido e nos Estados Unidos. O nome desta escola estético-artística coube ao crítico britânico Lawrence Alloway (1926 - 1990) sendo uma das primeiras, e mais famosas imagens relacionadas ao estilo - que de alguma maneira se tornou paradigma deste - ,a colagem de Richard Hamilton (1922 - 2011): O que Exatamente Torna os Lares de Hoje Tão Diferentes, Tão Atraentes?, de 1956. A Pop art propunha que se admitisse a crise da arte que assolava o século XX desta maneira pretendia demonstrar com suas obras a massificação da cultura popular capitalista. Procurava a estética das massas, tentando achar a definição do que seria a cultura pop, aproximando-se do que costuma chamar de kitsch.
Diz-se que a Pop art é o marco de passagem da modernidade para a pós-modernidade na cultura ocidental.
Índice
1 Introdução
2 No Reino Unido
3 Nos Estados Unidos
3.1 Andy Warhol
4 No Brasil
5 Referências
6 Ligações externas
[editar] Introdução
Max Horkheimer (à esquerda) e Theodor W. Adorno (1955)Theodor W. Adorno e Max Horkheimer, nos anos 20, cunharam o termo Indústria cultural. O conceito analisa a produção e a função da cultura no capitalismo e relaciona cultura como mercadoria para satisfazer a utilidade do público.
A defesa do popular traduz uma atitude artística adversa ao hermetismo da arte moderna. Nesse sentido, esse movimento se coloca na cena artística como um dos movimentos que recusa a separação arte/vida. Com o objetivo da crítica irônica ao bombardeamento da sociedade capitalista pelos objetos de consumo da época, ela operava com signos estéticos de cores inusitadas massificados pela publicidade e pelo consumo, usando como materiais principais: gesso, tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, fluorescentes, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande, como de uma escala de cinquenta para um, transformando o real em hiper-real.
[editar] No Reino Unido
Eduardo Paolozzi: escultura The Crash (1964, Ulster Museum, Belfast)O Independent Group (IG), fundada em Londres em 1952, é reconhecido como o precursor do movimento de Pop art. O grupo, formado entre outros pelos artistas Laurence Alloway, Alison e Peter Smithson, Richard Hamilton, Eduardo Paolozzi e Reyner Banham utilizava os novos meios de produção gráfica que culminavam durante as décadas de 1950 e 60, com o objetivo de produzir arte que atingisse as grandes massas. O Independent Group se dissolveu formalmente em 1956 depois de organizar a exibição "This Is Tomorrow" em Londres, na galeria de arte Whitechapel Gallery. Nesta exibição, o artista inglês Richard Hamilton apresentou a colagem "Just what is it that makes today's homes so different, so appealing?" (em português: O que Exatamente Torna os Lares de Hoje Tão Diferentes, Tão Atraentes??), considerada por críticos e historiadores um das primeiras obras de Pop art.[1]
É possível observar nas obras Pop britânicas um certo deslumbramento pelo american way of life através da mitificação da cultura estadunidense. É preciso levar em consideração que o Reino Unido passava por um período pós-guerra, se reerguendo e vislumbrando a prosperidade econômica norte-americana. Desta forma, todas as obras dos artistas pop britânicos aceitaram a cultura industrial e assimilaram aspectos dela em sua arte de forma eclética e universal.
[editar] Nos Estados Unidos
Claes Oldenburg e Coosje van Bruggen: escultura Inverted Collar and Tie (Frankfurt am Main)Ao contrário do que sucedeu no Reino Unido, nos Estados Unidos os artistas trabalham isoladamente até 1963, quando duas exposições (Arte 1963: novo vocabulário, Arts Council, Filadélfia e Os novos realistas, Sidney Janis Gallery, Nova York) reúnem obras que se beneficiam do material publicitário e da mídia. É nesse momento que os nomes de Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Claes Oldenburg, James Rosenquist e Tom Wesselmann surgem como os principais representantes da Pop art em solo norte-americano. Sem estilo comum, programas ou manifestos, os trabalhos desses artistas se afinam pelas temáticas abordadas, pelo desenho simplificado e pelas cores saturadas. A nova atenção concedida aos objetos comuns e à vida cotidiana encontra seus precursores na antiarte dos dadaístas.
Os artistas norte-americanos tomam ainda como referência uma certa tradição figurativa local - as colagens tridimensionais de Robert Rauschenberg e as imagens planas e emblemáticas de Jasper Johns - que abre a arte para a utilização de imagens e objetos inscritos no cotidiano. No trato desse repertório plástico específico não se observa a carga subjetiva e o gesto lírico-dramático, característicos do expressionismo abstrato - que, aliás, a arte pop comenta de forma paródica em trabalhos como Pincela (1965) de Roy Lichtenstein. No interior do grupo norte-americano, o nome de Tom Wesselmann liga-se às naturezas-mortas compostas com produtos comerciais, o de Lichtenstein aos quadrinhos (Whaam!, 1963) e o de Claes Oldenburg, mais diretamente às esculturas (Duplo Hambúrguer, 1962).
[editar] Andy Warhol
Pilares de latas Campbell no edifício da Academia Real Escocesa, EdimburgoAndy Warhol foi uma das figuras centrais da Pop art nos Estados Unidos.[2] Como muitos outros artistas da Pop art, Andy Warhol criou obras em cima de mitos. Ao retratar ídolos da música popular e do cinema, como Michael Jackson, Elvis Presley, Elizabeth Taylor, Marlon Brando e, sua favorita, Marilyn Monroe, Warhol mostrava o quanto personalidades públicas são figuras impessoais e vazias; mostrava isso associando a técnica com que reproduzia estes retratos, numa produção mecânica ao invés do trabalho manual. Da mesma forma, utilizou a técnica da serigrafia para representar a impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como as garrafas de Coca-Cola e as latas de sopa Campbell.
[editar] No Brasil
Rubens Gerchman: pintura, colagem e outros materiais Policiais Identificados na Chacina (Registro Policial), 1968Nos anos 60 frutificou entre os artistas brasileiros uma tendência irônica derivada da Pop art norte-americana refletindo o clima tenso criado pelo regime militar imposto em 1964. Aderindo apenas à forma e à técnica utilizada na Pop art os artistas expressaram a insatisfação com a censura instalada pelo regime militar, tematizando questões sociais de política. Entre as exposições mais importantes nesse período destaca-se a Opinião 65, realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, composta por 17 artistas brasileiros e 13 estrangeiros.[3]
Dentre os principais artistas nesta época estão Wesley Duke Lee, Luiz Paulo Baravelli, Carlos Fajardo, Claudio Tozzi, José Roberto Aguilar e Antonio Henrique Amaral, entre outros.[2]
Referências1.↑ Pop art. edukbr.com.br. Página visitada em 17 de novembro de 2010.
2.↑ a b Pop art. historiadaarte.com.br. Página visitada em 17 de novembro de 2010.
3.↑ A pop art no Brasil. sitedaescola.com. Página visitada em 17 de novembro
Diz-se que a Pop art é o marco de passagem da modernidade para a pós-modernidade na cultura ocidental.
Índice
1 Introdução
2 No Reino Unido
3 Nos Estados Unidos
3.1 Andy Warhol
4 No Brasil
5 Referências
6 Ligações externas
[editar] Introdução
Max Horkheimer (à esquerda) e Theodor W. Adorno (1955)Theodor W. Adorno e Max Horkheimer, nos anos 20, cunharam o termo Indústria cultural. O conceito analisa a produção e a função da cultura no capitalismo e relaciona cultura como mercadoria para satisfazer a utilidade do público.
A defesa do popular traduz uma atitude artística adversa ao hermetismo da arte moderna. Nesse sentido, esse movimento se coloca na cena artística como um dos movimentos que recusa a separação arte/vida. Com o objetivo da crítica irônica ao bombardeamento da sociedade capitalista pelos objetos de consumo da época, ela operava com signos estéticos de cores inusitadas massificados pela publicidade e pelo consumo, usando como materiais principais: gesso, tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, fluorescentes, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande, como de uma escala de cinquenta para um, transformando o real em hiper-real.
[editar] No Reino Unido
Eduardo Paolozzi: escultura The Crash (1964, Ulster Museum, Belfast)O Independent Group (IG), fundada em Londres em 1952, é reconhecido como o precursor do movimento de Pop art. O grupo, formado entre outros pelos artistas Laurence Alloway, Alison e Peter Smithson, Richard Hamilton, Eduardo Paolozzi e Reyner Banham utilizava os novos meios de produção gráfica que culminavam durante as décadas de 1950 e 60, com o objetivo de produzir arte que atingisse as grandes massas. O Independent Group se dissolveu formalmente em 1956 depois de organizar a exibição "This Is Tomorrow" em Londres, na galeria de arte Whitechapel Gallery. Nesta exibição, o artista inglês Richard Hamilton apresentou a colagem "Just what is it that makes today's homes so different, so appealing?" (em português: O que Exatamente Torna os Lares de Hoje Tão Diferentes, Tão Atraentes??), considerada por críticos e historiadores um das primeiras obras de Pop art.[1]
É possível observar nas obras Pop britânicas um certo deslumbramento pelo american way of life através da mitificação da cultura estadunidense. É preciso levar em consideração que o Reino Unido passava por um período pós-guerra, se reerguendo e vislumbrando a prosperidade econômica norte-americana. Desta forma, todas as obras dos artistas pop britânicos aceitaram a cultura industrial e assimilaram aspectos dela em sua arte de forma eclética e universal.
[editar] Nos Estados Unidos
Claes Oldenburg e Coosje van Bruggen: escultura Inverted Collar and Tie (Frankfurt am Main)Ao contrário do que sucedeu no Reino Unido, nos Estados Unidos os artistas trabalham isoladamente até 1963, quando duas exposições (Arte 1963: novo vocabulário, Arts Council, Filadélfia e Os novos realistas, Sidney Janis Gallery, Nova York) reúnem obras que se beneficiam do material publicitário e da mídia. É nesse momento que os nomes de Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Claes Oldenburg, James Rosenquist e Tom Wesselmann surgem como os principais representantes da Pop art em solo norte-americano. Sem estilo comum, programas ou manifestos, os trabalhos desses artistas se afinam pelas temáticas abordadas, pelo desenho simplificado e pelas cores saturadas. A nova atenção concedida aos objetos comuns e à vida cotidiana encontra seus precursores na antiarte dos dadaístas.
Os artistas norte-americanos tomam ainda como referência uma certa tradição figurativa local - as colagens tridimensionais de Robert Rauschenberg e as imagens planas e emblemáticas de Jasper Johns - que abre a arte para a utilização de imagens e objetos inscritos no cotidiano. No trato desse repertório plástico específico não se observa a carga subjetiva e o gesto lírico-dramático, característicos do expressionismo abstrato - que, aliás, a arte pop comenta de forma paródica em trabalhos como Pincela (1965) de Roy Lichtenstein. No interior do grupo norte-americano, o nome de Tom Wesselmann liga-se às naturezas-mortas compostas com produtos comerciais, o de Lichtenstein aos quadrinhos (Whaam!, 1963) e o de Claes Oldenburg, mais diretamente às esculturas (Duplo Hambúrguer, 1962).
[editar] Andy Warhol
Pilares de latas Campbell no edifício da Academia Real Escocesa, EdimburgoAndy Warhol foi uma das figuras centrais da Pop art nos Estados Unidos.[2] Como muitos outros artistas da Pop art, Andy Warhol criou obras em cima de mitos. Ao retratar ídolos da música popular e do cinema, como Michael Jackson, Elvis Presley, Elizabeth Taylor, Marlon Brando e, sua favorita, Marilyn Monroe, Warhol mostrava o quanto personalidades públicas são figuras impessoais e vazias; mostrava isso associando a técnica com que reproduzia estes retratos, numa produção mecânica ao invés do trabalho manual. Da mesma forma, utilizou a técnica da serigrafia para representar a impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como as garrafas de Coca-Cola e as latas de sopa Campbell.
[editar] No Brasil
Rubens Gerchman: pintura, colagem e outros materiais Policiais Identificados na Chacina (Registro Policial), 1968Nos anos 60 frutificou entre os artistas brasileiros uma tendência irônica derivada da Pop art norte-americana refletindo o clima tenso criado pelo regime militar imposto em 1964. Aderindo apenas à forma e à técnica utilizada na Pop art os artistas expressaram a insatisfação com a censura instalada pelo regime militar, tematizando questões sociais de política. Entre as exposições mais importantes nesse período destaca-se a Opinião 65, realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, composta por 17 artistas brasileiros e 13 estrangeiros.[3]
Dentre os principais artistas nesta época estão Wesley Duke Lee, Luiz Paulo Baravelli, Carlos Fajardo, Claudio Tozzi, José Roberto Aguilar e Antonio Henrique Amaral, entre outros.[2]
Referências1.↑ Pop art. edukbr.com.br. Página visitada em 17 de novembro de 2010.
2.↑ a b Pop art. historiadaarte.com.br. Página visitada em 17 de novembro de 2010.
3.↑ A pop art no Brasil. sitedaescola.com. Página visitada em 17 de novembro
Op art
Op art é um termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade do olho e pelo uso de ilusões ópticas.
A expressão "op-art" vem do inglês (optical art) e significa “arte óptica”. Defendia para arte "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo.
Richard Anuszkiewicz: Templo do amarelo radianteOs trabalhos de op art são em geral abstratos, e muitas das peças mais conhecidas usam apenas o preto e o branco. Quando são observados, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se.
Apesar de ter ganho força na metade da década de 1950, a Op Art passou por um desenvolvimento relativamente lento. Ela não tem o ímpeto atual e o apelo emocional da Pop Art; em comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades. Por outro lado, suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto as da ciência e da tecnologia.
O termo surgiu pela primeira vez na Time Magazine em Outubro de 1964, embora já se produzissem há alguns anos trabalhos que hoje podem ser descritos como "op art". Sugeriu-se que trabalhos de Victor Vasarely, dos anos 30, tais como Zebra (1938), que é inteiramente composto por listas diagonais a preto e branco, curvadas de tal modo que dão a impressão tridimensional de uma zebra sentada, devem ser consideradas as primeiras obras de op art.
Em 1965, uma exposição chamada The Responsive Eye (O Olho que Responde), composta inteiramente por trabalhos de op art, abriu em Nova Iorque. Esta exposição fez muito para trazer a op art à ribalta, e muitos dos artistas hoje considerados importantes no estilo exibiram lá trabalhos seus. Em seguida, a op art tornou-se tremendamente popular, e foram usadas imagens de op art em vários contextos comerciais. Bridget Riley tentou processar uma empresa americana, sem sucesso, por usar um dos seus quadros como base para um padrão de tecido.
Bridget Riley é talvez a mais conhecida dos artistas de op art. Inspirando-se em Vasarely, pintou uma série de quadros só com linhas pretas e brancas. No entanto, em vez de dar a impressão de um objecto do mundo real, os seus quadros deixavam frequentemente a impressão de movimento ou cor.
