segunda-feira, 28 de outubro de 2013

as tendencias

1. ENERGIA SOLAR DE GRANDE PORTE – Este ano, começam a sair do papel novas usinas de energia solar fotovoltaica. De um lado, a chamada da Aneel estimulou projetos de P&D da elétricas do setor, do outro o barateamento da tecnologia abrirá espaço para empresas contratarem esta energia no mercado livre para atingir metas de redução de emissões, principalmente em um ano quando deverá crescer a geração de energia pelas térmicas.
2. MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA – A partir da regulamentação da Aneel, residências e empresas podem instalar seus próprios sistemas de geração (solar, eólico, biodigestores etc) para gerar energia, cujo excedente pode ser vendido para as distribuidoras. Empresas estrangeiras já estão posicionadas para abocanhar a maior parte deste mercado. Grande potencial nas áreas rurais começarão a ser desenvolvidos.
3. NOVAS TECNOLOGIAS DE GESTÃO DE RESÍDUOS – Aqui incluem-se também logística reversa. Mais de 2 mil municípios terão que correr para acabar com lixões. Para isso acontecer, será necessário inovação nos contratos com empresas de limpeza pública, introdução de tecnologias de reciclagem para reduzir a quantidade de resíduos enviados para os aterros e monitoramento remoto do transporte dos resíduos, entre outras tecnologias.
4. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA – Apesar do barateamento das contas, as empresas e edifícios continuarão a apostar na maior eficiência. Em parte, o governo fará seu papel se implementar o Plano Nacional de Eficiência Energética. Novos meios de controlar remotamente o uso da energia em edifícios comerciais e residenciais serão facilitados pela instalação de relógios inteligentes, prevendo o Smart Grid Brasileiro.
5. COMPOSTAGEM E HORTAS URBANAS – Há um movimento silencioso nos grandes centros de hortas urbanas. Aliado atividades de compostagem e com a crise no sistema industrial de produção e alimento, esta tendência começa a firmar. Não se espera grandes avanços este ano, pois ainda é bastante experimental e os gestores públicos ainda não se atentaram para esta oportunidade. No entanto, restaurantes, praças de alimentação, lanchonetes, supermercados e condomínios já entendem que há oportunidades na compostagem de seus resíduos que inclui o plantio de alimentos.
6. CÓDIGO FLORESTAL – O debate continuará. Ninguém está satisfeito, muito menos os ambientalistas. Qual será o resultado? Não se sabe, vai depender do poder de mobilização dos grupos interessados.
7. MOBILIDADE URBANA – Haverá uma grande discussão teórica em torno desta questão, principalmente dominada pelos eixos urbanos RJ-SP. Prefeitos que tomaram posse em todo o país tem recebido esta missão. Vão procurar integrar diferentes modais de transporte (incluindo a bicicleta) aliados a Apps em aparelhos móveis que possa facilitar esta integração.
8. MERCADO DE CARBONO – Vai o não vai? As incertezas sobre as políticas na Europa, o ceticismo nos EUA e a insegurança das empresas, estão afetando este mercado que, aliado a mecanismo de desenvolvimento limpo, poderiam incentivar tecnologias menos emissões. Controverso por excelência – pois é visto como ‘permissão para poluir’ – este mercado é um indicador de quanto o setor produtivo e financeiro se interessa pelo aquecimento global.
9. SISTEMAS DE MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DE DESASTRES NATURAIS – Este ano serão reforçados no Brasil e no mundo sistemas mais eficazes para monitorar e avisar sobre desastres naturais e eventos climáticos radicais. São Paulo e Rio de Janeiro já vem trabalhando neste sentido, enquanto o governo federal tem reforçado as atividades de pesquisa nesta área, com apoio aos municípios.
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