Mais tarde, Riley produziu trabalhos coloridos, e outros artistas de op art também trabalharam com cor, embora estes trabalhos tendam a ser menos conhecidos. Contrastes violentos de cor são por vezes usados para produzir ilusões de movimento similares às obtidas a preto e branco.
Índice
1 Em outras palavras
2 Características conceituais
3 Técnica
4 Principais expoentes
[editar] Em outras palavrasA Op Art (é uma abreviação inglesa para "Arte Óptica") nasceu e se desenvolveu simultaneamente nos Estados Unidos e na Europa, em meados da década de sessenta. O termo foi empregado pela primeira vez na revista Times no ano de 1965 e designa uma derivação do expressionismo abstrato. A Op Art, com suas pinturas voluptuosas, brincam com nossas percepções ópticas. As cores são usadas para a criação de efeitos visuais como sobreposição, movimento e interação entre o fundo e o foco principal. Os tons vibrantes, círculos concêntricos e formas que parecem pulsar são as características mais marcantes deste estilo artístico. Por serOp Art não é considerada um movimento genuíno dentro das artes visuais, sendo reconhecida mais como uma vertente de outras linhas artísticas, como por exemplo a Kinetik Art (Arte Cinética). O limite entre a Kinetic Art e a Op Art é bastante tênue, o que gera confusão entre estes estilos. A diferença básica entre ambos é que na Kinetic Art, os processos ópticos são baseados na percepção do movimento real ou aparente da obra, que pode ser plana, bi ou tridimensional, enquanto que, na Op Art, há apenas movimentos virtuais, utilizando-se objetos planos e formas geométricas. Os padrões mais rígidos fazem com que o apuro nas formas e o estudo detalhado dos fenômenos ópticos sejam os principais enfoques da Op Art. Em 1965, foi organizada a primeira exposição de Op Art. A mostra foi chamada "The Responsive Eye" (O Olho que Responde), no Museu de Arte Moderna de Nova York. Entre os principais expoentes da Op Art, estão Victor Vasarely, Richard Anuszkiewicz, Bridget Riley, Ad Reinhardt, Kenneth Noland e Larry Poons. A exposição, no entanto, não teve muito sucesso. A Op Art esteve, durante um bom tempo, renegada aos meios considerados "alternativos" nos EUA e Europa. O período posterior à exposição não foi dos melhores para a Op Art, que quase caiu no esquecimento. Em parte, esse distanciamento surgiu devido à concorrência com a Pop Art, que tomava conta de praticamente todo o cenário artístico mundial, deixando pouco espaço para as demais expressões artísticas. O advento do computador, no entanto, trouxe um novo fôlego à Op Art. As cores metálicas, as formas praticamente matemática e a organização rigorosa dos elementos têm tudo a ver com a "sociedade cibernética".
[editar] Características conceituaisA razão da Op Art é a representação do movimento através da pintura apenas com a utilização de elementos gráficos. A alteração das cidades modernas e o sofrimento do homem com a alteração constante em seus ritmos de vida também são uma preocupação constante. A vida rápida das cidades contribuiu para a percepção do movimento como elemento constituinte da cultura visual do artista. Outro fator fundamental para a criação da Op Art foi a evolução da ciência, que está presente em praticamente todos os trabalhos, baseando-se principalmente nos estudos psicológicos sobre a vida moderna e da Física sobre a Óptica.
[editar] TécnicaA dinâmica da pintura na Op Art é alcançada com a oposição de estruturas idênticas que interagem umas com as outras, produzindo o efeito óptico. Diferentes níveis de iluminação também são utilizados constantemente, criando a ilusão de perspectiva. A interação de cores, baseado nos grandes contrastes (preto e branco) ou na utilização de cores complementares são a matéria prima da Op Art. A técnica "moire", aplicada no trabalho "Current", de Bridget Riley, é um bom exemplo. Nela, há a criação de um espaço móvel, produzindo um efeito denominado "whip blast" (explosão do chicote). Esta técnica, assim como a maioria das técnicas utilizadas na Op Art, exploram as possibilidades do fenômeno óptico na criação de volumes e formas virtuais.
[editar] Principais expoentesAd Reinhardt - Pintor americano, nascido em Nova York. Artista e teórico, Reinhardt é mais conhecido por suas pinturas em preto, que marcam sua fase artística posterior a 1960. Adepto do minimalismo, Reinhardt utilizava apenas o preto e suas variações em suas obras, rejeitando os atributos convencionais da pintura. Keneth Noland - Pintor americano, da Carolina do Norte. Noland utilizou-se em suas obras de listras e cores básicas. Ele enfatiza o plano da tela utilizando cores uniformes. Em seu trabalho, a cor é o objetivo. Seus trabalhos mais recentes abandonaram as cores básicas, usando agora cores modificadas em vários tons. Bridget Riley - pintora inglesa, associada também ao movimento Pop Art. O estilo de Riley é marcado por listras que se sobrepõem, curvas onduladas, discos concêntricos e quadrados ou triângulos que se repetem.
Devido à organização sequencial e a relação de cores de suas obras, há a criação de sensações ópticas de ritmo nas superfícies, que parecem vibrar
Outros artistas op art dignos de nota são Alexander Calder, Youri Messen-Jaschin e Victor Vassarely.
A expressão "op-art" vem do inglês (optical art) e significa “arte óptica”. Defendia para arte "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo.
Richard Anuszkiewicz: Templo do amarelo radianteOs trabalhos de op art são em geral abstratos, e muitas das peças mais conhecidas usam apenas o preto e o branco. Quando são observados, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se.
Apesar de ter ganho força na metade da década de 1950, a Op Art passou por um desenvolvimento relativamente lento. Ela não tem o ímpeto atual e o apelo emocional da Pop Art; em comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades. Por outro lado, suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto as da ciência e da tecnologia.
O termo surgiu pela primeira vez na Time Magazine em Outubro de 1964, embora já se produzissem há alguns anos trabalhos que hoje podem ser descritos como "op art". Sugeriu-se que trabalhos de Victor Vasarely, dos anos 30, tais como Zebra (1938), que é inteiramente composto por listas diagonais a preto e branco, curvadas de tal modo que dão a impressão tridimensional de uma zebra sentada, devem ser consideradas as primeiras obras de op art.
Em 1965, uma exposição chamada The Responsive Eye (O Olho que Responde), composta inteiramente por trabalhos de op art, abriu em Nova Iorque. Esta exposição fez muito para trazer a op art à ribalta, e muitos dos artistas hoje considerados importantes no estilo exibiram lá trabalhos seus. Em seguida, a op art tornou-se tremendamente popular, e foram usadas imagens de op art em vários contextos comerciais. Bridget Riley tentou processar uma empresa americana, sem sucesso, por usar um dos seus quadros como base para um padrão de tecido.
Bridget Riley é talvez a mais conhecida dos artistas de op art. Inspirando-se em Vasarely, pintou uma série de quadros só com linhas pretas e brancas. No entanto, em vez de dar a impressão de um objecto do mundo real, os seus quadros deixavam frequentemente a impressão de movimento ou cor.
Mais tarde, Riley produziu trabalhos coloridos, e outros artistas de op art também trabalharam com cor, embora estes trabalhos tendam a ser menos conhecidos. Contrastes violentos de cor são por vezes usados para produzir ilusões de movimento similares às obtidas a preto e branco.
Índice
1 Em outras palavras
2 Características conceituais
3 Técnica
4 Principais expoentes
[editar] Em outras palavrasA Op Art (é uma abreviação inglesa para "Arte Óptica") nasceu e se desenvolveu simultaneamente nos Estados Unidos e na Europa, em meados da década de sessenta. O termo foi empregado pela primeira vez na revista Times no ano de 1965 e designa uma derivação do expressionismo abstrato. A Op Art, com suas pinturas voluptuosas, brincam com nossas percepções ópticas. As cores são usadas para a criação de efeitos visuais como sobreposição, movimento e interação entre o fundo e o foco principal. Os tons vibrantes, círculos concêntricos e formas que parecem pulsar são as características mais marcantes deste estilo artístico. Por serOp Art não é considerada um movimento genuíno dentro das artes visuais, sendo reconhecida mais como uma vertente de outras linhas artísticas, como por exemplo a Kinetik Art (Arte Cinética). O limite entre a Kinetic Art e a Op Art é bastante tênue, o que gera confusão entre estes estilos. A diferença básica entre ambos é que na Kinetic Art, os processos ópticos são baseados na percepção do movimento real ou aparente da obra, que pode ser plana, bi ou tridimensional, enquanto que, na Op Art, há apenas movimentos virtuais, utilizando-se objetos planos e formas geométricas. Os padrões mais rígidos fazem com que o apuro nas formas e o estudo detalhado dos fenômenos ópticos sejam os principais enfoques da Op Art. Em 1965, foi organizada a primeira exposição de Op Art. A mostra foi chamada "The Responsive Eye" (O Olho que Responde), no Museu de Arte Moderna de Nova York. Entre os principais expoentes da Op Art, estão Victor Vasarely, Richard Anuszkiewicz, Bridget Riley, Ad Reinhardt, Kenneth Noland e Larry Poons. A exposição, no entanto, não teve muito sucesso. A Op Art esteve, durante um bom tempo, renegada aos meios considerados "alternativos" nos EUA e Europa. O período posterior à exposição não foi dos melhores para a Op Art, que quase caiu no esquecimento. Em parte, esse distanciamento surgiu devido à concorrência com a Pop Art, que tomava conta de praticamente todo o cenário artístico mundial, deixando pouco espaço para as demais expressões artísticas. O advento do computador, no entanto, trouxe um novo fôlego à Op Art. As cores metálicas, as formas praticamente matemática e a organização rigorosa dos elementos têm tudo a ver com a "sociedade cibernética".
[editar] Características conceituaisA razão da Op Art é a representação do movimento através da pintura apenas com a utilização de elementos gráficos. A alteração das cidades modernas e o sofrimento do homem com a alteração constante em seus ritmos de vida também são uma preocupação constante. A vida rápida das cidades contribuiu para a percepção do movimento como elemento constituinte da cultura visual do artista. Outro fator fundamental para a criação da Op Art foi a evolução da ciência, que está presente em praticamente todos os trabalhos, baseando-se principalmente nos estudos psicológicos sobre a vida moderna e da Física sobre a Óptica.
[editar] TécnicaA dinâmica da pintura na Op Art é alcançada com a oposição de estruturas idênticas que interagem umas com as outras, produzindo o efeito óptico. Diferentes níveis de iluminação também são utilizados constantemente, criando a ilusão de perspectiva. A interação de cores, baseado nos grandes contrastes (preto e branco) ou na utilização de cores complementares são a matéria prima da Op Art. A técnica "moire", aplicada no trabalho "Current", de Bridget Riley, é um bom exemplo. Nela, há a criação de um espaço móvel, produzindo um efeito denominado "whip blast" (explosão do chicote). Esta técnica, assim como a maioria das técnicas utilizadas na Op Art, exploram as possibilidades do fenômeno óptico na criação de volumes e formas virtuais.
[editar] Principais expoentesAd Reinhardt - Pintor americano, nascido em Nova York. Artista e teórico, Reinhardt é mais conhecido por suas pinturas em preto, que marcam sua fase artística posterior a 1960. Adepto do minimalismo, Reinhardt utilizava apenas o preto e suas variações em suas obras, rejeitando os atributos convencionais da pintura. Keneth Noland - Pintor americano, da Carolina do Norte. Noland utilizou-se em suas obras de listras e cores básicas. Ele enfatiza o plano da tela utilizando cores uniformes. Em seu trabalho, a cor é o objetivo. Seus trabalhos mais recentes abandonaram as cores básicas, usando agora cores modificadas em vários tons. Bridget Riley - pintora inglesa, associada também ao movimento Pop Art. O estilo de Riley é marcado por listras que se sobrepõem, curvas onduladas, discos concêntricos e quadrados ou triângulos que se repetem.
Devido à organização sequencial e a relação de cores de suas obras, há a criação de sensações ópticas de ritmo nas superfícies, que parecem vibrar
Outros artistas op art dignos de nota são Alexander Calder, Youri Messen-Jaschin e Victor Vassarely.
Performance
Forma de arte que combina elementos do teatro, das artes visuais e da música. Nesse sentido, a performance liga-se ao happening (os dois termos aparecem em diversas ocasiões como sinônimos), sendo que neste o espectador participa da cena proposta pelo artista, enquanto na performance, de modo geral, não há participação do público. A performance deve ser compreendida a partir dos desenvolvimentos da arte pop, do minimalismo e da arte conceitual, que tomam a cena artística nas décadas de 1960 e 1970. A arte contemporânea, põe em cheque os enquadramentos sociais e artísticos do modernismo, abrindo-se a experiências culturais díspares. Nesse contexto, instalações, happenings e performances são amplamente realizados, sinalizando um certo espírito das novas orientações da arte: as tentativas de dirigir a criação artística às coisas do mundo, à natureza e à realidade urbana. Cada vez mais as obras articulam diferentes modalidades de arte - dança, música, pintura, teatro, escultura, literatura etc. - desafiando as classificações habituais e colocando em questão a própria definição de arte. As relações entre arte e vida cotidiana, assim como o rompimento das barreiras entre arte e não-arte constituem preocupações centrais para a performance (e para parte considerável das vertentes contemporâneas, por exemplo arte ambiente, arte pública, arte processual, arte conceitual, land art, etc.), o que permite flagrar sua filiação às experiências realizadas pelos surrealistas e sobretudo pelos dadaístas.
As performances conhecem inflexões distintas no interior do grupo Fluxus. As exibições organizadas por Georges Maciunas (1931-1978), entre 1961 e 1963, dão uma projeção inédita a essa nova forma de arte. Os experimentos de Nam June Paik (1932), assim como os de John Cage (1912-1992) - por exemplo, Theather Piece # 1, 1952 -, que associam performance, música, vídeo e televisão, estão comprometidos com a exploração de sons e ruídos tirados do cotidiano, desenhando claramente o projeto do Fluxus de romper as barreiras entre arte/não-arte. O nome de Joseph Beuys (1921-1986) liga-se também ao grupo e à realização de performances - nome que ele recusava, preferindo o termo "ação" - que se particularizam pelas conexões que estabelecem com um universo mitológico, mágico e espiritual.
Trabalhos muito diferentes entre si, realizados entre 1960 e 1970, aparecem descritos como performances, o que chama a atenção para as dificuldades de delimitar os contornos específicos dessa modalidade de arte. Por exemplo, em contexto anglo-saxão, Gilbert & George (Gilbert Proesch, 1943, e George Passmore, 1942) conferem novo caráter às performances utilizando-se do conceito de escultura viva e da fotografia que pretende rivalizar com a pintura. Uma ênfase maior no aspecto ritualístico da performance é o objetivo das intervenções do grupo de Viena, o Actionismus, que reúne Rudolf Schwarzkogler (1941-1969), Günther Brüs (1938), Herman Nitsch (1938) e outros. Um diálogo mais decidido entre performance e a body art pode ser observado em trabalhos de Bruce Nauman (1941), Schwarzkogler e Vito Acconci (1940). As performances de Acconci são emblemáticas dessa junção: em Trappings (1971), por exemplo, o artista leva horas vestindo o seu pênis com roupas de bonecas e conversando com ele. Em Seedbed (1970), masturba-se ininterruptamente.
No Brasil, Flávio de Carvalho (1899-1973), foi um pioneiro nas performances a partir de meados dos anos de 1950 (por exemplo a relatada no livro Experiência nº 2). O Grupo Rex, criado em São Paulo por Wesley Duke Lee (1931-2010), Nelson Leirner (1932), Carlos Fajardo (1941), José Resende (1945), Frederico Nasser (1945), entre outros, realiza uma série de happenings, por exemplo, o concebido por Wesley Duke Lee, em 1963 no João Sebastião Bar (alguns críticos apontam parentescos entre o Grupo Rex e o movimento Fluxus). A produção de Hélio Oiticica (1937-1980) dos anos de 1960 - por exemplo os Parangolé - guardam relação com a performance, por sua ênfase na execução e no "comportamento-corpo", como define o artista. Nos anos 1970, chama a atenção as propostas de Hudinilson Jr. (1957). Na década seguinte, devemos mencionar as Eletro performances, espetáculos multimídia concebidos por Guto Lacaz (1948).
Atualizado em 20/06/2011
As performances conhecem inflexões distintas no interior do grupo Fluxus. As exibições organizadas por Georges Maciunas (1931-1978), entre 1961 e 1963, dão uma projeção inédita a essa nova forma de arte. Os experimentos de Nam June Paik (1932), assim como os de John Cage (1912-1992) - por exemplo, Theather Piece # 1, 1952 -, que associam performance, música, vídeo e televisão, estão comprometidos com a exploração de sons e ruídos tirados do cotidiano, desenhando claramente o projeto do Fluxus de romper as barreiras entre arte/não-arte. O nome de Joseph Beuys (1921-1986) liga-se também ao grupo e à realização de performances - nome que ele recusava, preferindo o termo "ação" - que se particularizam pelas conexões que estabelecem com um universo mitológico, mágico e espiritual.
Trabalhos muito diferentes entre si, realizados entre 1960 e 1970, aparecem descritos como performances, o que chama a atenção para as dificuldades de delimitar os contornos específicos dessa modalidade de arte. Por exemplo, em contexto anglo-saxão, Gilbert & George (Gilbert Proesch, 1943, e George Passmore, 1942) conferem novo caráter às performances utilizando-se do conceito de escultura viva e da fotografia que pretende rivalizar com a pintura. Uma ênfase maior no aspecto ritualístico da performance é o objetivo das intervenções do grupo de Viena, o Actionismus, que reúne Rudolf Schwarzkogler (1941-1969), Günther Brüs (1938), Herman Nitsch (1938) e outros. Um diálogo mais decidido entre performance e a body art pode ser observado em trabalhos de Bruce Nauman (1941), Schwarzkogler e Vito Acconci (1940). As performances de Acconci são emblemáticas dessa junção: em Trappings (1971), por exemplo, o artista leva horas vestindo o seu pênis com roupas de bonecas e conversando com ele. Em Seedbed (1970), masturba-se ininterruptamente.
No Brasil, Flávio de Carvalho (1899-1973), foi um pioneiro nas performances a partir de meados dos anos de 1950 (por exemplo a relatada no livro Experiência nº 2). O Grupo Rex, criado em São Paulo por Wesley Duke Lee (1931-2010), Nelson Leirner (1932), Carlos Fajardo (1941), José Resende (1945), Frederico Nasser (1945), entre outros, realiza uma série de happenings, por exemplo, o concebido por Wesley Duke Lee, em 1963 no João Sebastião Bar (alguns críticos apontam parentescos entre o Grupo Rex e o movimento Fluxus). A produção de Hélio Oiticica (1937-1980) dos anos de 1960 - por exemplo os Parangolé - guardam relação com a performance, por sua ênfase na execução e no "comportamento-corpo", como define o artista. Nos anos 1970, chama a atenção as propostas de Hudinilson Jr. (1957). Na década seguinte, devemos mencionar as Eletro performances, espetáculos multimídia concebidos por Guto Lacaz (1948).
Atualizado em 20/06/2011
Instalação
O termo instalação é incorporado ao vocabulário das artes visuais na década de 1960,
designando assemblage ou ambiente construído em espaços de galerias e museus. As
dificuldades de definir os contornos específicos de uma instalação datam de seu início e
talvez permaneçam até hoje. Quais os limites que permitem distinguir com clareza a arte
ambiental, a assemblage, certos trabalhos minimalistas e a instalações? As ambigüidades
que apresentam desde a origem não podem ser esquecidas, tampouco devem afastar o
esforço de pensar as particularidades dessa modalidade de produção artística que lança a
obra no espaço, com o auxílio de materiais muito variados, na tentativa de construir um
certo ambiente ou cena, cujo movimento é dado pela relação entre objetos, construções, o
ponto de vista e o corpo do observador. Para a apreensão da obra é preciso percorrê-la,
passar entre suas dobras e aberturas, ou simplesmente caminhar pelas veredas e trilhas que
ela constrói por meio da disposição das peças, cores e objetos.
Anúncios iniciais do que é designado como instalação podem ser localizados nas obras Merz,
Merz, 1919, de Kurt Schwitters (1887 - 1948), e em duas obras que Marcel Duchamp (1887
- 1968) realiza para as exposições surrealistas de 1938 e 1942, em Nova York. Na primeira,
ele cobre o teto da sala com sacos de carvão, incorporando uma dimensão do espaço - o teto
- normalmente descartada pelos trabalhos de arte (1.200 sacos de carvão). Na segunda, ele
fecha uma sala com cordas, definindo, com sua intervenção, um ambiente particular Milhas
de Barbantes. Em 1926, Piet Mondrian (1872 - 1944) projeta o Salão de Madame B, em
Dresden, executado apenas em 1970, após a sua morte. Ao revestir o cômodo inteiro com
suas cores características, o artista explora a relação da obra com o espaço, inserindo o
espectador no interior do trabalho, o que é preocupação central das instalações posteriores.
No programa minimalista é possível localizar também um prenúncio do que viria a ser
nomeado como instalação. As esculturas saem dos pedestais e ganham o solo, ocupando,
vez por outra, todo o espaço da galeria. Os objetos dispostos no espaço, na relação que
estabelecem entre si e o observador, constroem novas áreas espaciais, evidenciando
aspectos arquitetônicos. Por exemplo, nas placas retangulares que Carl Andre (1935)
organiza no chão da galeria Steel Magnesium Plain, 1969, na fileira de tijolos que corta o
espaço, Lever, 1966, ou nas pedras que, ao ar livre, compõem o Stone Field Sculpure, 1977.
As obras de Robert Morris (1931) caminham em direção semelhante: a escultura fixa-se no
espaço real do mundo. Só que agora a ênfase é dada mais fortemente à percepção, pensada
como experiência ou atividade que ajuda a produzir a realidade descoberta. Isso é testado,
seja nos módulos hexagonais e em "L", de fiberglass, arranjados segundo posições
invertidas, que o artista produz entre 1965 e 1967, seja no "tapete"' feito de restos de
materiais díspares, como asfalto, alumínio, chumbo, feltro, cobre, sobras de barbantes etc.,
de 1968. Dan Flavin (1933 - 1996), combina lâmpadas fluorescentes com base no tamanhos,
formato, cor e intensidade de luz, criando ambiências arquitetônicas particulares.
Ainda no interior do programa minimalista, é possível lembrar os labirintos de alumínio que
Sol LeWitt (1928 - 2007) constrói no interior da galeria, Series A, de 1967, e os blocos
criados com encaixe de peças de aço pintado, que Robert Smithson (1938 - 1973) dispõe
em fileiras horizontais, em Alogon # 2 e Installation, ambas de 1966. Se alguns trabalhos
são nomeados expressamente pelos artistas e/ou críticos como instalações, outros, ainda que
Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais
são nomeados expressamente pelos artistas e/ou críticos como instalações, outros, ainda que
não recebam o rótulo, podem ser aproximados do gênero. É possível pensar, por exemplo,
nas cenas construídas por George Segal (1924 - 2000), suas esculturas de gesso que
integram cenários específicos e configuram espécies de mise-en-scène, paradoxalmente,
realistas e abstratas como A Família, 1963 ou O Metrô, 1968. No interior da arte povera,
alguns trabalhos se aproximam da idéia de instalação, por exemplo, os iglus de Mario Merz
(1925), Giap Iglo, 1968, e Double Igloo, 1979.
Nas décadas de 1980 e 1990, a voga da instalação leva ao uso e abuso desse gênero de arte
em todo o mundo, o que torna impossível a tarefa de mapear a produção recente. Da nova
leva de artistas que investe na produção de instalações, é possível destacar a obra da
norte-americana Jessica Stockholder (1959) pelas soluções originais. Suas
instalações tematizam de algum modo a própria idéia de construção, lembram "canteiros de
obras" ou "ambientes em reforma". Os andaimes, fiações soltas, tijolos, cavaletes de
madeira etc. estão à mostra, recusando a idéia de finalização, e as cores vibrantes que
tomam a cena permitem recuperar a pintura e a ideia de acabamento.
Um olhar sobre a produção brasileira coloca o observador, mais uma vez, diante das
ambigüidades que acompanham a designação de instalação. Artistas de distintas
procedências experimentam o gênero, mais ou menos declaradamente. Podem ser
destacados, nos anos de 1960, alguns trabalhos de Lygia Pape (1927-2004) - o Ovo e o
Divisor, por exemplo -, além das teias, ninhos e penetráveis realizados por Hélio Oiticica
(1937-1980). Ensaiam ainda instalações, José Resende (1945), trabalho sem título, 1982,
com borracha, tubo e compressor de ar; Tunga (1952), Lagarte III, 1989; Mira Schendel
(1919-1988), com Ondas Paradas de Probabilidade, na 10ª Bienal Internacional de São
Pauo, em 1969 e Nuno Ramos (1960, com 111, 1992. Pode-sel mencionar ainda os nomes
de Cildo Meireles (1948), Carlos Fajardo (1941) e Antonio Manuel (1947).
designando assemblage ou ambiente construído em espaços de galerias e museus. As
dificuldades de definir os contornos específicos de uma instalação datam de seu início e
talvez permaneçam até hoje. Quais os limites que permitem distinguir com clareza a arte
ambiental, a assemblage, certos trabalhos minimalistas e a instalações? As ambigüidades
que apresentam desde a origem não podem ser esquecidas, tampouco devem afastar o
esforço de pensar as particularidades dessa modalidade de produção artística que lança a
obra no espaço, com o auxílio de materiais muito variados, na tentativa de construir um
certo ambiente ou cena, cujo movimento é dado pela relação entre objetos, construções, o
ponto de vista e o corpo do observador. Para a apreensão da obra é preciso percorrê-la,
passar entre suas dobras e aberturas, ou simplesmente caminhar pelas veredas e trilhas que
ela constrói por meio da disposição das peças, cores e objetos.
Anúncios iniciais do que é designado como instalação podem ser localizados nas obras Merz,
Merz, 1919, de Kurt Schwitters (1887 - 1948), e em duas obras que Marcel Duchamp (1887
- 1968) realiza para as exposições surrealistas de 1938 e 1942, em Nova York. Na primeira,
ele cobre o teto da sala com sacos de carvão, incorporando uma dimensão do espaço - o teto
- normalmente descartada pelos trabalhos de arte (1.200 sacos de carvão). Na segunda, ele
fecha uma sala com cordas, definindo, com sua intervenção, um ambiente particular Milhas
de Barbantes. Em 1926, Piet Mondrian (1872 - 1944) projeta o Salão de Madame B, em
Dresden, executado apenas em 1970, após a sua morte. Ao revestir o cômodo inteiro com
suas cores características, o artista explora a relação da obra com o espaço, inserindo o
espectador no interior do trabalho, o que é preocupação central das instalações posteriores.
No programa minimalista é possível localizar também um prenúncio do que viria a ser
nomeado como instalação. As esculturas saem dos pedestais e ganham o solo, ocupando,
vez por outra, todo o espaço da galeria. Os objetos dispostos no espaço, na relação que
estabelecem entre si e o observador, constroem novas áreas espaciais, evidenciando
aspectos arquitetônicos. Por exemplo, nas placas retangulares que Carl Andre (1935)
organiza no chão da galeria Steel Magnesium Plain, 1969, na fileira de tijolos que corta o
espaço, Lever, 1966, ou nas pedras que, ao ar livre, compõem o Stone Field Sculpure, 1977.
As obras de Robert Morris (1931) caminham em direção semelhante: a escultura fixa-se no
espaço real do mundo. Só que agora a ênfase é dada mais fortemente à percepção, pensada
como experiência ou atividade que ajuda a produzir a realidade descoberta. Isso é testado,
seja nos módulos hexagonais e em "L", de fiberglass, arranjados segundo posições
invertidas, que o artista produz entre 1965 e 1967, seja no "tapete"' feito de restos de
materiais díspares, como asfalto, alumínio, chumbo, feltro, cobre, sobras de barbantes etc.,
de 1968. Dan Flavin (1933 - 1996), combina lâmpadas fluorescentes com base no tamanhos,
formato, cor e intensidade de luz, criando ambiências arquitetônicas particulares.
Ainda no interior do programa minimalista, é possível lembrar os labirintos de alumínio que
Sol LeWitt (1928 - 2007) constrói no interior da galeria, Series A, de 1967, e os blocos
criados com encaixe de peças de aço pintado, que Robert Smithson (1938 - 1973) dispõe
em fileiras horizontais, em Alogon # 2 e Installation, ambas de 1966. Se alguns trabalhos
são nomeados expressamente pelos artistas e/ou críticos como instalações, outros, ainda que
Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais
são nomeados expressamente pelos artistas e/ou críticos como instalações, outros, ainda que
não recebam o rótulo, podem ser aproximados do gênero. É possível pensar, por exemplo,
nas cenas construídas por George Segal (1924 - 2000), suas esculturas de gesso que
integram cenários específicos e configuram espécies de mise-en-scène, paradoxalmente,
realistas e abstratas como A Família, 1963 ou O Metrô, 1968. No interior da arte povera,
alguns trabalhos se aproximam da idéia de instalação, por exemplo, os iglus de Mario Merz
(1925), Giap Iglo, 1968, e Double Igloo, 1979.
Nas décadas de 1980 e 1990, a voga da instalação leva ao uso e abuso desse gênero de arte
em todo o mundo, o que torna impossível a tarefa de mapear a produção recente. Da nova
leva de artistas que investe na produção de instalações, é possível destacar a obra da
norte-americana Jessica Stockholder (1959) pelas soluções originais. Suas
instalações tematizam de algum modo a própria idéia de construção, lembram "canteiros de
obras" ou "ambientes em reforma". Os andaimes, fiações soltas, tijolos, cavaletes de
madeira etc. estão à mostra, recusando a idéia de finalização, e as cores vibrantes que
tomam a cena permitem recuperar a pintura e a ideia de acabamento.
Um olhar sobre a produção brasileira coloca o observador, mais uma vez, diante das
ambigüidades que acompanham a designação de instalação. Artistas de distintas
procedências experimentam o gênero, mais ou menos declaradamente. Podem ser
destacados, nos anos de 1960, alguns trabalhos de Lygia Pape (1927-2004) - o Ovo e o
Divisor, por exemplo -, além das teias, ninhos e penetráveis realizados por Hélio Oiticica
(1937-1980). Ensaiam ainda instalações, José Resende (1945), trabalho sem título, 1982,
com borracha, tubo e compressor de ar; Tunga (1952), Lagarte III, 1989; Mira Schendel
(1919-1988), com Ondas Paradas de Probabilidade, na 10ª Bienal Internacional de São
Pauo, em 1969 e Nuno Ramos (1960, com 111, 1992. Pode-sel mencionar ainda os nomes
de Cildo Meireles (1948), Carlos Fajardo (1941) e Antonio Manuel (1947).
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Património cultural
Património (português europeu) ou patrimônio (português brasileiro) cultural é o conjunto de todos os bens, materiais ou imateriais, que, pelo seu valor próprio, devem ser considerados de interesse relevante para a permanência e a identidade da cultura de um povo.[1][2]
O patrimônio é a nossa herança do passado, com que vivemos hoje, e que passamos às gerações vindouras.[3]
Do património cultural fazem parte bens imóveis tais como castelos, igrejas, casas, praças, conjuntos urbanos, e ainda locais dotados de expressivo valor para a história, a arqueologia, a paleontologia e a ciência em geral. Nos bens móveis incluem-se, por exemplo, pinturas, esculturas e artesanato. Nos bens imateriais considera-se a literatura, a música, o folclore, a linguagem e os costumes.[4]
Índice
[esconder]
1 A proteção do património cultural
1.1 No mundo
1.2 Na Europa
1.3 Portugal
1.3.1 História
1.3.2 Actualidade
1.3.3 Actualidade
2 Referências
3 Ver também
4 Ligações externas
[editar] A proteção do património cultural
As entidades que procedem à identificação e classificação de certos bens como relevantes para a cultura de um povo, de uma região ou mesmo de toda a humanidade, visam também a salvaguarda e a protecção desses bens, de forma a que cheguem devidamente preservados às gerações vindouras, e que possam ser objecto de estudo e fonte de experiências emocionais para todos aqueles que os visitem ou deles usufruam.
[editar] No mundo
Bandeira da UNESCO
Ver artigo principal: Património Mundial
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) promoveu em 1972 um tratado internacional denominado Convenção sobre a protecção do património mundial, cultural e natural visando promover a identificação, a protecção e a preservação do património cultural e natural de todo o mundo, considerado especialmente valioso para a humanidade. [5]
Como complemento desse tratado foi aprovada em 2003 uma nova convenção, desta vez especificamente sobre o património cultural imaterial.
[editar] Na Europa
130px
O Conselho da Europa, organização que engloba 46 países num total de 800 milhões de habitantes, considerando que o património constitui também um elemento de identidade e diferenciação dos povos europeus no contexto mundial, desenvolveu um programa de cooperação no domínio do património cultural e natural que visa essencialmente a definição de políticas e nomenclaturas comuns, bem como o desenvolvimento de redes de cooperação transnacionais, apoio técnico aos países membros e iniciativas de sensibilização dos valores e do património.[6]
[editar] Portugal
[editar] História
Citação
(...)«Hey por bem que daqui em diante nenhuma pessoa de qualquer estado, qualidade e condição que seja, desfaça ou destrua em todo, nem em parte, qualquer edifício que mostre ser daqueles tempos,[antigos] ainda que em parte esteja arruinado, e da mesma sorte as estátuas, mármores e cipos» (...)«lâminas ou chapas»(...)«medalhas ou moedas»
Decreto Régio de D. João V (1721)[7]
O sistema português de protecção do património remonta a D. João V quando este determinou, em alvará régio de Agosto de 1721, atribuir "à Academia Real da História Portuguesa Eclesiástica, e Secular a providência para se conservarem os monumentos antigos, que podem servir para ilustrar, e certificar a verdade da mesma história."[7]
[editar] Actualidade
A Constituição de 1976 determina no seu Artº 78 que "incumbe ao Estado, em colaboração com todos os agentes culturais promover a salvaguarda e a valorização do património cultural, tornando-o elemento vivificador da identidade cultural comum."
Compete ao IPPAR-Instituto Português do Património Arquitéctonico e ao IPA-Instituto Português de Arquelogia - atribuições que serão assumidas pelo IGESPAR-Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, no âmbito da nova lei orgânica do Ministério da Cultura - proceder à inventariação e classificação dos bens culturais portugueses.[8]
De acordo com a lei, os organismos competentes definem os critérios de selecção dos locais, quer numa óptica histórico-cultural, estético-social ou técnico-científica, quer ainda na perspectiva da integridade, autenticidade e exemplaridade do bem.
A evolução destes critérios ao longo dos anos leva a que, por exemplo, se incluam hoje em dia no património cultural obras de arquitectura modernista ou de arquitectura industria que antes não eram sequer consideradas.
A inventariação e classificação dos bens culturais leva a que sejam desencadeados mecanismos de protecção a esses mesmos bens, quer no que diz respeito à sua manutenção e conservação, quer à sua eventual alienação ou alteração.
A Constituição de 1946 contempla no seu texto a protecção do património dizendo no seu artigo 175: "As obras, monumentos e documentos de valor histórico e artístico, bem como os monumentos naturais, as paisagens e os locais dotados de particular beleza ficam sob a proteção do Poder Público." [9]
[editar] Actualidade
Móvel que guarda a Constituição de 1988-STF
A Constituição de 1988 estabelece no seu Artº 216 que "Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I - as formas de expressão; II - os modos de criar, fazer e viver; III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas; IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.[10]
Para além de signatário da Convenção sobre a protecção do património mundial, cultural e natural e da Convenção sobre o património cultural imaterial, a protecção dos bens culturais em território brasileiro está garantida pela Lei Federal nº 25, de 30 de Novembro de 1937[11] a qual define as regras do "tombamento" (inventariação) dos bens pertencentes ao "Patrimônio Histórico e Artístico Nacional", bem como a protecção a que esses bens ficam sujeitos no sentido da sua preservação e conservação.
No sentido do apoio ao património cultural é ainda "facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a fundo estadual de fomento à cultura até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, para o financiamento de programas e projetos culturais"(artº216-V-§6) [10]
O órgão nacional encarregado de promover a proteção patrimonial é o IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, criado em 1937 (tendo, ao longo da história, recebido outras denominações e sofrido diversas alterações em seu status administrativo), contando em sua origem com a participação direta do escritor Mário de Andrade [12].
Segundo estudo da Universidade Federal de Viçosa, 100% das edificações brasileiras de relevância histórica, principalmente igrejas e casarões, estão ameaçadas pelos cupins, carunchos, traças, brocas e outros insetos xilófagos. Segundo o professor e engenheiro florestal Norivaldo dos Anjos, "se não forem tomadas medidas urgentes e eficazes, o país perderá, no máximo em 50 anos, os acervos dos séculos 17, 18 e 19, que guardam a memória e atraem turismo" [13].
Referências
↑ Lei 13/85 do Patrimonio Cultural Português
↑ Lexicoteca-Moderna Enciclopédia Universal, Círculo de leitores, Lisboa, 1985
↑ Sobre o Património Mundial da Unesco
↑ Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco - FUNDARPE
↑ Convenção para a protecção do património mundial, cultural e natural
↑ Conselho da Europa- património
↑ a b Alvará Régio de D. João V
↑ Lei de bases do Património
↑ Constituição de 1946
↑ a b Constituição brasileira de 1988
↑ Decreto-Lei Federal nº 25, de 30.11.37
↑ Sítio da Fundação Getúlio Vargas
↑ WERNECK, Gustavo (14 de janeiro de 2010). Insetos ameaçam patrimônio. Caderno Gerais. Jornal Estado de Minas
[editar] Ver também
Patrimônio histórico
O patrimônio é a nossa herança do passado, com que vivemos hoje, e que passamos às gerações vindouras.[3]
Do património cultural fazem parte bens imóveis tais como castelos, igrejas, casas, praças, conjuntos urbanos, e ainda locais dotados de expressivo valor para a história, a arqueologia, a paleontologia e a ciência em geral. Nos bens móveis incluem-se, por exemplo, pinturas, esculturas e artesanato. Nos bens imateriais considera-se a literatura, a música, o folclore, a linguagem e os costumes.[4]
Índice
[esconder]
1 A proteção do património cultural
1.1 No mundo
1.2 Na Europa
1.3 Portugal
1.3.1 História
1.3.2 Actualidade
1.3.3 Actualidade
2 Referências
3 Ver também
4 Ligações externas
[editar] A proteção do património cultural
As entidades que procedem à identificação e classificação de certos bens como relevantes para a cultura de um povo, de uma região ou mesmo de toda a humanidade, visam também a salvaguarda e a protecção desses bens, de forma a que cheguem devidamente preservados às gerações vindouras, e que possam ser objecto de estudo e fonte de experiências emocionais para todos aqueles que os visitem ou deles usufruam.
[editar] No mundo
Bandeira da UNESCO
Ver artigo principal: Património Mundial
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) promoveu em 1972 um tratado internacional denominado Convenção sobre a protecção do património mundial, cultural e natural visando promover a identificação, a protecção e a preservação do património cultural e natural de todo o mundo, considerado especialmente valioso para a humanidade. [5]
Como complemento desse tratado foi aprovada em 2003 uma nova convenção, desta vez especificamente sobre o património cultural imaterial.
[editar] Na Europa
130px
O Conselho da Europa, organização que engloba 46 países num total de 800 milhões de habitantes, considerando que o património constitui também um elemento de identidade e diferenciação dos povos europeus no contexto mundial, desenvolveu um programa de cooperação no domínio do património cultural e natural que visa essencialmente a definição de políticas e nomenclaturas comuns, bem como o desenvolvimento de redes de cooperação transnacionais, apoio técnico aos países membros e iniciativas de sensibilização dos valores e do património.[6]
[editar] Portugal
[editar] História
Citação
(...)«Hey por bem que daqui em diante nenhuma pessoa de qualquer estado, qualidade e condição que seja, desfaça ou destrua em todo, nem em parte, qualquer edifício que mostre ser daqueles tempos,[antigos] ainda que em parte esteja arruinado, e da mesma sorte as estátuas, mármores e cipos» (...)«lâminas ou chapas»(...)«medalhas ou moedas»
Decreto Régio de D. João V (1721)[7]
O sistema português de protecção do património remonta a D. João V quando este determinou, em alvará régio de Agosto de 1721, atribuir "à Academia Real da História Portuguesa Eclesiástica, e Secular a providência para se conservarem os monumentos antigos, que podem servir para ilustrar, e certificar a verdade da mesma história."[7]
[editar] Actualidade
A Constituição de 1976 determina no seu Artº 78 que "incumbe ao Estado, em colaboração com todos os agentes culturais promover a salvaguarda e a valorização do património cultural, tornando-o elemento vivificador da identidade cultural comum."
Compete ao IPPAR-Instituto Português do Património Arquitéctonico e ao IPA-Instituto Português de Arquelogia - atribuições que serão assumidas pelo IGESPAR-Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, no âmbito da nova lei orgânica do Ministério da Cultura - proceder à inventariação e classificação dos bens culturais portugueses.[8]
De acordo com a lei, os organismos competentes definem os critérios de selecção dos locais, quer numa óptica histórico-cultural, estético-social ou técnico-científica, quer ainda na perspectiva da integridade, autenticidade e exemplaridade do bem.
A evolução destes critérios ao longo dos anos leva a que, por exemplo, se incluam hoje em dia no património cultural obras de arquitectura modernista ou de arquitectura industria que antes não eram sequer consideradas.
A inventariação e classificação dos bens culturais leva a que sejam desencadeados mecanismos de protecção a esses mesmos bens, quer no que diz respeito à sua manutenção e conservação, quer à sua eventual alienação ou alteração.
A Constituição de 1946 contempla no seu texto a protecção do património dizendo no seu artigo 175: "As obras, monumentos e documentos de valor histórico e artístico, bem como os monumentos naturais, as paisagens e os locais dotados de particular beleza ficam sob a proteção do Poder Público." [9]
[editar] Actualidade
Móvel que guarda a Constituição de 1988-STF
A Constituição de 1988 estabelece no seu Artº 216 que "Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I - as formas de expressão; II - os modos de criar, fazer e viver; III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas; IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.[10]
Para além de signatário da Convenção sobre a protecção do património mundial, cultural e natural e da Convenção sobre o património cultural imaterial, a protecção dos bens culturais em território brasileiro está garantida pela Lei Federal nº 25, de 30 de Novembro de 1937[11] a qual define as regras do "tombamento" (inventariação) dos bens pertencentes ao "Patrimônio Histórico e Artístico Nacional", bem como a protecção a que esses bens ficam sujeitos no sentido da sua preservação e conservação.
No sentido do apoio ao património cultural é ainda "facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a fundo estadual de fomento à cultura até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, para o financiamento de programas e projetos culturais"(artº216-V-§6) [10]
O órgão nacional encarregado de promover a proteção patrimonial é o IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, criado em 1937 (tendo, ao longo da história, recebido outras denominações e sofrido diversas alterações em seu status administrativo), contando em sua origem com a participação direta do escritor Mário de Andrade [12].
Segundo estudo da Universidade Federal de Viçosa, 100% das edificações brasileiras de relevância histórica, principalmente igrejas e casarões, estão ameaçadas pelos cupins, carunchos, traças, brocas e outros insetos xilófagos. Segundo o professor e engenheiro florestal Norivaldo dos Anjos, "se não forem tomadas medidas urgentes e eficazes, o país perderá, no máximo em 50 anos, os acervos dos séculos 17, 18 e 19, que guardam a memória e atraem turismo" [13].
Referências
↑ Lei 13/85 do Patrimonio Cultural Português
↑ Lexicoteca-Moderna Enciclopédia Universal, Círculo de leitores, Lisboa, 1985
↑ Sobre o Património Mundial da Unesco
↑ Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco - FUNDARPE
↑ Convenção para a protecção do património mundial, cultural e natural
↑ Conselho da Europa- património
↑ a b Alvará Régio de D. João V
↑ Lei de bases do Património
↑ Constituição de 1946
↑ a b Constituição brasileira de 1988
↑ Decreto-Lei Federal nº 25, de 30.11.37
↑ Sítio da Fundação Getúlio Vargas
↑ WERNECK, Gustavo (14 de janeiro de 2010). Insetos ameaçam patrimônio. Caderno Gerais. Jornal Estado de Minas
[editar] Ver também
Patrimônio histórico
As Sete maravilhas do Mundo
As sete maravilhas do mundo é uma lista famosa de majestosas obras artísticas e arquitetônicas. Há duas listas das sete maravilhas do mundo, uma é do mundo antigo e a outra é do mundo atual.
As sete maravilhas do mundo antigo
São obras erguidas durante a Antiguidade Clássica, atualmente a única que resiste parcialmente intactas são as Pirâmides de Gizé. A lista das sete maravilhas do mundo antigo:
Pirâmides de Gizé:
Construída há 5 mil anos a.C, levou 20 anos para ficar pronta e nesse período contou com a mão-de-obra de aproximadamente 100 mil homens. A pirâmide principal era o sepulcro do Faraó Quéops, já as duas menores eram para os faraós Quéfrem e Miquerinos.
Estátua de Zeus em Olímpia:Construída no século V a.C pelo fabuloso escultor Phidias. Era feita em ouro e marfim medindo de 12 a 15 metros de altura. Foi destruída num incêndio em Constantinopla – atual Istambul, na Turquia.
Jardins suspensos da Babilônia:
Construído no século VI a.C pelo Rei Nabucodonosor, com o intuito de conquistar sua esposa que sentia saudades de sua terra natal, lugar onde morava antes de se casar.
Templo de Ártemis em Éfeso:
Construído pelos habitantes de Éfeso, o templo foi reconstruído e aumentado diversas vezes. Em 262 d.C. foi destruído durante a invasão dos godos.
Mausoléu de Halicarnassus:
Construído por arquitetos gregos sobre os restos mortais do rei, marido e irmão da rainha Artemísia.
Colosso de Rhodes:
Uma grande estátua de bronze, em comemoração a vitória obtida pelos habitantes da cidade Rhodes sobre o exercito de Demétrio Poliorcetes.
Farol de Alexandria:
Construído em 280 a.C tinha aproximadamente 135 metros de altura e no topo havia uma estátua de Hélio, o deus do Sol.
As sete maravilhas do mundo antigo
São obras erguidas durante a Antiguidade Clássica, atualmente a única que resiste parcialmente intactas são as Pirâmides de Gizé. A lista das sete maravilhas do mundo antigo:
Pirâmides de Gizé:
Construída há 5 mil anos a.C, levou 20 anos para ficar pronta e nesse período contou com a mão-de-obra de aproximadamente 100 mil homens. A pirâmide principal era o sepulcro do Faraó Quéops, já as duas menores eram para os faraós Quéfrem e Miquerinos.
Estátua de Zeus em Olímpia:Construída no século V a.C pelo fabuloso escultor Phidias. Era feita em ouro e marfim medindo de 12 a 15 metros de altura. Foi destruída num incêndio em Constantinopla – atual Istambul, na Turquia.
Jardins suspensos da Babilônia:
Construído no século VI a.C pelo Rei Nabucodonosor, com o intuito de conquistar sua esposa que sentia saudades de sua terra natal, lugar onde morava antes de se casar.
Templo de Ártemis em Éfeso:
Construído pelos habitantes de Éfeso, o templo foi reconstruído e aumentado diversas vezes. Em 262 d.C. foi destruído durante a invasão dos godos.
Mausoléu de Halicarnassus:
Construído por arquitetos gregos sobre os restos mortais do rei, marido e irmão da rainha Artemísia.
Colosso de Rhodes:
Uma grande estátua de bronze, em comemoração a vitória obtida pelos habitantes da cidade Rhodes sobre o exercito de Demétrio Poliorcetes.
Farol de Alexandria:
Construído em 280 a.C tinha aproximadamente 135 metros de altura e no topo havia uma estátua de Hélio, o deus do Sol.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
ARTE PARA JOVENS
CUBISMO
Para desenvolver o seu trabalho Cubista você deve conhecer as origens e algumas características desse importante movimento artístico. Vamos lá.
O cubismo, uma das primeiras correntes artísticas das chamadas vanguardas históricas do século XX, manifesta-se na França entre os anos 1908 e 1910. Os pintores e escultores deste movimento afirmavam que na natureza é possível reduzir todas as coisas a formas geométricas perfeitas, mediante as quais elas podem ser representadas. Essa síntese da realidade é fruto de uma busca dos elementos mais fundamentais e primários das artes plásticas, de suas próprias raízes.
De fato, uma das características principais do cubismo é a revalorização das formas geométricas - triângulos, retângulos e cubos, além, é claro, da proposição da pintura e da escultura como formas de expressão. Quanto ao nome dado a esse novo movimento, ele não partiu dos próprios artistas, mas dos críticos de arte da época, totalmente desconcertados diante desse novo caminho de expressão artística.
Ao visitar as primeiras exposições e convencidos de que se tratava de uma arte experimental que nunca chegariam a entender, começaram a se referir às obras com o nome de cubos ou de raridades cúbicas. Essa nova corrente foi representada por dois grandes pintores e escultores: Pablo Picasso e Georges Braque, embora se possa dizer que foi o primeiro, com sua obra As Senhoritas de Avignon, que iniciou o cubismo propriamente dito.
Você poderá visitar a nossa Linha do Tempo e aprofundar os seus conhecimentos sobre o Cubismo, a biografia e algumas obras de arte dos principais artistas desse período.
Vamos iniciar seu projeto Cubista ? Para ajuda-lo nós do www.historiadaarte.com.br fizemos o nosso projeto. Então ... mãos à obra!
1 - Vamos começar com a escolha de um objeto. Procure um objeto real, que você possa observar todos os seus lados e detalhes. Lembre-se de que esse objeto será o tema principal do seu trabalho, então capriche na escolha. Nós utilizamos uma caixa de fósforos.
2 - Observe o objeto que você escolheu e desenhe, separadamente, quatro ou mais faces distintas desse objeto. Não esqueça dos detalhes e você poderá, inclusive, desenhar a parte interna do objeto O que vale é fragmenta-lo.
3- Em seguida, escolha o suporte onde você quer trabalhar, por exemplo, papel, cartolina, tela, computador, etc. Sobreponha as faces desenhadas anteriormente, criando uma imagem do objeto à maneira cubista, ou seja demonstrar o objeto tridimensional em um espaço bidimensional. Para finalizar o seu trabalho você poderá utilizar as cores sóbrias, como aquelas que os pintores cubistas utilizavam, ou então as cores que você mais gostar.
4- Se você quiser poderá transformar o seu trabalho de Cubismo Analítico para Cubismo Sintético acrescente colagens de letras, números ou outros materiais.
Como ficou? Você curtiu entender e produzir trabalhos ao estilo do Cubismo?
Encaminhe para nós o seu trabalho (em jpeg) ou faça-o aqui mesmo, para que possamos deixá-lo em exposição na nossa Galeria Virtual. Estamos aguardando!!!
Sobe
SURREALISMO
Desta vez você desenvolverá um trabalho Surrealista. Para isso, você deve conhecer as origens e algumas características desse movimento artístico. Vamos lá.
Surrealismo, movimento artístico e literário fundado pelo poeta e crítico francês André Breton. Em 1924, Breton publicou o Manifesto surrealista em Paris, tornando-se líder do grupo que tomou este nome. O surrealismo surgiu do movimento Dadá que refletia, tanto na arte quanto na literatura, o protesto niilista contra a cultura ocidental. Herdeiro do dadaísmo, o surrealismo enfatizava o papel do inconsciente na atividade criadora.
Os principais artistas surrealistas foram: Giorgio de Chirico; Marc Chagall; Paul Klee; Marcel Duchamp; Francis Picabia; Joan Miró; Yves Tanguy; René Magritte; Alberto Giacometti; Salvador Dalí; Diego Rivera e Leon Trotski.
Você poderá visitar a nossa Linha do Tempo e aprofundar os seus conhecimentos sobre o Surrealismo, a biografia e algumas obras de arte dos principais artistas desse movimento artístico.
Escolha o tipo de suporte e o material que você quer trabalhar. Nós do www.historiadaarte.com.br escolhemos um desenho que você usará em seu projeto surrealista. Lembramos que o surrealismo pode ser figurativo ou abstrato. Então ... imagine uma situação inusitada ou um sonho e mãos à obra!
1 - Analise o desenho proposto.
2 - Veja alguns resultados de outros adolescentes.
Sobe
Como ficou? Você curtiu compreender e produzir trabalhos Surrealistas?
Encaminhe para nós o seu trabalho (em jpeg) para que possamos deixa-lo em exposição na nossa Galeria Virtual. Estamos aguardando!!!
ANÁLISE ESTÉTICA VISUAL
Este é um trabalho de pesquisa visual que possibilita ampliar o entendimento sobre a biografia do artista, as principais características do movimento artístico e alguns itens da composição da obra, tais como:tema da pintura, técnica e materiais, simbolismos, perspectiva, luz, cores, linhas e etc.
Sobe
RELEITURA
Releitura é o fazer artístico. Rever qual é a sua atitude com relação à obra e qual a sua reação. É fazer Arte da Arte. É a transformação da crítica em uma atividade artística.
Observe estes exemplos de releitura:
ORIGINAL
RELEITURA
Barroco
Impressionismo
Casal Arnolfini, Van Eyck
Arte Gótica
"O grito", Munch, 1893. Galeria Nacional, Oslo
Expressionismo
"O Grito", autor desconhecido
Auto Retrato, Seurat
Impressionismo-Pontilhismo
Autor desconhecido
Sobe
Analise a obra ao lado e faça sua Releitura
Escreva no título a palavra releitura, coloque seu nome, idade e País e clique em "Send"
(depois, aguarde aparecer a mensagem "Successfully saved image" ao lado da palavra Title).
GALERIA DAS RELEITURAS
Informamos que os desenhos recebidos serão analisados e selecionados antes de fazerem parte de nossa Galeria.
Autoras: Simone R. Martins e Margaret H. Imbroisi www.historiadaarte.com.br©
Para desenvolver o seu trabalho Cubista você deve conhecer as origens e algumas características desse importante movimento artístico. Vamos lá.
O cubismo, uma das primeiras correntes artísticas das chamadas vanguardas históricas do século XX, manifesta-se na França entre os anos 1908 e 1910. Os pintores e escultores deste movimento afirmavam que na natureza é possível reduzir todas as coisas a formas geométricas perfeitas, mediante as quais elas podem ser representadas. Essa síntese da realidade é fruto de uma busca dos elementos mais fundamentais e primários das artes plásticas, de suas próprias raízes.
De fato, uma das características principais do cubismo é a revalorização das formas geométricas - triângulos, retângulos e cubos, além, é claro, da proposição da pintura e da escultura como formas de expressão. Quanto ao nome dado a esse novo movimento, ele não partiu dos próprios artistas, mas dos críticos de arte da época, totalmente desconcertados diante desse novo caminho de expressão artística.
Ao visitar as primeiras exposições e convencidos de que se tratava de uma arte experimental que nunca chegariam a entender, começaram a se referir às obras com o nome de cubos ou de raridades cúbicas. Essa nova corrente foi representada por dois grandes pintores e escultores: Pablo Picasso e Georges Braque, embora se possa dizer que foi o primeiro, com sua obra As Senhoritas de Avignon, que iniciou o cubismo propriamente dito.
Você poderá visitar a nossa Linha do Tempo e aprofundar os seus conhecimentos sobre o Cubismo, a biografia e algumas obras de arte dos principais artistas desse período.
Vamos iniciar seu projeto Cubista ? Para ajuda-lo nós do www.historiadaarte.com.br fizemos o nosso projeto. Então ... mãos à obra!
1 - Vamos começar com a escolha de um objeto. Procure um objeto real, que você possa observar todos os seus lados e detalhes. Lembre-se de que esse objeto será o tema principal do seu trabalho, então capriche na escolha. Nós utilizamos uma caixa de fósforos.
2 - Observe o objeto que você escolheu e desenhe, separadamente, quatro ou mais faces distintas desse objeto. Não esqueça dos detalhes e você poderá, inclusive, desenhar a parte interna do objeto O que vale é fragmenta-lo.
3- Em seguida, escolha o suporte onde você quer trabalhar, por exemplo, papel, cartolina, tela, computador, etc. Sobreponha as faces desenhadas anteriormente, criando uma imagem do objeto à maneira cubista, ou seja demonstrar o objeto tridimensional em um espaço bidimensional. Para finalizar o seu trabalho você poderá utilizar as cores sóbrias, como aquelas que os pintores cubistas utilizavam, ou então as cores que você mais gostar.
4- Se você quiser poderá transformar o seu trabalho de Cubismo Analítico para Cubismo Sintético acrescente colagens de letras, números ou outros materiais.
Como ficou? Você curtiu entender e produzir trabalhos ao estilo do Cubismo?
Encaminhe para nós o seu trabalho (em jpeg) ou faça-o aqui mesmo, para que possamos deixá-lo em exposição na nossa Galeria Virtual. Estamos aguardando!!!
Sobe
SURREALISMO
Desta vez você desenvolverá um trabalho Surrealista. Para isso, você deve conhecer as origens e algumas características desse movimento artístico. Vamos lá.
Surrealismo, movimento artístico e literário fundado pelo poeta e crítico francês André Breton. Em 1924, Breton publicou o Manifesto surrealista em Paris, tornando-se líder do grupo que tomou este nome. O surrealismo surgiu do movimento Dadá que refletia, tanto na arte quanto na literatura, o protesto niilista contra a cultura ocidental. Herdeiro do dadaísmo, o surrealismo enfatizava o papel do inconsciente na atividade criadora.
Os principais artistas surrealistas foram: Giorgio de Chirico; Marc Chagall; Paul Klee; Marcel Duchamp; Francis Picabia; Joan Miró; Yves Tanguy; René Magritte; Alberto Giacometti; Salvador Dalí; Diego Rivera e Leon Trotski.
Você poderá visitar a nossa Linha do Tempo e aprofundar os seus conhecimentos sobre o Surrealismo, a biografia e algumas obras de arte dos principais artistas desse movimento artístico.
Escolha o tipo de suporte e o material que você quer trabalhar. Nós do www.historiadaarte.com.br escolhemos um desenho que você usará em seu projeto surrealista. Lembramos que o surrealismo pode ser figurativo ou abstrato. Então ... imagine uma situação inusitada ou um sonho e mãos à obra!
1 - Analise o desenho proposto.
2 - Veja alguns resultados de outros adolescentes.
Sobe
Como ficou? Você curtiu compreender e produzir trabalhos Surrealistas?
Encaminhe para nós o seu trabalho (em jpeg) para que possamos deixa-lo em exposição na nossa Galeria Virtual. Estamos aguardando!!!
ANÁLISE ESTÉTICA VISUAL
Este é um trabalho de pesquisa visual que possibilita ampliar o entendimento sobre a biografia do artista, as principais características do movimento artístico e alguns itens da composição da obra, tais como:tema da pintura, técnica e materiais, simbolismos, perspectiva, luz, cores, linhas e etc.
Sobe
RELEITURA
Releitura é o fazer artístico. Rever qual é a sua atitude com relação à obra e qual a sua reação. É fazer Arte da Arte. É a transformação da crítica em uma atividade artística.
Observe estes exemplos de releitura:
ORIGINAL
RELEITURA
Barroco
Impressionismo
Casal Arnolfini, Van Eyck
Arte Gótica
"O grito", Munch, 1893. Galeria Nacional, Oslo
Expressionismo
"O Grito", autor desconhecido
Auto Retrato, Seurat
Impressionismo-Pontilhismo
Autor desconhecido
Sobe
Analise a obra ao lado e faça sua Releitura
Escreva no título a palavra releitura, coloque seu nome, idade e País e clique em "Send"
(depois, aguarde aparecer a mensagem "Successfully saved image" ao lado da palavra Title).
GALERIA DAS RELEITURAS
Informamos que os desenhos recebidos serão analisados e selecionados antes de fazerem parte de nossa Galeria.
Autoras: Simone R. Martins e Margaret H. Imbroisi www.historiadaarte.com.br©
HISTORIA DA ARTE
O que é Arte Primitiva?
Podemos encarar a arte primitiva como a "arte primeira" ou seja, aquela que representa as primeiras formas de manifestação artística da humanidade. Incluímos nesta classificação, tanto as primeiras obras de arte feitas pelo homem quanto as obras realizadas pelas comunidades que adotam o estilo de vida anteriores à civilização.
Quando começamos a tentar discutir qual arte é fruto de uma civilização ou de um povo primitivo, começamos a perceber que esta classificação pode esbarrar em uma série de preconceitos. As esculturas em bronze da Nigéria ou em pedra da América Central, com as quais os europeus se defrontaram no século XVI, não ficam atrás de suas similares contemporâneas.
Apesar de arqueólogos e historiadores não terem dúvidas em chamar de civilização os impérios africanos e americanos, autores dessas obras de arte, muitos críticos de arte ainda teimam em classificar essas obras como arte primitiva. A justificativa dessa classificação está na definição de arte primitiva como a arte dos povos não letrados.
Seguindo este parâmetro, chama-se de arte primitiva, tanto uma sofisticada escultura asteca em cristal quanto um cordão de dentes de capivara dos mais simples. Muitos historiadores da arte, quando usam este critério com seriedade, incluem nesta categoria os povos europeus que não conheciam a escrita, como os celtas ou os germanos.
A História da Arte, mesmo citando a importância de povos da África e Ásia, aborda principalmente a trajetória européia. Focaliza sua evolução a partir da arte grega e do amadurecimento dos ideais estéticos, da libertação da rigidez das oficinas ao final da idade média, suas crises com a revolução industrial até hoje com a sua ampla divulgação pelos meios de comunicação.
Os historiadores da arte definem como artistas verdadeiros, os indivíduos que tentam tornar sua obra única, inovadora, ou desconcertante; que olham criticamente a arte de seu tempo e, ao perceberem as deficiências, assumem conscientemente a proposta de superá-las. Curiosamente, só reconhecem a participação de artistas europeus ou que seguiram suas trilhas. Para estes historiadores, a arte primitiva não participa dessa evolução, se situando anterior ou paralela a ela. Alegam que o artista primitivo não teria propostas pessoais a expressar em sua arte, somente se preocupando em representar os valores de sua comunidade.
Essa tendência acaba menosprezando outras regiões com trajetórias complexas, como China, Índia, América Central e África Ocidental (só para citar algumas). Acabamos considerando vários tipos diferentes de arte: arte chinesa, arte árabe, arte egípcia, arte primitiva... Dessa forma, convencionou-se a chamar a arte européia como "A Arte", sendo tratada como objeto de folclore, qualquer manifestação artística que siga outros padrões.
Outra limitação está em pressupor que o "artista primitivo" estivesse preocupado apenas em representar os valores pré-estabelecidos de sua comunidade. Ao lado dessa preocupação, existe a necessidade, ainda que inconsciente, de exprimir suas próprias experiências. Na arte primitiva realmente existe uma relação íntima entre a arte e o cotidiano, mas não é apenas o dia a dia da comunidade que influencia na sua arte. Também a sociedade acaba sendo fortemente influenciada por suas manifestações artísticas.
Quem é o artista primitivo
Observando as motivações do artista, deixando um pouco de lado questões como raça, local ou época em que a obra foi realizada podemos encarar uma outra discussão: arte primitiva é arte? Essa dúvida se baseia na idéia de que o artista é um indivíduo que tem como principal objetivo se expressar através de sua obra e vencer os padrões artísticos de sua época através de algum tipo de inovação pessoal (as "questões" que falamos anteriormente).
O artista primitivo não demonstra ter nenhum destes dois objetivos principais. Sua obra segue os padrões estabelecidos por seu povo, não assumindo uma "questão" a ser resolvida, ainda que volta e meia alguma questão acabe por ser resolvida. Seu objetivo principal não é externar seu drama pessoal mas os valores de sua comunidade.
Por outro lado, como os utensílios, eram geralmente fabricados pelas próprias pessoas que os usariam, os objetos do dia-a-dia possuem um toque pessoal, principalmente os de uso pessoal. Prestando atenção nesses objetos, percebemos não apenas o padrão pré-estabelecido pela comunidade, como também a força criativa capaz de produzir peças de valor único.
Ainda que determinados indivíduos acabem se destacando como mais hábeis ou criativos em uma técnica ou outra, raramente encontramos a figura do especialista. A especialização do trabalho artístico é dividido com maior ou menor rigor, em "trabalho de homem" (entalhe em pedra, osso, madeira...) e "trabalho de mulher" (cerâmica, tecelagem, cestaria...). Dessa forma, todos os indivíduos acabam sendo artistas, mais ou menos talentosos, sendo reconhecidas as habilidades, não dos indivíduos, mas da comunidade. A fama pela qualidade do trabalho acaba sendo partilhada por toda a comunidade e não creditada a um indivíduo.
Uma das exceções mais freqüentes se dá nos caso da magia, onde desenhos ou esculturas devam possuir propriedades mágicas particulares. Nestes casos o trabalho deve ser realizado pelo pagé ("chamã", como preferem alguns) uma vez que a magia estará no ato de criar o objeto de arte e não no objeto em si.
Ainda que um ícone seja feito pelo melhor escultor da comunidade, suas propriedades só se manifestam através de ritual realizado pelo sacerdote após o término da obra. Esse tipo de mentalidade é mais facilmente entendido no caso de desenhos no chão ou paredes de rocha. Ainda que esses desenhos, uma vez prontos sejam objeto de ligação com o sagrado, a magia se manifesta no momento em que estes são realizados, no riscar de traços na superfície.
Artesanato é arte?
Estamos acostumados a considerar como objeto de arte aquelas obras feitas por artistas dotados de algum tipo de talento único no mundo. O artista seria como o porta voz da sociedade, manifestando em sua obra drama vivido pela cultura em que está inserido. Quem adquire uma obra de arte, está adquirindo um pedaço de pensamento. Na nossa sociedade nos permitimos dispor de tempo considerável de nossa vida para apenas admirar obras de arte, nos deixando inspirar por elas.
Do outro lado temos o artesanato, que consideramos, a grosso modo, como aqueles objetos utilitários que encontramos em feirinhas ou brechós, ou ainda, que costumamos comprar para dar de lembrança quando voltamos de viajem. Acreditamos muitas vezes que seria ainda o produto do artesão, indivíduo que erroneamente é tido como simplório, dotado de poucos recursos e criatividade.
A obra de arte seria uma manifestação única de um momento singular da vida do artista, o artesanato seria um produto feito em série, seguindo um modelo pré determinado, apresentando poucas variações. Por outro lado, os artesãos costumam seguir uma "escola", ou seja, estão ligados em estilo e técnica a um "mestre" o qual seguem com muito poucas variações. Como acontece com a arte primitiva, o artista como indivíduo acaba sendo menos famoso que a comunidade (neste caso, a escola) a qual pertence.
Quando um mestre se torna conhecido e aceito pelos críticos de arte, deixa de ser chamado de "artesão" para ganhar o estatus de "artista popular". Ainda que em princípio pareça que o trabalho desses mestres mais famosos ainda seja artesanato, pode-se muitas vezes perceber que sua obra resolveu alguma "questão" artística, não se limitando a seguir o padrão de outros mestres.
Esta condição, não se prender aos padrões da escola na qual foi formado, não poderia ser aplicada sobre muitas pessoas consideradas como artistas? Geralmente costuma-se ser mais complacente com alguns campos da arte, chamando-se de artistas todos os pintores, escultores, compositores e etc. Ainda assim, o tempo acaba sendo um juiz menos piedoso e muitos artistas pouco criativos que hoje são aclamados acabam sendo esquecidos em favor de verdadeiros artistas (entre eles, alguns artesãos) que em sua época foram ignorados.
O valor da arte primitiva
Alguns teóricos gostam de classificar as artes como "maiores" ou "menores", conforme se relacionem com as limitações da técnica, do mercado ou do caráter utilitário. Por este critério, a maior das artes seria a poesia, podendo ser realizada apenas com palavras e gestos, não necessitando de material e técnica, livre do mercado e etc (pode-se discutir isso). A menor delas seria a fotografia, se tratando de uma elaboração tecnológica com pouco espaço a inspiração pessoal e etc (pode-se discutir isso também).
Seguindo esta mentalidade, no fundo do poço encontramos o artesanato, considerado como feito apenas para o mercado, segundo regras pré-estabelecidas (quantos artistas consagrados não agem desta forma?). O artesanato, é acusado de visar utilidades práticas, fato inadmissível numa obra de arte verdadeira.
Em peças como jarros, cadeiras, porta-copos ou ímãs de geladeira, sabemos claramente para que foram feitas. Outros objetos tem sua utilidade menos explícita, podendo ser considerados um mero adorno, mas isso já basta para ser considerado como possuidor de alguma utilidade prática.
Usar esse critério para diferenciarmos o artesanato da arte acaba se mostrando problemático. Mesmo as obras de arte mais conhecidas e representativas, acabam apresentando algum tipo de utilidade. Muitas vezes essa utilidade é semelhante aquela atribuída ao artesanato ou a arte primitiva.
Tanto os objetos de arte clássica como os de arte renascentistas foram realizados para serem objeto de adoração ou para favorecerem politicamente quem encomendou. Ainda que também fossem manifestações bastante pessoais, foram financiados por pessoas que visavam uma utilidade prática.
A arte ainda hoje se mostra "útil". Os organizadores de exposições escolhem os artistas visando atrair grande público, ganhando para si prestígio e poder político. Obras são negociadas em leilões a altos preços, sendo investimento seguro e uma boa forma de burlar o imposto de renda (nada de citar nomes desta ou aquela fundação). Para nós, meros mortais, algumas obras podem ser úteis para demostrar "requinte e bom gosto" diante de determinado círculo social ou ainda esconder buracos e manchas nas paredes.
O artista primitivo, por sua vez, não vê sentido na divisão entre arte e artesanato. Todo objeto que realiza tem sua utilidade, mesmo que invisível aos nossos olhos. Poderíamos portanto dizer que tudo o que ele faz é artesanato. Por outro lado, esses objetos utilitários são o principal meio pelo qual as sociedades primitivas manifestam seus valores, seus temores e sua história.
Se olharmos com cuidado a forma como os "primitivos" encaram a sua arte, veremos o quanto a sua arte é livre. Seus utensílios poderiam muito bem não conter nenhum tipo de intervenção artística e se manteriam eficientes da mesma forma. Ainda assim, esses artistas-artesãos, passam muito mais tempo confeccionando seus utensílios do que realmente seria necessário caso não fossem adornados. Homens e mulheres chegam a passar mais tempo confeccionando determinados artefatos do que os utilizando. Talvez por estarem mais próximos da natureza, sintam mais necessidade de expressar sua humanidade.
Através de seus ritos, sua música, seus adornos, ou ainda, qualquer atividade que não esteja ligada a atender suas necessidades mais práticas, o ser humano se reconhece como pessoa. Através da arte que chamamos de primitiva, aqueles que chamamos de primitivos se identificam como povo, caçadores, homem ou mulher, adolescente ou criança, membro de uma comunidade... É através da arte que o homem primitivo trava contato com a sua própria identidade.
4 comentários. | Comente
Outras notícias »»
Eles sabem o que fazem
Para jovens, internet é tão importante quanto comer
Nova classe média tem mais jovens e empregos formais
Woodstock cristão
Loucura
Compartilhe
Envie por email
Imprimir
Serviços Culturais e Religiosos
Serviços Sociais
Colunistas
Dom Orani Tempesta
A Preparação para o Natal
Frei Betto
Brasil e Irã: Um passo atrás
Frei Betto
Carnaval espiritual
Agenda
Lançamento do livro "A Bíblia: um diário de leitura" de Luiz Paul...
Curso gratuito de capacitação de mulheres empreendedoras do Rio d...
Seminário "Os Desafios da Cultura Digital" - 11 de Outubro...
Enquetes
Você acha que a população brasileira está realmente indignada com a corrupção generalizada no Brasil ?
Não . Os indignados são apenas uma parte da população: Pessoas bem informadas e inconformadas com a roubalheira que se instaurou no Brasil
Sim. Ninguem , incluindo os mais ignorantes, aguenta mais tanta corrupção. Todos tem mais acesso as informações e assim, compreendem melhor como funciona o Estado brasileiro, com seus impostos escorchantes e o mau uso das verbas públicas ;
Não . A maior parte da população brasileira é alienada politicamente e não tem ideia do que está realmente acontecendo ;
Não tenho opinião formada . Está tudo muito confuso ainda
Ver resultado
Outras enquetes
Amaivos 2008 - Todos os direitos reservados.
Assine 0800 703 3000
SAC
Bate-papo
E-mail
Notícias
Esporte
Entretenimento
Estilo
Shopping
Podemos encarar a arte primitiva como a "arte primeira" ou seja, aquela que representa as primeiras formas de manifestação artística da humanidade. Incluímos nesta classificação, tanto as primeiras obras de arte feitas pelo homem quanto as obras realizadas pelas comunidades que adotam o estilo de vida anteriores à civilização.
Quando começamos a tentar discutir qual arte é fruto de uma civilização ou de um povo primitivo, começamos a perceber que esta classificação pode esbarrar em uma série de preconceitos. As esculturas em bronze da Nigéria ou em pedra da América Central, com as quais os europeus se defrontaram no século XVI, não ficam atrás de suas similares contemporâneas.
Apesar de arqueólogos e historiadores não terem dúvidas em chamar de civilização os impérios africanos e americanos, autores dessas obras de arte, muitos críticos de arte ainda teimam em classificar essas obras como arte primitiva. A justificativa dessa classificação está na definição de arte primitiva como a arte dos povos não letrados.
Seguindo este parâmetro, chama-se de arte primitiva, tanto uma sofisticada escultura asteca em cristal quanto um cordão de dentes de capivara dos mais simples. Muitos historiadores da arte, quando usam este critério com seriedade, incluem nesta categoria os povos europeus que não conheciam a escrita, como os celtas ou os germanos.
A História da Arte, mesmo citando a importância de povos da África e Ásia, aborda principalmente a trajetória européia. Focaliza sua evolução a partir da arte grega e do amadurecimento dos ideais estéticos, da libertação da rigidez das oficinas ao final da idade média, suas crises com a revolução industrial até hoje com a sua ampla divulgação pelos meios de comunicação.
Os historiadores da arte definem como artistas verdadeiros, os indivíduos que tentam tornar sua obra única, inovadora, ou desconcertante; que olham criticamente a arte de seu tempo e, ao perceberem as deficiências, assumem conscientemente a proposta de superá-las. Curiosamente, só reconhecem a participação de artistas europeus ou que seguiram suas trilhas. Para estes historiadores, a arte primitiva não participa dessa evolução, se situando anterior ou paralela a ela. Alegam que o artista primitivo não teria propostas pessoais a expressar em sua arte, somente se preocupando em representar os valores de sua comunidade.
Essa tendência acaba menosprezando outras regiões com trajetórias complexas, como China, Índia, América Central e África Ocidental (só para citar algumas). Acabamos considerando vários tipos diferentes de arte: arte chinesa, arte árabe, arte egípcia, arte primitiva... Dessa forma, convencionou-se a chamar a arte européia como "A Arte", sendo tratada como objeto de folclore, qualquer manifestação artística que siga outros padrões.
Outra limitação está em pressupor que o "artista primitivo" estivesse preocupado apenas em representar os valores pré-estabelecidos de sua comunidade. Ao lado dessa preocupação, existe a necessidade, ainda que inconsciente, de exprimir suas próprias experiências. Na arte primitiva realmente existe uma relação íntima entre a arte e o cotidiano, mas não é apenas o dia a dia da comunidade que influencia na sua arte. Também a sociedade acaba sendo fortemente influenciada por suas manifestações artísticas.
Quem é o artista primitivo
Observando as motivações do artista, deixando um pouco de lado questões como raça, local ou época em que a obra foi realizada podemos encarar uma outra discussão: arte primitiva é arte? Essa dúvida se baseia na idéia de que o artista é um indivíduo que tem como principal objetivo se expressar através de sua obra e vencer os padrões artísticos de sua época através de algum tipo de inovação pessoal (as "questões" que falamos anteriormente).
O artista primitivo não demonstra ter nenhum destes dois objetivos principais. Sua obra segue os padrões estabelecidos por seu povo, não assumindo uma "questão" a ser resolvida, ainda que volta e meia alguma questão acabe por ser resolvida. Seu objetivo principal não é externar seu drama pessoal mas os valores de sua comunidade.
Por outro lado, como os utensílios, eram geralmente fabricados pelas próprias pessoas que os usariam, os objetos do dia-a-dia possuem um toque pessoal, principalmente os de uso pessoal. Prestando atenção nesses objetos, percebemos não apenas o padrão pré-estabelecido pela comunidade, como também a força criativa capaz de produzir peças de valor único.
Ainda que determinados indivíduos acabem se destacando como mais hábeis ou criativos em uma técnica ou outra, raramente encontramos a figura do especialista. A especialização do trabalho artístico é dividido com maior ou menor rigor, em "trabalho de homem" (entalhe em pedra, osso, madeira...) e "trabalho de mulher" (cerâmica, tecelagem, cestaria...). Dessa forma, todos os indivíduos acabam sendo artistas, mais ou menos talentosos, sendo reconhecidas as habilidades, não dos indivíduos, mas da comunidade. A fama pela qualidade do trabalho acaba sendo partilhada por toda a comunidade e não creditada a um indivíduo.
Uma das exceções mais freqüentes se dá nos caso da magia, onde desenhos ou esculturas devam possuir propriedades mágicas particulares. Nestes casos o trabalho deve ser realizado pelo pagé ("chamã", como preferem alguns) uma vez que a magia estará no ato de criar o objeto de arte e não no objeto em si.
Ainda que um ícone seja feito pelo melhor escultor da comunidade, suas propriedades só se manifestam através de ritual realizado pelo sacerdote após o término da obra. Esse tipo de mentalidade é mais facilmente entendido no caso de desenhos no chão ou paredes de rocha. Ainda que esses desenhos, uma vez prontos sejam objeto de ligação com o sagrado, a magia se manifesta no momento em que estes são realizados, no riscar de traços na superfície.
Artesanato é arte?
Estamos acostumados a considerar como objeto de arte aquelas obras feitas por artistas dotados de algum tipo de talento único no mundo. O artista seria como o porta voz da sociedade, manifestando em sua obra drama vivido pela cultura em que está inserido. Quem adquire uma obra de arte, está adquirindo um pedaço de pensamento. Na nossa sociedade nos permitimos dispor de tempo considerável de nossa vida para apenas admirar obras de arte, nos deixando inspirar por elas.
Do outro lado temos o artesanato, que consideramos, a grosso modo, como aqueles objetos utilitários que encontramos em feirinhas ou brechós, ou ainda, que costumamos comprar para dar de lembrança quando voltamos de viajem. Acreditamos muitas vezes que seria ainda o produto do artesão, indivíduo que erroneamente é tido como simplório, dotado de poucos recursos e criatividade.
A obra de arte seria uma manifestação única de um momento singular da vida do artista, o artesanato seria um produto feito em série, seguindo um modelo pré determinado, apresentando poucas variações. Por outro lado, os artesãos costumam seguir uma "escola", ou seja, estão ligados em estilo e técnica a um "mestre" o qual seguem com muito poucas variações. Como acontece com a arte primitiva, o artista como indivíduo acaba sendo menos famoso que a comunidade (neste caso, a escola) a qual pertence.
Quando um mestre se torna conhecido e aceito pelos críticos de arte, deixa de ser chamado de "artesão" para ganhar o estatus de "artista popular". Ainda que em princípio pareça que o trabalho desses mestres mais famosos ainda seja artesanato, pode-se muitas vezes perceber que sua obra resolveu alguma "questão" artística, não se limitando a seguir o padrão de outros mestres.
Esta condição, não se prender aos padrões da escola na qual foi formado, não poderia ser aplicada sobre muitas pessoas consideradas como artistas? Geralmente costuma-se ser mais complacente com alguns campos da arte, chamando-se de artistas todos os pintores, escultores, compositores e etc. Ainda assim, o tempo acaba sendo um juiz menos piedoso e muitos artistas pouco criativos que hoje são aclamados acabam sendo esquecidos em favor de verdadeiros artistas (entre eles, alguns artesãos) que em sua época foram ignorados.
O valor da arte primitiva
Alguns teóricos gostam de classificar as artes como "maiores" ou "menores", conforme se relacionem com as limitações da técnica, do mercado ou do caráter utilitário. Por este critério, a maior das artes seria a poesia, podendo ser realizada apenas com palavras e gestos, não necessitando de material e técnica, livre do mercado e etc (pode-se discutir isso). A menor delas seria a fotografia, se tratando de uma elaboração tecnológica com pouco espaço a inspiração pessoal e etc (pode-se discutir isso também).
Seguindo esta mentalidade, no fundo do poço encontramos o artesanato, considerado como feito apenas para o mercado, segundo regras pré-estabelecidas (quantos artistas consagrados não agem desta forma?). O artesanato, é acusado de visar utilidades práticas, fato inadmissível numa obra de arte verdadeira.
Em peças como jarros, cadeiras, porta-copos ou ímãs de geladeira, sabemos claramente para que foram feitas. Outros objetos tem sua utilidade menos explícita, podendo ser considerados um mero adorno, mas isso já basta para ser considerado como possuidor de alguma utilidade prática.
Usar esse critério para diferenciarmos o artesanato da arte acaba se mostrando problemático. Mesmo as obras de arte mais conhecidas e representativas, acabam apresentando algum tipo de utilidade. Muitas vezes essa utilidade é semelhante aquela atribuída ao artesanato ou a arte primitiva.
Tanto os objetos de arte clássica como os de arte renascentistas foram realizados para serem objeto de adoração ou para favorecerem politicamente quem encomendou. Ainda que também fossem manifestações bastante pessoais, foram financiados por pessoas que visavam uma utilidade prática.
A arte ainda hoje se mostra "útil". Os organizadores de exposições escolhem os artistas visando atrair grande público, ganhando para si prestígio e poder político. Obras são negociadas em leilões a altos preços, sendo investimento seguro e uma boa forma de burlar o imposto de renda (nada de citar nomes desta ou aquela fundação). Para nós, meros mortais, algumas obras podem ser úteis para demostrar "requinte e bom gosto" diante de determinado círculo social ou ainda esconder buracos e manchas nas paredes.
O artista primitivo, por sua vez, não vê sentido na divisão entre arte e artesanato. Todo objeto que realiza tem sua utilidade, mesmo que invisível aos nossos olhos. Poderíamos portanto dizer que tudo o que ele faz é artesanato. Por outro lado, esses objetos utilitários são o principal meio pelo qual as sociedades primitivas manifestam seus valores, seus temores e sua história.
Se olharmos com cuidado a forma como os "primitivos" encaram a sua arte, veremos o quanto a sua arte é livre. Seus utensílios poderiam muito bem não conter nenhum tipo de intervenção artística e se manteriam eficientes da mesma forma. Ainda assim, esses artistas-artesãos, passam muito mais tempo confeccionando seus utensílios do que realmente seria necessário caso não fossem adornados. Homens e mulheres chegam a passar mais tempo confeccionando determinados artefatos do que os utilizando. Talvez por estarem mais próximos da natureza, sintam mais necessidade de expressar sua humanidade.
Através de seus ritos, sua música, seus adornos, ou ainda, qualquer atividade que não esteja ligada a atender suas necessidades mais práticas, o ser humano se reconhece como pessoa. Através da arte que chamamos de primitiva, aqueles que chamamos de primitivos se identificam como povo, caçadores, homem ou mulher, adolescente ou criança, membro de uma comunidade... É através da arte que o homem primitivo trava contato com a sua própria identidade.
4 comentários. | Comente
Outras notícias »»
Eles sabem o que fazem
Para jovens, internet é tão importante quanto comer
Nova classe média tem mais jovens e empregos formais
Woodstock cristão
Loucura
Compartilhe
Envie por email
Imprimir
Serviços Culturais e Religiosos
Serviços Sociais
Colunistas
Dom Orani Tempesta
A Preparação para o Natal
Frei Betto
Brasil e Irã: Um passo atrás
Frei Betto
Carnaval espiritual
Agenda
Lançamento do livro "A Bíblia: um diário de leitura" de Luiz Paul...
Curso gratuito de capacitação de mulheres empreendedoras do Rio d...
Seminário "Os Desafios da Cultura Digital" - 11 de Outubro...
Enquetes
Você acha que a população brasileira está realmente indignada com a corrupção generalizada no Brasil ?
Não . Os indignados são apenas uma parte da população: Pessoas bem informadas e inconformadas com a roubalheira que se instaurou no Brasil
Sim. Ninguem , incluindo os mais ignorantes, aguenta mais tanta corrupção. Todos tem mais acesso as informações e assim, compreendem melhor como funciona o Estado brasileiro, com seus impostos escorchantes e o mau uso das verbas públicas ;
Não . A maior parte da população brasileira é alienada politicamente e não tem ideia do que está realmente acontecendo ;
Não tenho opinião formada . Está tudo muito confuso ainda
Ver resultado
Outras enquetes
Amaivos 2008 - Todos os direitos reservados.
Assine 0800 703 3000
SAC
Bate-papo
Notícias
Esporte
Entretenimento
Estilo
Shopping
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rodrigo_de_Haro
Rodrigo de Haro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Rodrigo de Haro (Paris, 1939) é um poeta, intelectual, pensador, mosaicista e artista multifacetado brasileiro.
É filho do grande pintor clássico Martinho de Haro. Rodrigo nasceu em Paris e veio em 1939 para o Brasil. É membro da Academia Catarinense de Letras e, entre muitas obras plásticas que brotam de sua criatividade, um de seus trabalhos mais vistosos orna as paredes e a entrada da reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina. Outro é um quadro localizado na Igreja de Santa Catarina de Alexandria, em homenagem a Santa Catarina de Alexandria, padroeira de Florianópolis.
[editar] Ligações externas
Devoção e mágica na arte de Rodrigo de Haro
Capela Ecumênica Santa Catarina de Alexandria em Florianópolis
Precedido por
Lídio Martinho Calado
ACL - cadeira 35
Sucedido por
—
[Expandir]
v • e
Patronos e membros da Academia Catarinense de Letras
Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
Categorias: Poetas do Brasil
Membros da Academia Catarinense de Letras
Ceramistas do Brasil
Entrar / criar conta
Artigo
Discussão
Ler
Editar
Ver histórico
Página principal
Conteúdo destacado
Eventos atuais
Esplanada
Página aleatória
Portais
Informar um erro
Colaboração
Boas-vindas
Ajuda
Página de testes
Portal comunitário
Mudanças recentes
Estaleiro
Criar página
Páginas novas
Contato
Donativos
Imprimir/exportar
Ferramentas
Esta página foi modificada pela última vez à(s) 01h20min de 13 de abril de 2011.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição - Partilha nos Mesmos Termos 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Consulte as condições de uso para mais detalhes.
Política de privacidade
Sobre a Wikipédia
Avisos gerais
Versão móvel
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Rodrigo de Haro (Paris, 1939) é um poeta, intelectual, pensador, mosaicista e artista multifacetado brasileiro.
É filho do grande pintor clássico Martinho de Haro. Rodrigo nasceu em Paris e veio em 1939 para o Brasil. É membro da Academia Catarinense de Letras e, entre muitas obras plásticas que brotam de sua criatividade, um de seus trabalhos mais vistosos orna as paredes e a entrada da reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina. Outro é um quadro localizado na Igreja de Santa Catarina de Alexandria, em homenagem a Santa Catarina de Alexandria, padroeira de Florianópolis.
[editar] Ligações externas
Devoção e mágica na arte de Rodrigo de Haro
Capela Ecumênica Santa Catarina de Alexandria em Florianópolis
Precedido por
Lídio Martinho Calado
ACL - cadeira 35
Sucedido por
—
[Expandir]
v • e
Patronos e membros da Academia Catarinense de Letras
Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
Categorias: Poetas do Brasil
Membros da Academia Catarinense de Letras
Ceramistas do Brasil
Entrar / criar conta
Artigo
Discussão
Ler
Editar
Ver histórico
Página principal
Conteúdo destacado
Eventos atuais
Esplanada
Página aleatória
Portais
Informar um erro
Colaboração
Boas-vindas
Ajuda
Página de testes
Portal comunitário
Mudanças recentes
Estaleiro
Criar página
Páginas novas
Contato
Donativos
Imprimir/exportar
Ferramentas
Esta página foi modificada pela última vez à(s) 01h20min de 13 de abril de 2011.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição - Partilha nos Mesmos Termos 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Consulte as condições de uso para mais detalhes.
Política de privacidade
Sobre a Wikipédia
Avisos gerais
Versão móvel
http://www.terroirgourmet.com/2011/07/artista-plastica-tereza-martorano-expoe.html
Home
Gourmandises
Vinhos
Bebidas
Receitas
Tours
Cruzeiros
Cultura
Consumo
TG Blog
Mail
25.7.11
Artista plástica Tereza Martorano expõe na Villa Francioni
Publicado por Terroir Gourmet | Comente!
Enviar por e-mail Compartilhar no Facebook BlogThis! Compartilhar no Twitter
Está em cartaz na Galeria de Arte da Villa Francioni em São Joaquim, a exposição Poemas que a Terra Escreve de Tereza Martorano. A exposição retrata uma íntima convivência da artista com a natureza e a observação de seus ciclos – presta uma homenagem às árvores, paixão antiga da artista, que vive rodeada por elas em sua casa-ateliê de São Joaquim, região serrana de Santa Catarina.
Poemas que a Terra Escreve apresenta 20 telas e sete esculturas em aço escovado - suporte inédito no trabalho de Tereza, que é referência na pintura naïf brasileira. Nesta mostra a artista também mostra pela primeira vez sua coleção de folhas.
O visitante também poderá conferir o catálogo da exposição. O livro tem 40 páginas e contém textos do escritor Fabio Brügemann, da crítica de arte Lygia Helena Roussenq Neves, da curadora Vanessa Schultz e da própria artista, além de imagens das obras, da artista e de seu ateliê e jardim.
As esculturas marcam uma nova etapa na carreira da artista, que planeja levar sua arte para as ruas em painéis e obras no espaço público. Nas telas, trabalha com colagem, acrílico com pastel e acrílico sobre tela.
A mostra foi apresentada pela primeira vez em novembro de 2010 em Florianópolis, Santa Catarina.
Sobre a artista
Nome de referência na pintura naïf brasileira, Tereza Martorano nasceu em São Joaquim, cidade da serra de Santa Catarina, onde vive e trabalha rodeada pelas árvores nativas, flores e animais silvestres da região. Esta paisagem bucólica repleta de montanhas e planícies, o clima ameno da serra, as araucárias e outras árvores nativas, servem de inspiração para sua obra, cuja temática central retrata os costumes, as tradições, a cultura e o modo de vida do povo serrano – muito diverso do “país tropical” que estamos acostumados a ver. A artista iniciou sua carreira em 1974 e, desde então, participa de importantes mostras coletivas como a Bienal da Arte Naïf, organizada pelo SESC de São Paulo. Realizou inúmeras exposições individuais como a recente “Entre as cores e o ar”, exposição que itinerou por São Joaquim, Florianópolis, Porto Alegre, Blumenau e Joinville. Suas obras integram o acervo de instituições culturais como o Museu de Arte de Santa Catarina, Museu de Pintura Primitiva da Cidade de Assis, Museu de Arte de Joinville, Museu de Arte de São Joaquim, Dronninglund Kunstcenter na Dinamarca, além de coleções públicas e privadas na Alemanha, Argentina, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Itália e Suíça, e em vários estados brasileiros. Foi premiada com referência especial na III Mostra de Pintura Popular na cidade de Bauru, SP; Menção honrosa na Mostra Nacional de Arte Ingênua e Primitiva na cidade de Piracicaba, SP; Diploma de Mérito no I Salão Chapecoense de Artes Plásticas e ganhou a Homenagem Cassi – doze artistas brasileiros / Arte Naïf. Possui verbetes nas seguintes publicações: Pintura Primitiva Naïf, de José Nazareno Mimessi, Artes Plásticas Brasil, de Júlio Louzada e Bienal Naïfs do Brasil, publicado pelo SESC e Indicador Catarinense de Artes Plásticas, de Harry Laus.
Para referência
Arte Naïf (Arte ingênua, Arte primitiva) caracteriza-se pela ausência das técnicas usuais de representação (uso científico da perspectiva, formas convencionais de composição e de utilização das cores) e pela visão ingênua do mundo. As cores brilhantes e alegres - fora dos padrões usuais -, a simplificação dos elementos decorativos, o gosto pela descrição minuciosa, a visão idealizada da natureza e a presença de elementos do universo onírico são alguns dos traços considerados típicos dessa modalidade artística.
Fonte: Itaú Cultural – http://www.itaucultural.org.br
Serviço
Poemas que a Terra Escreve – Árvores de Tereza Martorano
Exposição de Pinturas e Esculturas
Período: Até 31 de agosto de 2011
Local: Villa Francioni – São Joaquim SC
Endereço: Rod SC 438, KM 70
http://www.villafrancioni.com.br
(49) 32331918
Fonte: Assessoria de Imprensa
Acompanhe os canais do portal Terroir Gourmet através dos links:
•Twitter:www.twitter.com/terroirgourmet
•Facebook: www.facebook.com/pages/Terroir-Gourmet/160840137305399
•Google+: https://plus.google.com/105369024270332101907/posts
•YouTube:www.youtube.com/user/TerroirGourmet
•Picasa Web:www.picasaweb.google.com/105369024270332101907
Publicações Relacionadas
Empório Santa Maria apresenta progr...
Moët apresenta Moët The Gift
Região de Languedoc-Roussillon apre...
Tasca d’Almerita é eleita a "Viníco...
Grupo La Pastina e Fasano fecham pa...
Música no MuBE – Novembro 2011
Categorias: CULTURA, VINHOS
0 comentários:
Postar um comentário
Postagem mais recente Postagem mais antiga Início
Mais Lidas da Semana
Varekai – Cirque du Soleil
Criado e dirigido por Dominic Champagne TEMPORADA BRASILEIRA Apresentado por American Express® Membership Cards, com patrocínio exclusiv...
Campeã nacional do concurso de gastronomia LG Life Tastes Good Championship é de São Paulo
Mariana Amaral Cerqueira Pires, de 21 anos, ganha concurso com a ajuda de namorado e irá para Paris com direito a workshop no Le Cordon Ble...
Kykah Doces lança guirlanda de brigadeiros banhados em pó de ouro além de elegantes caixas de doces gourmet
Os doceiros Kykah e Kenzzo, da Kykah Doces Artesanais, lançam para o Natal novidades surpreendentes e desenvolvidas especialmente para a da...
La Recoleta Parrilla é inaugurada em São Paulo com os mais nobres cortes argentinos em casarão do início do século
O conceito da casa é o de winery steak house, sendo que a seleção de vinhos faz jus ao nome. Outro destaque são as opções de tamanhos difer...
Esquinica conquista Campinas com sua gastronomia ibérica
Nova casa da Rede Vitória Hotéis surpreendeu o público com delícias gastronômicas criativas Com ambiente descontraído, moderno e uma priv...
Terroir Gourmet
terroirgourmet
terroirgourmet @sacomunicacao Música no MuBE – Novembro 2011: http://t.co/sOrpZ3Ez32 minutes ago · reply · retweet · favorite
terroirgourmet @mubevirtual Música no MuBE – Novembro 2011: http://t.co/sOrpZ3Ez32 minutes ago · reply · retweet · favorite
terroirgourmet Música no MuBE – Novembro 2011: http://t.co/sOrpZ3Ez33 minutes ago · reply · retweet · favorite
terroirgourmet @XComunicacao Celebrity Cruises apresenta cruzeiros especiais com imersão de vinhos pela Europa: http://t.co/zBAvr6xm35 minutes ago · reply · retweet · favorite
terroirgourmet @celebrityvzla Celebrity Cruises apresenta cruzeiros especiais com imersão de vinhos pela Europa: http://t.co/zBAvr6xm35 minutes ago · reply · retweet · favorite
Join the conversation
Início
Tecnologia do Blogger.
Terroir Gourmet © 2010 Design by New WP Themes | Bloggerized by Lasantha - Premiumbloggertemplates.com
Top Web Hosting | lasik eye surgery | accountant website design
Gourmandises
Vinhos
Bebidas
Receitas
Tours
Cruzeiros
Cultura
Consumo
TG Blog
25.7.11
Artista plástica Tereza Martorano expõe na Villa Francioni
Publicado por Terroir Gourmet | Comente!
Enviar por e-mail Compartilhar no Facebook BlogThis! Compartilhar no Twitter
Está em cartaz na Galeria de Arte da Villa Francioni em São Joaquim, a exposição Poemas que a Terra Escreve de Tereza Martorano. A exposição retrata uma íntima convivência da artista com a natureza e a observação de seus ciclos – presta uma homenagem às árvores, paixão antiga da artista, que vive rodeada por elas em sua casa-ateliê de São Joaquim, região serrana de Santa Catarina.
Poemas que a Terra Escreve apresenta 20 telas e sete esculturas em aço escovado - suporte inédito no trabalho de Tereza, que é referência na pintura naïf brasileira. Nesta mostra a artista também mostra pela primeira vez sua coleção de folhas.
O visitante também poderá conferir o catálogo da exposição. O livro tem 40 páginas e contém textos do escritor Fabio Brügemann, da crítica de arte Lygia Helena Roussenq Neves, da curadora Vanessa Schultz e da própria artista, além de imagens das obras, da artista e de seu ateliê e jardim.
As esculturas marcam uma nova etapa na carreira da artista, que planeja levar sua arte para as ruas em painéis e obras no espaço público. Nas telas, trabalha com colagem, acrílico com pastel e acrílico sobre tela.
A mostra foi apresentada pela primeira vez em novembro de 2010 em Florianópolis, Santa Catarina.
Sobre a artista
Nome de referência na pintura naïf brasileira, Tereza Martorano nasceu em São Joaquim, cidade da serra de Santa Catarina, onde vive e trabalha rodeada pelas árvores nativas, flores e animais silvestres da região. Esta paisagem bucólica repleta de montanhas e planícies, o clima ameno da serra, as araucárias e outras árvores nativas, servem de inspiração para sua obra, cuja temática central retrata os costumes, as tradições, a cultura e o modo de vida do povo serrano – muito diverso do “país tropical” que estamos acostumados a ver. A artista iniciou sua carreira em 1974 e, desde então, participa de importantes mostras coletivas como a Bienal da Arte Naïf, organizada pelo SESC de São Paulo. Realizou inúmeras exposições individuais como a recente “Entre as cores e o ar”, exposição que itinerou por São Joaquim, Florianópolis, Porto Alegre, Blumenau e Joinville. Suas obras integram o acervo de instituições culturais como o Museu de Arte de Santa Catarina, Museu de Pintura Primitiva da Cidade de Assis, Museu de Arte de Joinville, Museu de Arte de São Joaquim, Dronninglund Kunstcenter na Dinamarca, além de coleções públicas e privadas na Alemanha, Argentina, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Itália e Suíça, e em vários estados brasileiros. Foi premiada com referência especial na III Mostra de Pintura Popular na cidade de Bauru, SP; Menção honrosa na Mostra Nacional de Arte Ingênua e Primitiva na cidade de Piracicaba, SP; Diploma de Mérito no I Salão Chapecoense de Artes Plásticas e ganhou a Homenagem Cassi – doze artistas brasileiros / Arte Naïf. Possui verbetes nas seguintes publicações: Pintura Primitiva Naïf, de José Nazareno Mimessi, Artes Plásticas Brasil, de Júlio Louzada e Bienal Naïfs do Brasil, publicado pelo SESC e Indicador Catarinense de Artes Plásticas, de Harry Laus.
Para referência
Arte Naïf (Arte ingênua, Arte primitiva) caracteriza-se pela ausência das técnicas usuais de representação (uso científico da perspectiva, formas convencionais de composição e de utilização das cores) e pela visão ingênua do mundo. As cores brilhantes e alegres - fora dos padrões usuais -, a simplificação dos elementos decorativos, o gosto pela descrição minuciosa, a visão idealizada da natureza e a presença de elementos do universo onírico são alguns dos traços considerados típicos dessa modalidade artística.
Fonte: Itaú Cultural – http://www.itaucultural.org.br
Serviço
Poemas que a Terra Escreve – Árvores de Tereza Martorano
Exposição de Pinturas e Esculturas
Período: Até 31 de agosto de 2011
Local: Villa Francioni – São Joaquim SC
Endereço: Rod SC 438, KM 70
http://www.villafrancioni.com.br
(49) 32331918
Fonte: Assessoria de Imprensa
Acompanhe os canais do portal Terroir Gourmet através dos links:
•Twitter:www.twitter.com/terroirgourmet
•Facebook: www.facebook.com/pages/Terroir-Gourmet/160840137305399
•Google+: https://plus.google.com/105369024270332101907/posts
•YouTube:www.youtube.com/user/TerroirGourmet
•Picasa Web:www.picasaweb.google.com/105369024270332101907
Publicações Relacionadas
Empório Santa Maria apresenta progr...
Moët apresenta Moët The Gift
Região de Languedoc-Roussillon apre...
Tasca d’Almerita é eleita a "Viníco...
Grupo La Pastina e Fasano fecham pa...
Música no MuBE – Novembro 2011
Categorias: CULTURA, VINHOS
0 comentários:
Postar um comentário
Postagem mais recente Postagem mais antiga Início
Mais Lidas da Semana
Varekai – Cirque du Soleil
Criado e dirigido por Dominic Champagne TEMPORADA BRASILEIRA Apresentado por American Express® Membership Cards, com patrocínio exclusiv...
Campeã nacional do concurso de gastronomia LG Life Tastes Good Championship é de São Paulo
Mariana Amaral Cerqueira Pires, de 21 anos, ganha concurso com a ajuda de namorado e irá para Paris com direito a workshop no Le Cordon Ble...
Kykah Doces lança guirlanda de brigadeiros banhados em pó de ouro além de elegantes caixas de doces gourmet
Os doceiros Kykah e Kenzzo, da Kykah Doces Artesanais, lançam para o Natal novidades surpreendentes e desenvolvidas especialmente para a da...
La Recoleta Parrilla é inaugurada em São Paulo com os mais nobres cortes argentinos em casarão do início do século
O conceito da casa é o de winery steak house, sendo que a seleção de vinhos faz jus ao nome. Outro destaque são as opções de tamanhos difer...
Esquinica conquista Campinas com sua gastronomia ibérica
Nova casa da Rede Vitória Hotéis surpreendeu o público com delícias gastronômicas criativas Com ambiente descontraído, moderno e uma priv...
Terroir Gourmet
terroirgourmet
terroirgourmet @sacomunicacao Música no MuBE – Novembro 2011: http://t.co/sOrpZ3Ez32 minutes ago · reply · retweet · favorite
terroirgourmet @mubevirtual Música no MuBE – Novembro 2011: http://t.co/sOrpZ3Ez32 minutes ago · reply · retweet · favorite
terroirgourmet Música no MuBE – Novembro 2011: http://t.co/sOrpZ3Ez33 minutes ago · reply · retweet · favorite
terroirgourmet @XComunicacao Celebrity Cruises apresenta cruzeiros especiais com imersão de vinhos pela Europa: http://t.co/zBAvr6xm35 minutes ago · reply · retweet · favorite
terroirgourmet @celebrityvzla Celebrity Cruises apresenta cruzeiros especiais com imersão de vinhos pela Europa: http://t.co/zBAvr6xm35 minutes ago · reply · retweet · favorite
Join the conversation
Início
Tecnologia do Blogger.
Terroir Gourmet © 2010 Design by New WP Themes | Bloggerized by Lasantha - Premiumbloggertemplates.com
Top Web Hosting | lasik eye surgery | accountant website design
Assinar:
Postagens (Atom)